Os tempos dos "vestidos de negro" não voltarão ao SL Benfica.

02-09-2020
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Não deixa ser curioso que os que mais invocam os tempos "negros" de Vale e Azevedo eram os que não estavam lá para combater o vigarista que roubou o Sport Lisboa e Benfica.

Muito menos estavam lá no tempo de Manuel Damásio, o coveiro do Sport Lisboa e Benfica, que entre destruir uma equipa campeã nacional e entregar o controle do futebol português a Jorge Nuno Pinto da Costa, deixou o SL Benfica na miséria.

Para quem não viveu aqueles tempos porque era demasiado novo ou não tinha nascido, foram momentos conturbados no clube em que se tentou de tudo para silenciar vozes inconformadas ou discordantes de João Vale e Azevedo.

O video que acima colocamos mostra o que era uma verdadeira AG do SL Benfica. O interesse era tanto que até valia mais em audiências a sua transmissão em directo que qualquer jogo de futebol do adversário.

E esta AG demonstra que mesmo com bastante contestação a JVA, a maioria batia-lhe palmas e defendia o vigarista.

Era os tempos dos brutamentos vestidos de negro que, mediante orientação superior, intimidavam e agrediam os benfiquistas presentes que tivessem a coragem de contestar o vigarista.

Abílio Rodrigues, Luis Tadeu, Rui Gomes da Silva ou Jaime Antunes foram alguns dos que contestaram João Vale e Azevedo e o enfrentaram publicamente, inclusive em Assembleias Gerais.

Todos eles sofreram agressões ou tentativas de agressões por parte dos senhores de negro, o que não os impediu juntamente com outros milhares de continuar a lutar pela libertação do clube.

Mesmo assim, sabemos que Vale e Azevedo, quando perde as eleições seguintes, ainda recebe 38% dos votos!

Hoje é comum invocar-se a memória desses tempos dentro do SL Benfica. Lamento é que não sejam memórias próprias, na maioria dos casos.

Estamos a falar de gente que só "descobriu" que era benfiquista quase aos 40 anos ou mais, coincidindo, de forma curiosa, com a sua ida para o SL Benfica.

Que nem o caminho para a Luz ou para o Pavilhão Borges Coutinho sabiam até 2003. Ou que nem sabiam que o SL Benfica tinha no símbolo uma roda de bicicleta. 

Estamos a falar de gente que nesses tempos lutava noutros lados e por outras cores e interesses, e para quem o SL Benfica era o mesmo que o Cascalheira.

Estamos a falar de gente para quem o SL Benfica é uma oportunidade de negócio e não uma paixão.

Estamos a falar de gente para quem "defender o SL Benfica" é defender uma coisa hoje e o seu contrário amanhã, conforme o vento ou os interesses, como se viu com o processo Jorge Jesus.

E são esses que hoje irão explicar o que era o tempo do vigarista do Vale e Azevedo? E porque omitem os tempos ainda mais tenebrosos de Manuel Damásio?

Que legitimidade têm para insultar ou colocar em causa o benfiquismo de quem nesse tempo enfrentou ameaças, sofreu agressões ou lutou contra uma maioria que elegeu Vale e Azevedo?

É curioso ser motivo de crítica alguém ter ido ao casamento de BdC, mas depois não faz qualquer impressão ter na BTV o vice-presidente de Vale e Azevedo ou também o homem de mão de Pinto da Costa nos tempos do Estrela da Amadora, por exemplo.

Que não lhe faça confusão que o actual presidente do Sport Lisboa e Benfica tenha respondido que fazia parte do círculo de confiança de Pinto da Costa, nos tempos mais difíceis da história do nosso clube.

É curioso serem os tipos que ressuscitam um caso com quase 20 anos e escrevem um artigo de jornal que envolvia o actual presidente do clube, depois de repente irem os 2 parar ao clube.

Aliás, seria também interessante um dia perguntarem a José Manuel Antunes, então vice presidente do clube, se conhecia quem contratava e mandava nos homens vestidos de negro, os tais que agrediam benfiquistas na AGs.

Por mais que os Guerras, os Malheiros e outros comos eles se esforcem por arrastar o clube para a lama como se viu naquele deplorável programa da TVI24, os tempos dos gajos vestidos de negro não vão regressar ao Sport Lisboa e Benfica.

Nem a ditadura conseguiu amordaçar o clube.

Vamos então concentrar-nos no Penta. Next stop: Setúbal. 

Não deixa ser curioso que os que mais invocam os tempos "negros" de Vale e Azevedo eram os que não estavam lá para combater o vigarista que roubou o Sport Lisboa e Benfica.

Muito menos estavam lá no tempo de Manuel Damásio, o coveiro do Sport Lisboa e Benfica, que entre destruir uma equipa campeã nacional e entregar o controle do futebol português a Jorge Nuno Pinto da Costa, deixou o SL Benfica na miséria.

Para quem não viveu aqueles tempos porque era demasiado novo ou não tinha nascido, foram momentos conturbados no clube em que se tentou de tudo para silenciar vozes inconformadas ou discordantes de João Vale e Azevedo.

O video que acima colocamos mostra o que era uma verdadeira AG do SL Benfica. O interesse era tanto que até valia mais em audiências a sua transmissão em directo que qualquer jogo de futebol do adversário.

E esta AG demonstra que mesmo com bastante contestação a JVA, a maioria batia-lhe palmas e defendia o vigarista.

Era os tempos dos brutamentos vestidos de negro que, mediante orientação superior, intimidavam e agrediam os benfiquistas presentes que tivessem a coragem de contestar o vigarista.

Abílio Rodrigues, Luis Tadeu, Rui Gomes da Silva ou Jaime Antunes foram alguns dos que contestaram João Vale e Azevedo e o enfrentaram publicamente, inclusive em Assembleias Gerais.

Todos eles sofreram agressões ou tentativas de agressões por parte dos senhores de negro, o que não os impediu juntamente com outros milhares de continuar a lutar pela libertação do clube.

Mesmo assim, sabemos que Vale e Azevedo, quando perde as eleições seguintes, ainda recebe 38% dos votos!

Hoje é comum invocar-se a memória desses tempos dentro do SL Benfica. Lamento é que não sejam memórias próprias, na maioria dos casos.

Estamos a falar de gente que só "descobriu" que era benfiquista quase aos 40 anos ou mais, coincidindo, de forma curiosa, com a sua ida para o SL Benfica.

Que nem o caminho para a Luz ou para o Pavilhão Borges Coutinho sabiam até 2003. Ou que nem sabiam que o SL Benfica tinha no símbolo uma roda de bicicleta. 

Estamos a falar de gente que nesses tempos lutava noutros lados e por outras cores e interesses, e para quem o SL Benfica era o mesmo que o Cascalheira.

Estamos a falar de gente para quem o SL Benfica é uma oportunidade de negócio e não uma paixão.

Estamos a falar de gente para quem "defender o SL Benfica" é defender uma coisa hoje e o seu contrário amanhã, conforme o vento ou os interesses, como se viu com o processo Jorge Jesus.

E são esses que hoje irão explicar o que era o tempo do vigarista do Vale e Azevedo? E porque omitem os tempos ainda mais tenebrosos de Manuel Damásio?

Que legitimidade têm para insultar ou colocar em causa o benfiquismo de quem nesse tempo enfrentou ameaças, sofreu agressões ou lutou contra uma maioria que elegeu Vale e Azevedo?

É curioso ser motivo de crítica alguém ter ido ao casamento de BdC, mas depois não faz qualquer impressão ter na BTV o vice-presidente de Vale e Azevedo ou também o homem de mão de Pinto da Costa nos tempos do Estrela da Amadora, por exemplo.

Que não lhe faça confusão que o actual presidente do Sport Lisboa e Benfica tenha respondido que fazia parte do círculo de confiança de Pinto da Costa, nos tempos mais difíceis da história do nosso clube.

É curioso serem os tipos que ressuscitam um caso com quase 20 anos e escrevem um artigo de jornal que envolvia o actual presidente do clube, depois de repente irem os 2 parar ao clube.

Aliás, seria também interessante um dia perguntarem a José Manuel Antunes, então vice presidente do clube, se conhecia quem contratava e mandava nos homens vestidos de negro, os tais que agrediam benfiquistas na AGs.

Por mais que os Guerras, os Malheiros e outros comos eles se esforcem por arrastar o clube para a lama como se viu naquele deplorável programa da TVI24, os tempos dos gajos vestidos de negro não vão regressar ao Sport Lisboa e Benfica.

Nem a ditadura conseguiu amordaçar o clube.

Vamos então concentrar-nos no Penta. Next stop: Setúbal. 

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