Sondagem. PS, sem maioria, mantém três aliados à mão

06-11-2019
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O PS vencerá as eleições legislativas, mas não chegará à maioria absoluta. A sondagem Expresso/SIC, realizada pelo ISCTE e ICS, mostra que os socialistas perderam força desde o início de setembro, com menos quatro pontos (38%). E que o PSD recuperou cinco pontos desde esse último inquérito, de 23 para 28%. A diferença que separa agora os dois maiores partidos é de 10 pontos, que compara com os 19 pontos registados no início de setembro.

Olhando para os mandatos, os socialistas terão, no mínimo, mais 19 deputados do que os sociais-democratas (sendo que essa diferença pode atingir os 41 deputados, no cenário mais favorável para António Costa e menos favorável para Rui Rio). A vitória, mesmo assim, perspetiva-se clara: se tiver 38%, Costa ganha mais de cinco face há quatro anos e pelo menos 18 representantes face a esta legislatura. E fica na mesma casa que PSD e CDS, juntos, obtiveram nas últimas eleições — uma fasquia psicológica, digamos.

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FICHA TÉCNICA Sondagem cujo trabalho de campo decorreu entre os dias 23 e 29 de setembro de 2019. Foi coordenada por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais, da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa), e do ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), tendo o trabalho de campo sido realizado pela GfK Metris. O universo da sondagem é constituído pelos indivíduos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e capacidade eleitoral ativa residentes em Portugal continental. Os respondentes foram selecionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruza as variáveis sexo, idade (quatro grupos), instrução (três grupos), região (regiões NUTII) e habitat/dimensão dos agregados populacionais (cinco grupos). A partir de uma matriz inicial de região e habitat, foram selecionados aleatoriamente pontos de amostragem onde foram realizadas as entrevistas, de acordo com as quotas acima referidas. Foi realizada uma sobreamostragem dos eleitores residentes nos distritos de Lisboa e do Porto. Posteriormente, para fim de estimação dos resultados nacionais, procedeu-se a uma ponderação da amostra com o fim de restituir a esses eleitores o seu peso real enquanto proporção da população-alvo nacional. A informação foi recolhida através de entrevista direta e pessoal, na residência dos inquiridos, em sistema CAPI, e a intenção de voto recolhida recorrendo a simulação de voto em urna. Foram selecionados 127 pontos de amostragem, contactados 4052 lares elegíveis (com membros do agregado pertencentes ao universo) e obtidas 1330 entrevistas válidas (taxa de resposta de 33%). O trabalho de campo foi realizado por 58 entrevistadores, que receberam formação adequada às especificidades do estudo. Todos os resultados foram sujeitos a ponderação por pós-estratificação, de acordo com a frequência de prática religiosa dos cidadãos portugueses residentes no continente com 18 ou mais anos, a partir dos dados da vaga mais recente do Inquérito Social Europeu. A margem de erro máxima associada a uma amostra aleatória simples de 1330 inquiridos é de +/- 2,7%, com um nível de confiança de 95%.

O PS vencerá as eleições legislativas, mas não chegará à maioria absoluta. A sondagem Expresso/SIC, realizada pelo ISCTE e ICS, mostra que os socialistas perderam força desde o início de setembro, com menos quatro pontos (38%). E que o PSD recuperou cinco pontos desde esse último inquérito, de 23 para 28%. A diferença que separa agora os dois maiores partidos é de 10 pontos, que compara com os 19 pontos registados no início de setembro.

Olhando para os mandatos, os socialistas terão, no mínimo, mais 19 deputados do que os sociais-democratas (sendo que essa diferença pode atingir os 41 deputados, no cenário mais favorável para António Costa e menos favorável para Rui Rio). A vitória, mesmo assim, perspetiva-se clara: se tiver 38%, Costa ganha mais de cinco face há quatro anos e pelo menos 18 representantes face a esta legislatura. E fica na mesma casa que PSD e CDS, juntos, obtiveram nas últimas eleições — uma fasquia psicológica, digamos.

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