Mota Pinto foi recordista da subida do salário mínimo. António Costa é medalha de prata

06-11-2019
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Foi uma longa travessia do deserto para o salário mínimo nacional. Apesar das muitas subidas desde o 25 de Abril de 1974, a verdade é que, descontando o impacto da inflação, foram precisos mais de 30 anos para superar o poder de compra que garantia em 1975.

Só em 2018, no primeiro Governo de António Costa, o salário mínimo ultrapassou o valor de 1975 (em termos reais, para levar em conta a evolução do poder de compra).

Os recordes podem ser medidos de várias formas. E, se nos centrarmos em todo o período de governação, António Costa é um dos recordistas do aumento do salário mínimo. Tanto na anterior legislatura, como na que está a arrancar.

A meta já anunciada de atingir os 750 euros mensais até 2023 significa que a remuneração mínima garantida vai aumentar 25% nesta legislatura. Descontando o impacto da inflação (e tendo em conta as previsões do Fundo Monetário Internacional para a evolução dos preços), o aumento vai chegar aos 18,5%.

Já se olharmos para a média anual, o campeão é outro. O lugar cimeiro do ranking pertence ao IV Governo Constitucional, liderado por Carlos Mota Pinto. Durou menos de um ano, mas, em 1979, o antigo primeiro-ministro elevou o salário mínimo quase 32% em termos nominais (para €37,4 por mês). A inflação comeu a maior fatia desse aumento, mas, mesmo assim, em termos reais, a subida chegou aos 8,2%.

Depois dele, em termos anuais, virá António Costa, se cumprir o que está prometido para esta legislatura, com aumentos reais anuais de 4,6%, um valor que fica acima dos 3,6% de crescimento médio real nos última legislatura.

As negociações que esta quarta-feira são formalmente abertas na concertação são para serem decididas com a máxima urgência. A nova ministra do trabalho quer fechar rapidamente este dossiê, não só para permitir que a proposta de Orçamento do Estado para 2020 já incorpore o novo valor como quer também avançar para outras negociações igualmente relevantes. Entre elas está o acordo mais global sobre os salários que, como o Expresso avançou há duas semanas, seguirá de perto o modelo implementado por António Guterres em 1996.

Foi uma longa travessia do deserto para o salário mínimo nacional. Apesar das muitas subidas desde o 25 de Abril de 1974, a verdade é que, descontando o impacto da inflação, foram precisos mais de 30 anos para superar o poder de compra que garantia em 1975.

Só em 2018, no primeiro Governo de António Costa, o salário mínimo ultrapassou o valor de 1975 (em termos reais, para levar em conta a evolução do poder de compra).

Os recordes podem ser medidos de várias formas. E, se nos centrarmos em todo o período de governação, António Costa é um dos recordistas do aumento do salário mínimo. Tanto na anterior legislatura, como na que está a arrancar.

A meta já anunciada de atingir os 750 euros mensais até 2023 significa que a remuneração mínima garantida vai aumentar 25% nesta legislatura. Descontando o impacto da inflação (e tendo em conta as previsões do Fundo Monetário Internacional para a evolução dos preços), o aumento vai chegar aos 18,5%.

Já se olharmos para a média anual, o campeão é outro. O lugar cimeiro do ranking pertence ao IV Governo Constitucional, liderado por Carlos Mota Pinto. Durou menos de um ano, mas, em 1979, o antigo primeiro-ministro elevou o salário mínimo quase 32% em termos nominais (para €37,4 por mês). A inflação comeu a maior fatia desse aumento, mas, mesmo assim, em termos reais, a subida chegou aos 8,2%.

Depois dele, em termos anuais, virá António Costa, se cumprir o que está prometido para esta legislatura, com aumentos reais anuais de 4,6%, um valor que fica acima dos 3,6% de crescimento médio real nos última legislatura.

As negociações que esta quarta-feira são formalmente abertas na concertação são para serem decididas com a máxima urgência. A nova ministra do trabalho quer fechar rapidamente este dossiê, não só para permitir que a proposta de Orçamento do Estado para 2020 já incorpore o novo valor como quer também avançar para outras negociações igualmente relevantes. Entre elas está o acordo mais global sobre os salários que, como o Expresso avançou há duas semanas, seguirá de perto o modelo implementado por António Guterres em 1996.

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