Costa janta com Von der Leyen na segunda-feira em Estrasburgo

13-12-2019
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António Costa começa a segunda-feira em Paris, num encontro com a diretora geral da UNESCO e uma homenagem a Cargaleiro. Mas é em Estrasburgo que vai jantar com a alemã Ursula von der Leyen, adianta fonte do Governo.

O motivo da viagem e do encontro é a presidência portuguesa da União Europeia que arranca dentro de um ano, e decorre durante o primeiro semestre de 2021. Mas há outros assuntos na atualidade política europeia que podem saltar para a ementa, como as negociações do próximo quadro financeiro plurianual (QFP) para 2021-27 - que estão bastante difíceis e extremadas entre Estados-membros - e a votação da equipa completa do executivo comunitário, marcada para quarta-feira.

No caso dos votos dos eurodeputados, a expectativa é que a Comissão passe com o apoio do Partido Popular Europeu (PPE), do Renovar Europa (liberais) e dos Socialistas e Democratas. O S&D, onde se senta o Partido Socialista de Costa, ainda não tomou a posição oficial, mas, ao Expresso, a líder do grupo, Iratxe Garcia, adiantou já que "o apoio das diferentes delegações nacionais ao novo colégio de comissários tem sido unânime".

Ao contrário do que aconteceu em julho, antes da votação de Ursula von der Leyen, António Costa não precisará de fazer apelo ao voto favorável dos socialistas, nem de exprimir o seu apoio ao programa da alemã, como tweetou na altura.

O primeiro-ministro terá assim tempo para falar das prioridades da presidência portuguesa da UE. Na segunda-feira, durante a tarde, tem já várias reuniões marcadas no Parlamento Europeu. Vai encontrar-se com os líderes das principais bancadas: Manfred Weber, do PPE, Iratxe García (do S&D) e Dacian Ciolos do Renovar Europa.

Com Portugal ao comando da presidência rotativa da UE, inicia-se também o novo QFP. António Costa começou por apoiar a proposta do Parlamento Europeu, que defende um orçamento para sete anos na ordem dos 1,3% da riqueza europeia. No entanto, face à distância entre esta proposta, a da Comissão Europeia (1,11% do Rendimento Nacional Bruto) e principalmente do que defendem países como a Holanda ou a Alemanha (apenas 1%), o primeiro-ministro português aponta agora para um valor de 1,16%. Uma espécie de meio termo entre a proposta da Comissão e o que defendem os eurodeputados.

Já na terça feira, António Costa será recebido pelo Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, e tem reunião marcada com o futuro comissário com a pasta do emprego, o luxemburguês Nicolas Schmit.

5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa

Será uma viagem dois em um. Antes de Estrasburgo, Costa viaja para Paris. O Programa conta "uma homenagem ao mestre Cargaleiro, com condecorações por parte do Governo português e da Câmara de Paris". Esta segunda-feira, será também inaugurado um novo mural na estação de metro recém renovada de Champs Élysées – Clémenceau.

Antes, o primeiro-ministro encontra-se com a diretora-geral da UNESCO, num dia em que a Conferência Geral da UNESCO confirmará a decisão do Conselho Executivo da organização, de proclamar o dia 5 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa.

António Costa começa a segunda-feira em Paris, num encontro com a diretora geral da UNESCO e uma homenagem a Cargaleiro. Mas é em Estrasburgo que vai jantar com a alemã Ursula von der Leyen, adianta fonte do Governo.

O motivo da viagem e do encontro é a presidência portuguesa da União Europeia que arranca dentro de um ano, e decorre durante o primeiro semestre de 2021. Mas há outros assuntos na atualidade política europeia que podem saltar para a ementa, como as negociações do próximo quadro financeiro plurianual (QFP) para 2021-27 - que estão bastante difíceis e extremadas entre Estados-membros - e a votação da equipa completa do executivo comunitário, marcada para quarta-feira.

No caso dos votos dos eurodeputados, a expectativa é que a Comissão passe com o apoio do Partido Popular Europeu (PPE), do Renovar Europa (liberais) e dos Socialistas e Democratas. O S&D, onde se senta o Partido Socialista de Costa, ainda não tomou a posição oficial, mas, ao Expresso, a líder do grupo, Iratxe Garcia, adiantou já que "o apoio das diferentes delegações nacionais ao novo colégio de comissários tem sido unânime".

Ao contrário do que aconteceu em julho, antes da votação de Ursula von der Leyen, António Costa não precisará de fazer apelo ao voto favorável dos socialistas, nem de exprimir o seu apoio ao programa da alemã, como tweetou na altura.

O primeiro-ministro terá assim tempo para falar das prioridades da presidência portuguesa da UE. Na segunda-feira, durante a tarde, tem já várias reuniões marcadas no Parlamento Europeu. Vai encontrar-se com os líderes das principais bancadas: Manfred Weber, do PPE, Iratxe García (do S&D) e Dacian Ciolos do Renovar Europa.

Com Portugal ao comando da presidência rotativa da UE, inicia-se também o novo QFP. António Costa começou por apoiar a proposta do Parlamento Europeu, que defende um orçamento para sete anos na ordem dos 1,3% da riqueza europeia. No entanto, face à distância entre esta proposta, a da Comissão Europeia (1,11% do Rendimento Nacional Bruto) e principalmente do que defendem países como a Holanda ou a Alemanha (apenas 1%), o primeiro-ministro português aponta agora para um valor de 1,16%. Uma espécie de meio termo entre a proposta da Comissão e o que defendem os eurodeputados.

Já na terça feira, António Costa será recebido pelo Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, e tem reunião marcada com o futuro comissário com a pasta do emprego, o luxemburguês Nicolas Schmit.

5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa

Será uma viagem dois em um. Antes de Estrasburgo, Costa viaja para Paris. O Programa conta "uma homenagem ao mestre Cargaleiro, com condecorações por parte do Governo português e da Câmara de Paris". Esta segunda-feira, será também inaugurado um novo mural na estação de metro recém renovada de Champs Élysées – Clémenceau.

Antes, o primeiro-ministro encontra-se com a diretora-geral da UNESCO, num dia em que a Conferência Geral da UNESCO confirmará a decisão do Conselho Executivo da organização, de proclamar o dia 5 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa.

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