Adeus, até ao meu regresso: Diário de uma astróloga – [30] – 18 de Julho de 2012

01-01-2020
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Ciclos astrológicos na vida das crianças

Os meus netos vêem
passar férias na nossa casa e estão quase a chegar. E que pode uma avó astróloga
fazer senão olhar para as cartas do céu respectivas e ver quais os ciclos astrológicos que estão agora activos  na vida deles? Estes
ciclos têm reflexo no seu comportamento. Vou ter o prazer de reconhecer cada
planeta, cada faceta astrológica. Vou também poder adequar as minhas respostas
às suas exigências psicológicas e assim consolidar a minha relação com eles.

Alguns destes
ciclos acontecem na vida de todos as crianças mais ou menos na mesma idade e é
sobre estes que vou falar. Tenho seis netos – o mais velho faz oito anos em
Agosto e a mais nova faz dois anos em Setembro, idades que compreendem as 3 influências
principais objecto desta reflexão.

Pais e avós, professores e baby-sitters prestem
atenção porque esta informação poderá ser-vos útil.

1. Retorno de Marte – por volta dos dois anos – A Isabel  vai estar nesta fase. Marte o planeta da afirmação,
da independência, da autonomia está de volta na sua posição natal. Representa o
primeiro reforço desta energia. É altura de grandes descobertas, de se sentirem
capazes de explorar o mundo um pouco mais longe dos pais e aprenderem a dizer
“não”. A dupla dose de Marte manifesta-se com birras mais frequentes porque em
termos emocionais Marte é o planeta da raiva e da irritação. Nos Estados Unidos
a frase “Terrrible two’s” – expressão
leiga para designar o retorno de Marte, já entrou na linguagem corrente e
talvez em Portugal se fale nos “Terríveis dois”.

Qual é a
resposta ideal de um adulto perante uma criança sob o retorno de Marte?

·      
Dar-lhe
autonomia – deixar ou encorajar a que se vista sozinha, encarregá-la de
pequenas tarefas caseiras, tipo ”vá buscar ou vá levar”.

·      
Deixá-la
explorar, afastar-se um pouco mais, deixá-la algumas fazer asneiras dentro dos
limites da segurança.

·      
Perceber
que as birras, mais ou menos fortes conforme o signo em que se encontra Marte,
vêm da frustração de querer mas ainda não poder. Esta época passa e o principal
é não deixar que um conflito permanente se instale. Por vezes será necessário
uma técnica de diversão para que o adulto não entre na guerra de vontades. Sim,
porque Marte era o deus da guerra.

·      
Com
cada “não”  gozar o privilégio de
assistir à formação de uma nova personalidade e, obviamente não ligar nenhuma
aos ditos “nãos”, pois como dizia a minha Mãe “criança não tem querer”.

  

2. Oposição de Júpiter – entre os cinco e seis
anos – Os gémeos, Alice e
Oliver, estão nesta fase muito positiva. Júpiter, planeta do optimismo, da
abundância faz um ângulo de 180⁰ com o Júpiter natal. A vida é fácil, a
primeira classe ainda não começou, a personalidade já está esboçada, têm uma
ideia do que gostam fazer e aqui vai disto…. Perdem a noção de limites, tornam-se
mais arrojados e, se outros aspectos da carta assim indicam, sobreavaliam as
suas capacidades.

A única
resposta possível para o adulto é estar vigilante para intervir quando os
limites da segurança estiverem prestes a ser ultrapassados, mas mesmo assim convém
ter água oxigenada e adesivos à mão. Não vale a pena dar lições de moral sobre
o excesso de optimismo, porque o próximo ciclo planetário se encarregará disso
mesmo.

  

3. Quadratura de Saturno – entre os sete e oito
anos – O Tomás e o Teddy
estão nesta fase. Saturno, o planeta da realidade, dos obstáculos, da
responsabilidade faz o primeiro ângulo significativo consigo próprio. Adeus às
facilidades de Júpiter, aqui está a energia oposta, Saturno. A escola não é só
uma brincadeira, há que fazer os trabalhos de casa, a vida torna-se mais difícil
e ainda por cima os dentes de leite caem. Deixam de ser “amorosos”, a noção de
que as coisas não duram para sempre começa a entrar nas suas cabecinhas e também
a noção de consequências: o que está feito, está feito, e é preciso encarar os
resultados. Nesta época ouve-se muito a frase “mas não é justo…” ou no caso dos
meus netos anglófilos “it is not fair…”. Pois
não, mas a vida é assim. 

Como adulto
ajude a criança a enfrentar a vida como ela é e ensine-lhes que o esforço é
premiado, que ter objectivos e conseguir cumpri-los é importante, quer seja
praticar 10 minutos de violino por dia (Teddy) ou acabar a cidade de Legos
(Tomás).

O Zach (6
anos), ao qual não se aplica nenhum destes ciclos,  porque Júpiter já passou da oposição e Saturno
ainda não entrou na quadratura,  temo que
se vá juntar ao grupo dos super confiantes  uma vez que tem o trânsito de  Júpiter em conjunção com o Sol natal.

Vou comprar
mais adesivos!

  

Luiza Azancot

astrocape@gmail.com

Ciclos astrológicos na vida das crianças

Os meus netos vêem
passar férias na nossa casa e estão quase a chegar. E que pode uma avó astróloga
fazer senão olhar para as cartas do céu respectivas e ver quais os ciclos astrológicos que estão agora activos  na vida deles? Estes
ciclos têm reflexo no seu comportamento. Vou ter o prazer de reconhecer cada
planeta, cada faceta astrológica. Vou também poder adequar as minhas respostas
às suas exigências psicológicas e assim consolidar a minha relação com eles.

Alguns destes
ciclos acontecem na vida de todos as crianças mais ou menos na mesma idade e é
sobre estes que vou falar. Tenho seis netos – o mais velho faz oito anos em
Agosto e a mais nova faz dois anos em Setembro, idades que compreendem as 3 influências
principais objecto desta reflexão.

Pais e avós, professores e baby-sitters prestem
atenção porque esta informação poderá ser-vos útil.

1. Retorno de Marte – por volta dos dois anos – A Isabel  vai estar nesta fase. Marte o planeta da afirmação,
da independência, da autonomia está de volta na sua posição natal. Representa o
primeiro reforço desta energia. É altura de grandes descobertas, de se sentirem
capazes de explorar o mundo um pouco mais longe dos pais e aprenderem a dizer
“não”. A dupla dose de Marte manifesta-se com birras mais frequentes porque em
termos emocionais Marte é o planeta da raiva e da irritação. Nos Estados Unidos
a frase “Terrrible two’s” – expressão
leiga para designar o retorno de Marte, já entrou na linguagem corrente e
talvez em Portugal se fale nos “Terríveis dois”.

Qual é a
resposta ideal de um adulto perante uma criança sob o retorno de Marte?

·      
Dar-lhe
autonomia – deixar ou encorajar a que se vista sozinha, encarregá-la de
pequenas tarefas caseiras, tipo ”vá buscar ou vá levar”.

·      
Deixá-la
explorar, afastar-se um pouco mais, deixá-la algumas fazer asneiras dentro dos
limites da segurança.

·      
Perceber
que as birras, mais ou menos fortes conforme o signo em que se encontra Marte,
vêm da frustração de querer mas ainda não poder. Esta época passa e o principal
é não deixar que um conflito permanente se instale. Por vezes será necessário
uma técnica de diversão para que o adulto não entre na guerra de vontades. Sim,
porque Marte era o deus da guerra.

·      
Com
cada “não”  gozar o privilégio de
assistir à formação de uma nova personalidade e, obviamente não ligar nenhuma
aos ditos “nãos”, pois como dizia a minha Mãe “criança não tem querer”.

  

2. Oposição de Júpiter – entre os cinco e seis
anos – Os gémeos, Alice e
Oliver, estão nesta fase muito positiva. Júpiter, planeta do optimismo, da
abundância faz um ângulo de 180⁰ com o Júpiter natal. A vida é fácil, a
primeira classe ainda não começou, a personalidade já está esboçada, têm uma
ideia do que gostam fazer e aqui vai disto…. Perdem a noção de limites, tornam-se
mais arrojados e, se outros aspectos da carta assim indicam, sobreavaliam as
suas capacidades.

A única
resposta possível para o adulto é estar vigilante para intervir quando os
limites da segurança estiverem prestes a ser ultrapassados, mas mesmo assim convém
ter água oxigenada e adesivos à mão. Não vale a pena dar lições de moral sobre
o excesso de optimismo, porque o próximo ciclo planetário se encarregará disso
mesmo.

  

3. Quadratura de Saturno – entre os sete e oito
anos – O Tomás e o Teddy
estão nesta fase. Saturno, o planeta da realidade, dos obstáculos, da
responsabilidade faz o primeiro ângulo significativo consigo próprio. Adeus às
facilidades de Júpiter, aqui está a energia oposta, Saturno. A escola não é só
uma brincadeira, há que fazer os trabalhos de casa, a vida torna-se mais difícil
e ainda por cima os dentes de leite caem. Deixam de ser “amorosos”, a noção de
que as coisas não duram para sempre começa a entrar nas suas cabecinhas e também
a noção de consequências: o que está feito, está feito, e é preciso encarar os
resultados. Nesta época ouve-se muito a frase “mas não é justo…” ou no caso dos
meus netos anglófilos “it is not fair…”. Pois
não, mas a vida é assim. 

Como adulto
ajude a criança a enfrentar a vida como ela é e ensine-lhes que o esforço é
premiado, que ter objectivos e conseguir cumpri-los é importante, quer seja
praticar 10 minutos de violino por dia (Teddy) ou acabar a cidade de Legos
(Tomás).

O Zach (6
anos), ao qual não se aplica nenhum destes ciclos,  porque Júpiter já passou da oposição e Saturno
ainda não entrou na quadratura,  temo que
se vá juntar ao grupo dos super confiantes  uma vez que tem o trânsito de  Júpiter em conjunção com o Sol natal.

Vou comprar
mais adesivos!

  

Luiza Azancot

astrocape@gmail.com

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