Câmara Corporativa: “Não viste como o homem provocou o artifício estatístico de confundir 20 mil com 120 mil empregos criados?”

03-01-2020
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• António Correia de Campos, Tito Zagalo pelo Natal: ‘Tens de ver todo o quadro e não apenas o presépio do Governo: os bancos aflitos a recuperar liquidez, emitindo obrigações e vendendo activos; o orçamento para 2014 cheio de ameaças de inconstitucionalidades e óbvias rupturas, com o Presidente a empurrar o drama para o meio do ano, amalgamando rectificativos, eleições europeias e o fim da intervenção, sem sabermos o que se segue. Nunca como agora tanta incerteza foi acumulada. Já imaginaste, como salientou o Pedro Adão e Silva, o que é um pequeno País com um PIB de 170 milhões, vê-lo recuar 8 milhões em três anos, com a dívida na estrato-esfera, os juros da soberana sem baixarem, o desemprego multiplicado por quatro e o fosso das desigualdades alargado? Já viste como a esquerda à esquerda do PS responde? Cindindo-se em sucessivas fracções, tentando sempre enfraquecer o PS, o grande corpo de que se alimenta. E à direita? Vemos o ventre elástico, que absorve toda a discrepância regurgitando aqui e ali vagos radicalismos. Encostando-a, cada vez mais, à sua própria direita. Mas e o Presidente, que faz ele, pergunta Tito? Meu caro, em Belém mora agora a pacatez, não a estrela que nos guie.’


• António Correia de Campos, Tito Zagalo pelo Natal: ‘Tens de ver todo o quadro e não apenas o presépio do Governo: os bancos aflitos a recuperar liquidez, emitindo obrigações e vendendo activos; o orçamento para 2014 cheio de ameaças de inconstitucionalidades e óbvias rupturas, com o Presidente a empurrar o drama para o meio do ano, amalgamando rectificativos, eleições europeias e o fim da intervenção, sem sabermos o que se segue. Nunca como agora tanta incerteza foi acumulada. Já imaginaste, como salientou o Pedro Adão e Silva, o que é um pequeno País com um PIB de 170 milhões, vê-lo recuar 8 milhões em três anos, com a dívida na estrato-esfera, os juros da soberana sem baixarem, o desemprego multiplicado por quatro e o fosso das desigualdades alargado? Já viste como a esquerda à esquerda do PS responde? Cindindo-se em sucessivas fracções, tentando sempre enfraquecer o PS, o grande corpo de que se alimenta. E à direita? Vemos o ventre elástico, que absorve toda a discrepância regurgitando aqui e ali vagos radicalismos. Encostando-a, cada vez mais, à sua própria direita. Mas e o Presidente, que faz ele, pergunta Tito? Meu caro, em Belém mora agora a pacatez, não a estrela que nos guie.’

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