Um elogio a António Costa

05-05-2020
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Se as diferenças entre o actual primeiro-ministro, António Costa, e o anterior, Pedro Passos Coelho, eram mais do que evidentes, a intervenção de Costa no final do último Conselho Europeu torna tudo ainda mais evidente e é digna do maior dos elogios.

As palavras do primeiro-ministro, livres daquela bajulação tão querida ao anterior governo, limpa de culpa e sobretudo determinada, coloca o actual primeiro-ministro num patamar incomensuravelmente superior.

Sabe-se que países como a Alemanha, os Países Baixos, a Finlândia e a Áustria continuam empenhados em destruir o que resta do projecto europeu. Mas nesta conjuntura que estamos a viver, uma das mais difíceis da história da Europa, insistir na fomentação da desconfiança e da culpa, colocando entraves a ajudas tão necessitadas, é um exercício irresponsável e que será fatal para a própria UE.

Sem hesitação António Costa considerou a exigência do ministro das Finanças holandês para que Espanha seja investigada na sua capacidade orçamental para fazer face à pandemia como sendo "repugnante", lembrando também a pouca sorte com os ministros das finanças holandeses, não esquecendo a "mesquinhez recorrente" que é uma "ameaça ao futuro da UE".

António Costa merece ser louvado porque é sobretudo neste período tão difíceis que o país necessita de liderança. E Portugal está bem apetrechado de liderança.

Se as diferenças entre o actual primeiro-ministro, António Costa, e o anterior, Pedro Passos Coelho, eram mais do que evidentes, a intervenção de Costa no final do último Conselho Europeu torna tudo ainda mais evidente e é digna do maior dos elogios.

As palavras do primeiro-ministro, livres daquela bajulação tão querida ao anterior governo, limpa de culpa e sobretudo determinada, coloca o actual primeiro-ministro num patamar incomensuravelmente superior.

Sabe-se que países como a Alemanha, os Países Baixos, a Finlândia e a Áustria continuam empenhados em destruir o que resta do projecto europeu. Mas nesta conjuntura que estamos a viver, uma das mais difíceis da história da Europa, insistir na fomentação da desconfiança e da culpa, colocando entraves a ajudas tão necessitadas, é um exercício irresponsável e que será fatal para a própria UE.

Sem hesitação António Costa considerou a exigência do ministro das Finanças holandês para que Espanha seja investigada na sua capacidade orçamental para fazer face à pandemia como sendo "repugnante", lembrando também a pouca sorte com os ministros das finanças holandeses, não esquecendo a "mesquinhez recorrente" que é uma "ameaça ao futuro da UE".

António Costa merece ser louvado porque é sobretudo neste período tão difíceis que o país necessita de liderança. E Portugal está bem apetrechado de liderança.

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