Câmara Corporativa: Francisco Martins Rodrigues (1927-2008)

01-06-2020
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Francisco Martins Rodrigues morreu hoje. Tido como “delfim” de Cunhal, com quem fugiu de Peniche em 1960, subscreve, em 1963, as teses de Mao no conflito sino-soviético, ao mesmo tempo que rejeita as teses de Cunhal defendidas no Rumo à Vitória: um “levantamento nacional” para derrubar o Estado Novo.Cria, em Paris, o Comité Marxista-Leninista Português. Quando Francisco Martins Rodrigues (e outros membros da organização) decide regressar a Portugal em 1964, foi denunciado no Avante! numa nota intitulada CUIDADO COM ELES [Dezembro de 1964]. Preso pela PIDE em 1966, só é libertado no dia 27 de Abril de 1974. Fazia parte do grupo de presos que Spínola não queria que fossem devolvidos à liberdade.Francisco Martins Rodrigues esteve na origem dos movimentos que viriam a constituir a UDP. Rompe com a UDP em 1984 e torna-se bastante crítico em relação ao Bloco de Esquerda, que apelida de “esquerda cor-de-rosa”.


Francisco Martins Rodrigues morreu hoje. Tido como “delfim” de Cunhal, com quem fugiu de Peniche em 1960, subscreve, em 1963, as teses de Mao no conflito sino-soviético, ao mesmo tempo que rejeita as teses de Cunhal defendidas no Rumo à Vitória: um “levantamento nacional” para derrubar o Estado Novo.Cria, em Paris, o Comité Marxista-Leninista Português. Quando Francisco Martins Rodrigues (e outros membros da organização) decide regressar a Portugal em 1964, foi denunciado no Avante! numa nota intitulada CUIDADO COM ELES [Dezembro de 1964]. Preso pela PIDE em 1966, só é libertado no dia 27 de Abril de 1974. Fazia parte do grupo de presos que Spínola não queria que fossem devolvidos à liberdade.Francisco Martins Rodrigues esteve na origem dos movimentos que viriam a constituir a UDP. Rompe com a UDP em 1984 e torna-se bastante crítico em relação ao Bloco de Esquerda, que apelida de “esquerda cor-de-rosa”.

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