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16-11-2019
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"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Região Norte… mas que Norte?

Comentários no Facebook «Mario Ferreira Dos Reis» - O maior entrave da regionalização a Norte não são os votos dos Lisboetas mas a massiva desconfiança dos votantes que são do Norte mas não são do Porto. A haver sucesso regional só separando o Norte em 2 ou mesmo 3/4 regiões. O medo de ficar dependente do Porto é real. Onde mais se nota esse medo é sem Dúvida Trás os Montes e alto Douro que têm uma forte identificação separatista em relação ao Porto. Qualquer tentativa de aglomerar uma região com Trás os Montes e Porto vai ser falhada e contra produtiva! «David Ribeiro» - Essa tacanhez anti-regionalista não é só de Trás-os-Montes, verifica-se também no Minho, e por si só justifica o atraso considerável a nível económico e social destas sub-regiões. Ainda lhes custa entender que uma cidade como o Porto terá que ser forçosamente o centro nevrálgico de uma futura Região Norte, independentemente do local onde se vierem a instalar os diferentes organismos do poder regional. «Diamantino Hugo Pedro» - O grande Porto tem que ser uma região separada tal como a grande Lisboa. «Raul Vaz Osorio» - Isso é tacanhez e mais um argumento falacioso inventado pelos centralistas. Nenhum verdadeiro regionalista quer criar no Porto uma nova Lisboa regional. Nenhum verdadeiro regionalista quer que o Porto seja mais do que o pólo econômico principal do Noroeste Peninsular. Os poderes executivo, legislativo e judicial regionais podem e devem ficar sediados noutros locais, ou numa única capital que, em minha opinião, seria Vila Real, ou então distribuídos à moda dos Açores, por 3 cidades diferentes, eu sugeriria então novamente Vila Real, Bragança e Viana do Castelo O eixo Aveiro-Porto-Braga já tem a predominância economica e demográfica e não precisa de mais nada. Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, Milão, Genève ou Munique não precisam de ser capitais para serem cidades importantes. Ver as coisas dessa forma é não só de um provincianismo atavico, como acima de tudo, um erro trágico e um tiro no pé. «Paulo Barros Vale» - Gosto de Guimarães! Uma coisa estou certo, o Porto não precisa nem deve ser capital administrativa da Regiao «Raul Vaz Osorio» - Pensei em Guimarães, até pelas raízes históricas, mas acho que é parte integrante do tal eixo Aveiro-Porto-Braga é por isso chutei a coisa para Viana «David Ribeiro» - Andarmos constantemente a discutir onde será a capital do Norte é "chutar para canto" a Regionalização. A futura e mais que desejada nova divisão administrativa é muito mais do que o local do Poder Regional. «Mario Ferreira Dos Reis» - Pois eu concordo em parte, mas conheço bem demais a desconfiança que o interior Norte tem do Porto!

Entrudo Chocalheiro

Este sim é para mim o verdadeiro Carnaval do Norte de Portugal, o Entrudo Chocalheiro, dos Caretos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Joaquim Pimenta in Facebook Pensa-se que a tradição dos Caretos tenha raízes célticas, de um período pré-romano. Provavelmente, está relacionada com a existência dos povos Galaicos (Gallaeci) e Brácaros (Bracari) na Galiza e no norte de Portugal. Carnaval completamente surpreendente, pela cor, movimento, bem como pela gastronomia.

José Cid… no seu pior

Desconheço o contexto em que José Cid afirmou serem as pessoas de Trás-os-Montes “desdentados, feias, medonhas”… mas que os transmontanos, e não só, lhe vão dar poucas e boas nestes próximos tempos, lá isso vão. É que depois de pedra atirada ela não volta atrás. Comentários no Facebook «Isabel Branco Martins» >> «Bernardino Barros» >> Meu caro José CId, desculpe tratá-lo com tanta ligeireza mas é hábito dos transmontanos. Peço desculpa se algumas palavras não lhe agradem ou se as não conhecer, não leve a mal, pois não gostamos de "caçoar" com os "moncosos" ou "lapouços". Peço-lhe só um cibinho de atenção e dizer~lhe que aqui não gozamos com a fealdade das pessoas, antes nos orgulhamos com a cara enrugada e queimada de gente de trabalho, que moureja e labuta (estas não conhece e não pratica de certeza), nos campos deste nosso rincão. Não venha meter o bedelho, onde não é chamado e bem me eu finto, se depois da reacção dos meus conterrâneos, que tenha a coragem de cá vir tão cedo. Nem mesmo perante os acidentes da vida, que podem deixar marcas nas pessoas (a perda de um olho por exemplo) serve para caçoarmos de alguém. Apenas dizemos que "Se Deus o marcou alguma coisa lhe achou". Aproveito para lhe dizer Addio, adieu, auf wiedersehen, goodbye", não sem antes o informar que, se alguém escreveu no seu mural "racho-te as nalgas", não é o que o sr. pensa ou deseja, mas antes que, lhe dará uns bons e valentes açoites á moda de Torga. «Jorge Veiga» >> «Maria R. Henriques» >> O quê: eu a sentir-me irritada com as patacoadas lá do pateta sobre transmontanos? É que não faltava mais nada. Andaram a levá-lo no colinho durante décadas, aplaudiram e choraram por mais e estavam à espera de quê? Que o tipo tivesse alguma coisa dentro daquela cabecita tonta que não fossem frases feitas de pacotilha e versalhadas em rima de sanita? Lólada. Quem lhe deu a palha através dos anos que o ature e quem lhe deu o palco que s'indigne que eu para golpadas publicitárias de sarjeta nem tenho tempo nem paciência. Quanto ao resto musiquinhas incluídas, daqui não leva nada. Nunca levou; que eu tenho muito respeitinho pelos meus neurónios. Comunicado de José Cid - 15h42 de hoje Em comunicado enviado às redações, o músico pediu desculpas pelos comentários depreciativos feitos num programa do Canal Q, de 2010, retransmitido este fim-de-semana "Na sequência de uma entrevista pouco feliz que dei ao Nuno Markl, num dos seus programas do Canal Q, há já algum tempo, em que, injustamente, falei mal do público e do povo transmontano, apresento, por esta via, as minhas mais sinceras desculpas", começa por ler-se no comunicado, enviado à comunicação social pela ACid Records, produtora de José Cid.

A polémica entrevista foi originalmente emitida no Canal Q em 2010, e reposta este domingo no mesmo canal. No programa de Nuno Markl, José Cid caracterizava os transmontanos como "pessoas medonhas, feias e desdentadas". "Foi um momento irrefletido, em que, admito, fui injusto com pessoas que gostam de mim, que sempre me apoiaram, ouviram e partilharam a minha música", justifica Cid.

O músico, que tinha um concerto agendado para 11 de junho em Alfândega da Fé (distrito de Bragança, Trás-os-Montes), admite ter errado nas declarações proferidas no programa. "Lamento muito, de facto e, se errar é humano, eu errei convosco e muito! Estou muito triste comigo! Um imenso pedido de desculpas a todos os que se possam ter sentido ofendidos com as minhas palavras. Desculpem-me, se assim o puderem".

«Nós, Cidadãos!» - Políticas Regionais

NORTE – REGIÃO AGROPOLITANA Ao longo da história, o território minhoto manteve-se muito semelhante. Atualmente, (classificação NUTS e censos 2011) agrupa a sub-região Minho-Lima com 2255 km2, 244.836 habitantes e dez concelhos; a sub-região Cávado com 1198 km2 e 410.149 habitantes em seis concelhos; a sub-região Ave com 1238 km2 e 511.737 habitantes em oito concelhos. O Minho é uma região com enormes características de adaptação e sacrifício. É a região das pequenas e médias empresas que gloriosamente surpreende pela inovação industrial a procura de novos mercados dentro e fora da Europa, em zonas exóticas, adaptando os seus processos às mais avançadas tecnologias e à cooperação com as universidades locais. Foi a zona que aprendeu a arte da construção civil, que se impôs em todo o território nacional mas que agora assiste à queda estrondosa do setor na última década. O Minho é, também, a terra da gente que não espera quando o horizonte é de estagnação. Desde 2009 emigra em massa, como já o fez antes para o Brasil, nos séculos XIX e XX. Os níveis de desemprego nos vales do Ave (têxteis),Cávado, Lima e Minho têm como efeito quase imediato um enorme êxodo para outras economias — europeias ou africanas (Angola), ou americanas (Venezuela, Colômbia, Equador) e até asiáticas. Assim, como por toda a parte surgem casos de sucesso na indústria química, no calçado e no têxtil técnico, as quedas de população nos entornos de Braga, Guimarães e Viana do Castelo são verdadeiramente alarmantes. Não é de excluir a instabilidade social iminente com a continuação de desindustrialização em zonas mais tradicionais. Recordemos que sendo uma região politicamente conservadora, também é verdade que a última guerra civil a que assistimos em Portugal foi iniciada na Póvoa de Lanhoso, bacia do Cávado, com uma revolta popular liderada por mulheres. A revolta da Maria da Fonte e a Patuleia que a continuou só terminaram com a intervenção de tropas estrangeiras. Integrando-se no chamado noroeste peninsular de Portugal, o Minho que em tempos idos continha uma parcela esmagadora da população portuguesa, é também uma zona completamente prendada por vastos recursos hídricos, que escasseiam em todo o país, enorme potencial hidroelétrico, enormes recursos humanos de artes e ofícios e uma rede de navegação interior muito densa em quase todos os seus rios. A articulação do litoral com o hinterland assume um desenvolvimento muito intenso das atividades económicas. Os portos de pesca são também dos mais importantes do país com Caminha, Viana do Castelo e Esposende em destaque. O património cultural é riquíssimo tanto na arte sacra e nos conventos como na arquitetura civil dos solares, da arquitetura popular tradicional, arquitetura castrense e edifícios do Estado. Infelizmente, assistimos nos últimos anos a uma degradação muito relevante da paisagem rural e urbana em toda a região, fruto de um licenciamento urbanístico sem o controlo apropriado a uma região tão rica do ponto de vista do espaço rural de génese milenar. O Minho estancou numa encruzilhada. Enriquecido por uma rede de autoestradas e vias rápidas, encontra-se numa situação de algum isolamento relativamente aos seus mercados de destino. A rede ferroviária tradicional de penetração na Europa, a linha do Douro através da Trofa foi cortada. A saída pela Galiza é impraticável em boas condições. O planeamento das linhas férreas de ligação à rede nacional para Guimarães e Braga não foram pensadas numa perspetiva estratégica de longo prazo e são um beco sem saída. O acesso a Leixões e ao aeroporto também é deficiente. Por último, desde que as SCUT, rede de autoestradas sem portagem, foram portajadas assistiu–se a uma monumental perda de procura. Será de extrema importância dos gabinetes de planeamento central a ligação da rede minhota ferroviária à futura ligação de Aveiro a Salamanca e à rede francesa sob normalização plena europeia e eletrificada. Numa altura em que bem se assinalou a importância da economia do mar, Viana do Castelo está à beira de perder a capacidade técnica dos seus estaleiros que há vinte anos atrás estavam no cume da excelência mundial. A perda de competitidade tem sido atribuída a falta de ligação efetiva com a universidade na formação de altos e médios quadros técnicos, deixando morrer as antigas gerações que tanto saber acumulado foram conservando. Contrariamente a outros setores exportadores de maior relevo na balança comercial, como o ramo automóvel ou o petroquímico, as pequenas e médias empresas do Minho têm uma enorme incorporação de valor acrescentado nacional, com especial destaque para as industrias têxteis, de malhas e de confeção de grande qualidade, de calçado, empresas químicas, metalomecânicas e de reparação naval. Apesar de votado à falta de sensibilidade dos gabinetes centrais e do problema essencial de falta de crédito e liquidez para as pequenas e médias empresas, o dinamismo do Minho tem todas as condições para retomar o crescimento económico e a repovoação. TRÁS-OS-MONTES E DOURO – REGIÃO AGROPOLITANA Alto Trás-os-Montes é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Norte. Limita a norte e a leste com a Espanha, a sul com o Douro e a oeste com o Tâmega, o Ave e o Cávado. Ocupa uma área total de 8171,6 km2. Em 2011, tinha 204 381 habitantes e catorze concelhos. O Douro é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Norte. Limita a norte com o Alto Trás-os-Montes, a leste com a Espanha, a sul com a Beira Interior Norte e o Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega. Tem uma área de 4112 km2 e uma população de 205.902 habitantes em 2011 e dezanove concelhos. Antigo enclave dos nossas origens no Reino de Leão de que herdámos a nossa única língua regional, que é o mirandês, integrando os Distritos de Vila Real, Bragança e grande parte do Alto Douro e Douro internacional, Trás-os-Montes é uma das zonas com mais carisma identitário do país, historicamente reconhecida como alfobre dos nossos mais bravos soldados e a mais conhecida gastronomia. Depois de terem desaparecido grandes proprietários ilustres, como Guerra Junqueiro, José Beça, Sarmento Rodrigues, Cavaleiro Ferreira e Camilo Mendonça, a região perdeu a força de representação política que encontrava em Lisboa. Sendo uma região setentrional, recusa ma coordenação territorial por parte da cidade do Porto e da chamada Região Norte, havendo inclusivamente recriminações de «colonialismo» a respeito da questão dos vinhos do Douro e produtos mediterrânicos. Trás-os-Montes atravessa um momento de profunda crise demográfica, embora contrariada por evidentes sinais de relançamento económico. A população cai a cada censo. Contudo, os seus campos e vales mais dotados renovam permanentemente as culturas do nosso melhor vinho, melhores culturas mediterrânicas. A produção de vinhos de altíssima qualidade e de muito boa relação de qualidade-preço, que aumenta a um ritmo impressionante e evidencia também cada ano que passa um importante ritmo de exportações em mercados longínquos e emergentes. A navegabilidade do Douro encontra grande recetividade nas atividades turísticas e as novas plantações de vinha, amendoeira, oliveira e fruta no Alto Douro estão a transformar a paisagem de forma impressionante me extensiva. Já é notória a atração de trabalhadores do terceiro mundo para essas duras atividades. É expectável que a médio prazo, devido a alguma desilusão com o litoral, Trás-os-Montes venha a ser motivo de atracão para novos habitantes. A atual rede de autoestradas transmontanas atravessa uma fase de impasse financeiro que atrasa o desenvolvimento, dado tratar-se da região com mais difícil acessibilidade. Trás-os-Montes agrupa o maior centro da produção hídrica nacional e uma alta densidade de aproveitamentos hidrolétricos. Contudo, debate-se com falta de água em período de estio e tem dificuldade em pagar as faturas energéticas domésticas. Sendo a região portuguesa mais próxima da Europa, foi ao longo das ultimas três décadas da III República amputada da grande linha ferroviária do vale do Douro, cortada no Pocinho, e recentemente das linhas do Corgo, Sabor e Tua. A construção das barragens do Tua e do Sabor e do sistema do Baixo Tâmega levantam grande celeuma entre os trasmontanos. Bragança pode mesmo vir a ser, num futuro muito próximo, a primeira cidade portuguesa a estar ligada à rede de Alta Velocidade Espanhola, que está a menos de 30 km de distância. A expectável reativação das minas de ferro de Moncorvo e de ouro de Jales irá provocar nova discussão pública sobre a temática das linhas regionais ferroviárias do Sabor e do Corgo e como se equacionam o reavivar das minas de ouro e de ferro que os romanos tão intensamente exploravam já em tempos longínquos. Este facto decerto que inverterá a crise demográfica.

O Vinho do Porto nas Invasões Francesas - #6

(Guerra Peninsular - Portugal, Torre do Tombo, documento de proveniência desconhecida) De 1808 a 1811 a vida económica portuguesa foi gravemente perturbada pelas campanhas da Guerra Peninsular. Uma boa parte do território português esteve ocupada por estrangeiros que a não pouparam. Inimigos e aliados, franceses e ingleses, todos esgotaram os recursos das regiões que atravessaram e, como se ainda fosse pouco, às requisições das tropas somavam-se as destruições sistemáticas destinadas a dificultar o avanço do inimigo. Expulsas de Portugal as tropas francesas, as povoações e os campos viram regressar os seus moradores, mas muitos deles voltavam na miséria, sem possibilidades de tornarem a cultivar as suas terras e de remediarem os estragos que a guerra fizera. A acção governativa empenhou-se em combater os males a que estava sujeita a agricultura, a principal vítima da guerra, e esses cuidados consistiram em prover de sementes os lavradores que tinham interrompido o cultivo das terras, fornecendo-lhes também as ferramentas de que careciam. Foi essencialmente na Estremadura e nas Beiras que estas providências vieram ajudar as populações, não havendo registo de qualquer tipo de apoio aos lavradores do Minho, Trás-os-Montes e Douro, gente que também foi altamente prejudicada com as Invasões Francesas. «Graça Cavadas» no Facbook >> Obrigada por estas lições!

Valle Pradinhos 2007

Um vinho de encantar este Valle Pradinhos 2007, um Vinho Regional Transmontano (Região de Macedo de Cavaleiros) feito por Casal de Valle Pradinhos – Maria Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas, com as castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Tinta Amarela. A vinificação foi com desengace total, fermentação com controlo moderado da temperatura e remontagens diárias. Maceração pós-fermentativa e estagiado em barricas de carvalho durante 18 meses. Vinho não filtrado nem estabilizado pelo frio. Comprei-o na Feira de Vinhos Jumbo 2011 pelo simpático preço de 5,08€ a garrafa de 75cl. Tem cor vermelha muito intensa com reflexos violáceos. O aroma é intenso e profundo com boa complexidade onde sobressaem os frutos do bosque vermelhos e pretos muito maduros bem combinados com ligeiras notas florais elegantes. As especiarias como a baunilha e a pimenta afinam o seu aroma. Ataque macio no paladar. Vinho encorpado com taninos finos e sedosos bem envolvidos pela fruta que conferem uma bela estrutura. Final persistente. Vinho de “terroir”. «Zé Carlos» no Facebook >> Esse não falha e o branco é aquela máquina! «Amândio Cupido» no Facebook >> Bom preço e com seis anos já deve começar a ficar porreiro :) «David Ribeiro» no Facebook >> Penso que ainda aguenta perfeitamente mais uns dois ou três anos. «Amândio Cupido» no Facebook >> lembro-me de ter provado o 2005 e o 2001, ambos há 3 anos e o 2001 estava muito bom :) «David Ribeiro» no Facebook >> Em outubro de 2012 bebi o da colheita de 2006 e também me encantou. «Jorge Saraiva» no Facebook >> Este vinho, em condições de guarda adequadas, penso que se torna melhor com o tempo, atingindo o seu potencial de equilíbrio entre os 10 e os 12 anos

Valle Pradinhos Tinto 2006

Para acompanhar um Vitela Assada abriu-se hoje cá em casa uma garrafa das 25.962 que Maria Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas, actual proprietária do Casal de Valle Pradinhos, mandou engarrafar do vinho que o enólogo Rui Cunha fez com as castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Tinta Amarela, na colheita de 2006 e que apareceram no mercado com o nome Valle Pradinhos Tinto 2006, um “Vinho Regional Transmontano” de classe mundial, de cor vermelha muito intensa e reflexos violáceos, de aroma vigoroso com boa intensidade e complexidade, onde sobressaem os frutos silvestres pretos muito maduros, além de ligeiras notas florais elegantes e um toque a especiarias e a baunilha. O paladar caracteriza-se por um vinho encorpado com bons taninos finos e macios bem envolvidos pela fruta, com final persistente, amplo e guloso. Um GRANDE vinho de Trás-os-Montes. «António Campos Leal» in Facebook >>

Azeite Romeu

Muito me alegra saber que o guia italiano de azeites “L’Extravergine” e a revista gourmet alemã “Der Feinschmecker” consideraram o Azeite Romeu – Puro como Deus o deu - entre os dez melhores do Mundo. Este Azeite Extra Virgem de Agricultura Biológica (certificada pela SATIVA PT/AB 03, ou seja, que não se usa nenhum produto químico na sua cultura ou no processamento industrial - UE, Regulamento nr . 2092/91) é produzido nos cerca de 120 hectares de olival (Cobrançosa, Verdeal Trasmontana e Madural, todas autóctones da região) da Sociedade Clemente Menéres Lda, na Quinta de Romeu, em plena Terra Quente Transmontana, ali mesmo perto da cidade de Mirandela, uma região com Designação de Origem Protegida (DOP) pela União Europeia.

Penedo dos Três Reinos

Na minha última visita à aldeia transmontana da Moimenta fui visitar o Penedo dos Três Reinos (ou Frágua dos Três Reinos), uma elevação de 1.025 metros de altitude integrada no sistema montanhoso da Serra de Marabón. Este local marcava outrora a tríplice fronteira entre os reinos medievais de Portugal, Leão e Galiza, sendo nos dias de hoje a fronteira entre a freguesia de Moimenta (concelho de Vinhais), o concelho de A Mezquita, na província de Ourense (Comunidade Autónoma da Galiza) e o concelho de Hermisende, na província de Zamora (Comunidade Autónoma de Castela e Leão). (Foto de Roberto Gudiña) [Associación Cultural OS TRES REINOS] - Diz a tradição que, em tempos mais remotos, o rei D. Afonso III passou pela localidade Moimenta onde se hospedou por alguns dias, na casa da residência aí deixou uma carta de “foro” e outros privilégios escritos em pergaminho. Não se sabe ao certo quando foi, mas supõe-se que foi em 1253, ano em que foi sucedido foral á Vila de Vinhais e Bragança. Como conta a tradição, havia “questões” fronteiriças com as aldeias Portugal/Moimenta, Leão/Cádavos e Castela/Castromil isto consequência da existência das fontes que nascem junto à linha da Raia e se estendem para Portugal. Os Espanhóis reclamavam a sua posse, ficando os portugueses com alguns direitos. A Fonte do Moço, por exemplo, nasce bem abaixo da Raia, terreno português que no Verão secava, mas a fonte dos três reinos nunca secava e era de grande importância para os gados beberem. Esta situa-se no extremo da área das três aldeias acima referidas e em pleno Verão não existem outras nas proximidades.

Quando o rei português veio à Moimenta, convocou uma reunião (Os três Reis) para solucionarem esses problemas. Chegaram então a um acordo criando uma área de aproximadamente 1000m2, onde existia um poço de terra batida (hoje em cimento) considerado bebedouro comum aos três povos (aberbadero comum aos três poeblos). Ainda hoje existe na povoação espanhola da Mesquita e da Moimenta, um documento escrito pelas autoridades fronteiriças, a quando da colocação dos “marcos intermédios”, a fazer referência ao dito bebedouro.

Na aldeia de Moimenta encontra-se um rochedo conhecido por “A Fraga dos Três Reinos”, onde existem três cruzes esculpidas numa rocha, cada qual voltada para o seu reino, que teriam sido mandadas construir pelos três Monarcas.

Na documentação encontrada faz-se ainda referência a uma merenda dos Monarcas onde se teria dito “ bebemos da mesma fonte, comemos na mesma mesa (Fraga dos Três Reinos) cada um voltado para o seu reino”.

Dizem os habitantes da Moimenta que ouvem cantar os galos de três Reinos.

José Silvano é um vira-casacas

Então não era José Silvano o único dos cinco autarcas da região que se opôs à construção da barragem, em defesa da linha do Tua?... Haja paciência! [Douro & Trás-os-Montes] - O antigo presidente da câmara de Mirandela, José Silvano, é desde hoje (1Mar2012) o diretor executivo da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, entidade que vai gerir os milhões de euros das contrapartidas pela construção da barragem de Foz Tua - O antigo autarca, que deixou o município transmontano no final de dezembro, depois de 16 anos de presidência, confirmou hoje à Lusa que o novo cargo enquadra-se naquelas que sempre foram as suas pretensões, depois de abandonar as lides autarquias: ficar ligado a projetos que contribuam para o desenvolvimento da região. A agência faz parte das contrapartidas impostas à EDP pelos impactes da barragem em construção, há um ano, na foz do rio Tua com o Douro, no Nordeste Transmontano, e terá uma presidência rotativa por cada um dos municípios da área de influência. «Rui LOpes A. D'Orey» in Facebook >>

Entrudo

Chamem-me o que vocês quiserem, mas eu não gosto do Carnaval Brasileiro nem daqueles que o tentam imitar. Para mim o Entrudo (folguedo alegre em uso desde o século XVI e que os portugueses levaram para o Brasil) mais genuíno e verdadeiro para a cultura portuguesa é o que tem lugar nas aldeias de Lazarim (concelho de Lamego, em pleno Douro Sul) ou de Podence (freguesia de Macedo de Cavaleiros) onde rituais expurgatórios pretendem purificar-nos e expurgar-nos dos males sociais, moléstias, maus presságios e augúrios nas pessoas e nas comunidades. Por isso é que ainda hoje se mantêm os rituais de destruição pelo fogo de figuras alusivas ao passado (tudo o que é velho), o julgamento e queima do Entrudo, do Velho e de outras figuras míticas, em cerimónias públicas, em que os mascarados infligem às mulheres que se atrevem a sair à rua nesses dias as frenéticas “chocalhadas” e correrias, a crítica social expressa na encenação dos “casamentos” burlescos e ridicularizantes dos jovens “casadoiros”… E isto tudo quer-nos dizer que o Inverno está a acabar e que vem aí a Primavera. «Joaquim Leal» in Facebook >> Partilho da mesma opinião. O Carnaval que tenho aqui à porta é uma imitação "rasca" do brasileiro tal como outros do género que se fazem por Ovar, Torres Novas, Mealhada, etc & tal. «Zé Regaldo» in Facebook >> Mas o que é que o JL sabe dos outros carnavais, nomeadamente do de Ovar? Para o caso de não saberes, em Ovar há 20 grupos de carnaval e 4 escolas de samba, essas sim imitadoras do que se passa do lado de lá do Atlântico. Dos grupos de carnaval temos os ditos carnavalescos e os de passerele. Ora num percurso em que apenas 20% dos grupos são de inspiração brasileira, dizer-se que é imitação rasca do brasileiro é uma afirmação precipitada. «Zé Regalado» in Facebook >> Apenas uma correcção relativamente à percentagem antes apresentada. Não são 20% mas sim 16,66%. «Joaquim Leal» in Facebook >> Já calculava que viesses com o teu bairrismo... eh eh eh «Zé Regalado» in Facebook >> Não se trata de bairrismo nenhum, provavelmente nem irei ver o carnaval este ano. Apenas a tentativa de corrigir algumas afirmações que não correspondem à realidade. Como provei, os números falam por si. Mas se nós sucumbimos aos brasileiros no acordo ortográfico, não me surpreende que sucumbamos noutras áreas. E esta nem é das mais graves.

Mirandela

Ontem o mau tempo não encerrou o IP4 e eu fui até MIRANDELA... uma cidade pela qual tenho grande paixão. [in http://www.cm-mirandela.pt/] - Na cidade de Mirandela estão dos melhores valores arquitectónicos do concelho, como o Palácio dos Távoras, imponente construção nobre reedificada no século XVII, o Palácio dos Condes de Vinhais, a cerca amuralhada da qual resta apenas a Porta de Sto. António, a ponte velha, que continua a constituir uma incógnita quanto à data de construção e que constituem valores patrimoniais e a cultura de um povo. Por todo o concelho há vestígios de povoamento pré-histórico, bem documentado por monumentos megalíticos e diversos castros. Os povos da idade do bronze desenvolveram uma intensa actividade mineira explorando o estanho, o cobre, o arsénio e ouro como é o caso do “buraco da pala”, situado na freguesia de Passos, que foi identificado um caso de metalurgia primitiva de ouro entre 2800-2500 aC. Os romanos, não podendo ficar insensíveis ao minério, também aqui se estabeleceram deixando as marcas da sua civilização. Logo no século VI, o paroquial Suevo dá-nos conta da existência de “Laetera”, enigmática e vasta circunscrição administrativa que corresponde à mesma área onde nasceu o concelho de Mirandela. A importante e medieval “terra de Ledra” estender-se-ia pela quase totalidade do actual concelho e por parte do de Vinhais, compreendendo ainda um reduzida porção do concelho de Mirandela. No dealbar do século XIII, já esta terra se encontrava dividida em três julgados: Lamas de Orelhão, Mirandela e Torre de D. Chama. Todas estas povoações receberam foral e se constituíram em concelhos. Mirandela recebeu assim de D. Afonso III carta foral a 25 de Maio de 1250. De 1835 a 1871, as reformas liberais extinguiram-nos, restando-lhes a memória desses tempos de autonomia. «Luís Lopes» in Facebook >> Aproveita a gastronomia! «David Ribeiro» in Facebook >> Desde há muitos anos que almoço sempre no Restaurante Távora, onde um bom grupo de amigos transmontanos faz o favor de me permitir sentar na mesa que eles diariamente ocupam. E não se come nada mal... «Maria Augusta» in Facebook >> Um bom conhecedor das terras transmontanas... uma boa semana, «Pi Pinto» in Facebook >> Adoro Trás-os-montes. as gentes, a paisagem, a arquictetura e claro, a gastronomia fabulosa! «José Carlos Ferraz Alves» in Facebook >> E o Tua, e a linha ferroviária, que deveria ligar o Douro a Puebla Sanábria, por Mirandela e Bragança. Estamos de acordo, amigo David.

Linha do Tua

A Linha do Tua não pode acabar. [jn.sapo.pt] - Barragem aprovada dita o fim da ferrovia - O presidente da câmara de Mirandela estranha o "secretismo" em torno da eventual aprovação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução da barragem de Foz Tua, anunciada pela Lusa, citando fontes relacionadas com o processo. (...) Recorde-se que a EDP não apresentou no RECAPE nenhuma proposta de alternativa ferroviária ao troço da Linha do Tua que ficará inundado. As alternativas vão passar pelos transportes fluviais (segmento turístico) e rodoviários (mobilidade quotidiana). «Zé Regaldo» in Facebook >> Será que a linha do Tua sabe nadar? yô

Feiras de Fumeiro

...um negócio importante para as gentes de Trás-os-Montes. [jn.sapo.pt] - Cerca de cinco milhões de euros de volume de negócio, mais de uma centena de toneladas de enchidos vendidos foi o resultado, só no ano que passou, em oito municípios que, por esta altura, organizam festas e feiras de fumeiro. A crise não esmorece o apetite. «Guilherme Lickfold» in RevistaDeVinhos ► É bem verdade. Este fim de semana é a de Vinhais. Dizem que gera milhões. «jms» in RevistaDeVinhos ► Quando estava embrenhado no negócio, visitei diversas vezes as feiras de Montalegre, Vinhais e Boticas. Tém um ambiente muito interessante e expositores genuínos no que isso tem de bom e de menos bom. Esta faceta diz respeito à falta de capacidade comercial destes micronegócios, a maioria estritamente familiares em que se está a falar de meia dúzia de porcos. Esta falta diz respeito à parte financeira e de comercialização. Mantendo a genuinidade do produto, garantida a segurança alimentar, falta quase tudo no que à apresentação dos produtos, embalagem e sua utilização diz respeito. Por exemplo o desconhecimento do que são os rojões no pote (conservados em banha) na generalidade do pìs é um crime. Mais ainda se compararmos esse desconhecimento como o conhecimento que já é (quase) generalizado dos confits de canard, por exemplo. Vale a pena lá ir. Antropologicamene e gastronomicamente. «Joel Carvalho» in RevistaDeVinhos ► As feiras do Fumeiro e todas essas pequenas mas importantes feiras sempre foram e serão fundamentais para as populações locais. Trazem gente de dentro da região e de fora e além disso dá alguma projecção em tudo o que é comunicação social. Eu costumo ir todos os anos a várias feiras dessas, mas a que mais me atrai é a de Boticas. Vejo que gera negócio para esta pequena vila e torna-a mais dinâmica a níveis sociais, porque vem sempre agarrado a isto, outras iniciativas culturais. Ou concertos, ou bailes, ou palestras ou mais coisas ainda. Irá beneficiar toda a população como é claro. É pena não se organizarem mais eventos deste género, as Câmaras Municipais podiam investir mais na divulgação dos seus produtos regionais… Abraço «Fernando A Coelho» in RevistaDeVinhos ► É bem verdade. Aqui em Itália os governos regionais e os municípios acordaram há anos para a muito concreta realidade que a enogastronomia tem um efeito rebocador fortíssimo do turismo em geral. Que estatísticas de sector têm demonstrado. As pessoas cada vez mais se deslocam - mesmo centenas de kms - para apreciar e comprar especialidades gastronómicas onde são produzidas, visitar produtores de vinho, trocar impressões sobre as características do vinho e comprar directamente na adega. Já agora: na vossa opinião tem vindo a verificar-se uma deterioração da qualidade, em particular, da farinheira? «Tovi» in RevistaDeVinhos ► Não, não tenho notado... Ainda esta semana experimentei uma nova forma (*) de preparar uma Farinheira de Arganil que comprei na feira que está a decorrer nos hipermercados Continente até ao próximo dia 14 de Fevereiro - Feira de Queijos, Enchidos e Vinhos – e o resultado foi excelente.

(*) Foi assim que fiz: Num assador de barro cobri o fundo com “maxlumen” (gel de aquecimento para uso doméstico à base de etanol) e assei a farinheira na qual previamente fiz alguns furinhos, para não rebentar a pele e assim evitar que saia o recheio. «Margarida Rodrigues» in RevistaDeVinhos ► Gosto de farinheira, mas tenho sempre muita dificuldade na escolha, porque a maioria tem gordura excessiva e aos bocados, excesso de sal, muito fraca qualidade, etc... Costumava comprar a farinheira do Fundão, foi durante anos, para mim, a melhor. Este ano descobri na feira do fumeiro do continente "farinheira biológica de porco preto" e "chouriço biológico de porco preto", foi uma excelente surpresa, ambos muito bons. Faço-os assim: pico-os, ponho-os em água, deixo ferver, desligo e deixo ficar na água uns 7 a 10 minutos, retiro-os e ponho a assar no forno ou num assador. «Tovi» in RevistaDeVinhos ► Tenho que experimentar esta forma de preparar farinheiras que a nossa querida amiga Margarida nos acaba de ensinar. E vai ser já amanhã… «Guilherme Lickfold» in RevistaDeVinhos ► Ontem (14 de Fevereiro) fui a Vinhais. Foi a minha primeira feira do fumeiro. Fiquei um pouco impressionado com a dimensão do evento. É um evento tipicamente popular mas para além da questão do fumeiro tem centenas de "barracas" com os mais diversos artigos. Quanto ao espaço do fumeiro própriamente dito acho que estava bem organizado e com uma variedade muito grande de produtores. Petisquei num dos espaços mas o domingo não é certamente o melhor dia para visitar o evento. A maioria dos produtos da lista já estavam esgotados. A viagem é um pouco longa e o frio é muito mas acho que vale a pena a visita (desde que não seja ao fim de semana)

Feijoada à Transmontana x Cistus Douro Tinto 2007

"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Região Norte… mas que Norte?

Comentários no Facebook «Mario Ferreira Dos Reis» - O maior entrave da regionalização a Norte não são os votos dos Lisboetas mas a massiva desconfiança dos votantes que são do Norte mas não são do Porto. A haver sucesso regional só separando o Norte em 2 ou mesmo 3/4 regiões. O medo de ficar dependente do Porto é real. Onde mais se nota esse medo é sem Dúvida Trás os Montes e alto Douro que têm uma forte identificação separatista em relação ao Porto. Qualquer tentativa de aglomerar uma região com Trás os Montes e Porto vai ser falhada e contra produtiva! «David Ribeiro» - Essa tacanhez anti-regionalista não é só de Trás-os-Montes, verifica-se também no Minho, e por si só justifica o atraso considerável a nível económico e social destas sub-regiões. Ainda lhes custa entender que uma cidade como o Porto terá que ser forçosamente o centro nevrálgico de uma futura Região Norte, independentemente do local onde se vierem a instalar os diferentes organismos do poder regional. «Diamantino Hugo Pedro» - O grande Porto tem que ser uma região separada tal como a grande Lisboa. «Raul Vaz Osorio» - Isso é tacanhez e mais um argumento falacioso inventado pelos centralistas. Nenhum verdadeiro regionalista quer criar no Porto uma nova Lisboa regional. Nenhum verdadeiro regionalista quer que o Porto seja mais do que o pólo econômico principal do Noroeste Peninsular. Os poderes executivo, legislativo e judicial regionais podem e devem ficar sediados noutros locais, ou numa única capital que, em minha opinião, seria Vila Real, ou então distribuídos à moda dos Açores, por 3 cidades diferentes, eu sugeriria então novamente Vila Real, Bragança e Viana do Castelo O eixo Aveiro-Porto-Braga já tem a predominância economica e demográfica e não precisa de mais nada. Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, Milão, Genève ou Munique não precisam de ser capitais para serem cidades importantes. Ver as coisas dessa forma é não só de um provincianismo atavico, como acima de tudo, um erro trágico e um tiro no pé. «Paulo Barros Vale» - Gosto de Guimarães! Uma coisa estou certo, o Porto não precisa nem deve ser capital administrativa da Regiao «Raul Vaz Osorio» - Pensei em Guimarães, até pelas raízes históricas, mas acho que é parte integrante do tal eixo Aveiro-Porto-Braga é por isso chutei a coisa para Viana «David Ribeiro» - Andarmos constantemente a discutir onde será a capital do Norte é "chutar para canto" a Regionalização. A futura e mais que desejada nova divisão administrativa é muito mais do que o local do Poder Regional. «Mario Ferreira Dos Reis» - Pois eu concordo em parte, mas conheço bem demais a desconfiança que o interior Norte tem do Porto!

Entrudo Chocalheiro

Este sim é para mim o verdadeiro Carnaval do Norte de Portugal, o Entrudo Chocalheiro, dos Caretos de Trás-os-Montes e Alto Douro. Joaquim Pimenta in Facebook Pensa-se que a tradição dos Caretos tenha raízes célticas, de um período pré-romano. Provavelmente, está relacionada com a existência dos povos Galaicos (Gallaeci) e Brácaros (Bracari) na Galiza e no norte de Portugal. Carnaval completamente surpreendente, pela cor, movimento, bem como pela gastronomia.

José Cid… no seu pior

Desconheço o contexto em que José Cid afirmou serem as pessoas de Trás-os-Montes “desdentados, feias, medonhas”… mas que os transmontanos, e não só, lhe vão dar poucas e boas nestes próximos tempos, lá isso vão. É que depois de pedra atirada ela não volta atrás. Comentários no Facebook «Isabel Branco Martins» >> «Bernardino Barros» >> Meu caro José CId, desculpe tratá-lo com tanta ligeireza mas é hábito dos transmontanos. Peço desculpa se algumas palavras não lhe agradem ou se as não conhecer, não leve a mal, pois não gostamos de "caçoar" com os "moncosos" ou "lapouços". Peço-lhe só um cibinho de atenção e dizer~lhe que aqui não gozamos com a fealdade das pessoas, antes nos orgulhamos com a cara enrugada e queimada de gente de trabalho, que moureja e labuta (estas não conhece e não pratica de certeza), nos campos deste nosso rincão. Não venha meter o bedelho, onde não é chamado e bem me eu finto, se depois da reacção dos meus conterrâneos, que tenha a coragem de cá vir tão cedo. Nem mesmo perante os acidentes da vida, que podem deixar marcas nas pessoas (a perda de um olho por exemplo) serve para caçoarmos de alguém. Apenas dizemos que "Se Deus o marcou alguma coisa lhe achou". Aproveito para lhe dizer Addio, adieu, auf wiedersehen, goodbye", não sem antes o informar que, se alguém escreveu no seu mural "racho-te as nalgas", não é o que o sr. pensa ou deseja, mas antes que, lhe dará uns bons e valentes açoites á moda de Torga. «Jorge Veiga» >> «Maria R. Henriques» >> O quê: eu a sentir-me irritada com as patacoadas lá do pateta sobre transmontanos? É que não faltava mais nada. Andaram a levá-lo no colinho durante décadas, aplaudiram e choraram por mais e estavam à espera de quê? Que o tipo tivesse alguma coisa dentro daquela cabecita tonta que não fossem frases feitas de pacotilha e versalhadas em rima de sanita? Lólada. Quem lhe deu a palha através dos anos que o ature e quem lhe deu o palco que s'indigne que eu para golpadas publicitárias de sarjeta nem tenho tempo nem paciência. Quanto ao resto musiquinhas incluídas, daqui não leva nada. Nunca levou; que eu tenho muito respeitinho pelos meus neurónios. Comunicado de José Cid - 15h42 de hoje Em comunicado enviado às redações, o músico pediu desculpas pelos comentários depreciativos feitos num programa do Canal Q, de 2010, retransmitido este fim-de-semana "Na sequência de uma entrevista pouco feliz que dei ao Nuno Markl, num dos seus programas do Canal Q, há já algum tempo, em que, injustamente, falei mal do público e do povo transmontano, apresento, por esta via, as minhas mais sinceras desculpas", começa por ler-se no comunicado, enviado à comunicação social pela ACid Records, produtora de José Cid.

A polémica entrevista foi originalmente emitida no Canal Q em 2010, e reposta este domingo no mesmo canal. No programa de Nuno Markl, José Cid caracterizava os transmontanos como "pessoas medonhas, feias e desdentadas". "Foi um momento irrefletido, em que, admito, fui injusto com pessoas que gostam de mim, que sempre me apoiaram, ouviram e partilharam a minha música", justifica Cid.

O músico, que tinha um concerto agendado para 11 de junho em Alfândega da Fé (distrito de Bragança, Trás-os-Montes), admite ter errado nas declarações proferidas no programa. "Lamento muito, de facto e, se errar é humano, eu errei convosco e muito! Estou muito triste comigo! Um imenso pedido de desculpas a todos os que se possam ter sentido ofendidos com as minhas palavras. Desculpem-me, se assim o puderem".

«Nós, Cidadãos!» - Políticas Regionais

NORTE – REGIÃO AGROPOLITANA Ao longo da história, o território minhoto manteve-se muito semelhante. Atualmente, (classificação NUTS e censos 2011) agrupa a sub-região Minho-Lima com 2255 km2, 244.836 habitantes e dez concelhos; a sub-região Cávado com 1198 km2 e 410.149 habitantes em seis concelhos; a sub-região Ave com 1238 km2 e 511.737 habitantes em oito concelhos. O Minho é uma região com enormes características de adaptação e sacrifício. É a região das pequenas e médias empresas que gloriosamente surpreende pela inovação industrial a procura de novos mercados dentro e fora da Europa, em zonas exóticas, adaptando os seus processos às mais avançadas tecnologias e à cooperação com as universidades locais. Foi a zona que aprendeu a arte da construção civil, que se impôs em todo o território nacional mas que agora assiste à queda estrondosa do setor na última década. O Minho é, também, a terra da gente que não espera quando o horizonte é de estagnação. Desde 2009 emigra em massa, como já o fez antes para o Brasil, nos séculos XIX e XX. Os níveis de desemprego nos vales do Ave (têxteis),Cávado, Lima e Minho têm como efeito quase imediato um enorme êxodo para outras economias — europeias ou africanas (Angola), ou americanas (Venezuela, Colômbia, Equador) e até asiáticas. Assim, como por toda a parte surgem casos de sucesso na indústria química, no calçado e no têxtil técnico, as quedas de população nos entornos de Braga, Guimarães e Viana do Castelo são verdadeiramente alarmantes. Não é de excluir a instabilidade social iminente com a continuação de desindustrialização em zonas mais tradicionais. Recordemos que sendo uma região politicamente conservadora, também é verdade que a última guerra civil a que assistimos em Portugal foi iniciada na Póvoa de Lanhoso, bacia do Cávado, com uma revolta popular liderada por mulheres. A revolta da Maria da Fonte e a Patuleia que a continuou só terminaram com a intervenção de tropas estrangeiras. Integrando-se no chamado noroeste peninsular de Portugal, o Minho que em tempos idos continha uma parcela esmagadora da população portuguesa, é também uma zona completamente prendada por vastos recursos hídricos, que escasseiam em todo o país, enorme potencial hidroelétrico, enormes recursos humanos de artes e ofícios e uma rede de navegação interior muito densa em quase todos os seus rios. A articulação do litoral com o hinterland assume um desenvolvimento muito intenso das atividades económicas. Os portos de pesca são também dos mais importantes do país com Caminha, Viana do Castelo e Esposende em destaque. O património cultural é riquíssimo tanto na arte sacra e nos conventos como na arquitetura civil dos solares, da arquitetura popular tradicional, arquitetura castrense e edifícios do Estado. Infelizmente, assistimos nos últimos anos a uma degradação muito relevante da paisagem rural e urbana em toda a região, fruto de um licenciamento urbanístico sem o controlo apropriado a uma região tão rica do ponto de vista do espaço rural de génese milenar. O Minho estancou numa encruzilhada. Enriquecido por uma rede de autoestradas e vias rápidas, encontra-se numa situação de algum isolamento relativamente aos seus mercados de destino. A rede ferroviária tradicional de penetração na Europa, a linha do Douro através da Trofa foi cortada. A saída pela Galiza é impraticável em boas condições. O planeamento das linhas férreas de ligação à rede nacional para Guimarães e Braga não foram pensadas numa perspetiva estratégica de longo prazo e são um beco sem saída. O acesso a Leixões e ao aeroporto também é deficiente. Por último, desde que as SCUT, rede de autoestradas sem portagem, foram portajadas assistiu–se a uma monumental perda de procura. Será de extrema importância dos gabinetes de planeamento central a ligação da rede minhota ferroviária à futura ligação de Aveiro a Salamanca e à rede francesa sob normalização plena europeia e eletrificada. Numa altura em que bem se assinalou a importância da economia do mar, Viana do Castelo está à beira de perder a capacidade técnica dos seus estaleiros que há vinte anos atrás estavam no cume da excelência mundial. A perda de competitidade tem sido atribuída a falta de ligação efetiva com a universidade na formação de altos e médios quadros técnicos, deixando morrer as antigas gerações que tanto saber acumulado foram conservando. Contrariamente a outros setores exportadores de maior relevo na balança comercial, como o ramo automóvel ou o petroquímico, as pequenas e médias empresas do Minho têm uma enorme incorporação de valor acrescentado nacional, com especial destaque para as industrias têxteis, de malhas e de confeção de grande qualidade, de calçado, empresas químicas, metalomecânicas e de reparação naval. Apesar de votado à falta de sensibilidade dos gabinetes centrais e do problema essencial de falta de crédito e liquidez para as pequenas e médias empresas, o dinamismo do Minho tem todas as condições para retomar o crescimento económico e a repovoação. TRÁS-OS-MONTES E DOURO – REGIÃO AGROPOLITANA Alto Trás-os-Montes é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Norte. Limita a norte e a leste com a Espanha, a sul com o Douro e a oeste com o Tâmega, o Ave e o Cávado. Ocupa uma área total de 8171,6 km2. Em 2011, tinha 204 381 habitantes e catorze concelhos. O Douro é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Norte. Limita a norte com o Alto Trás-os-Montes, a leste com a Espanha, a sul com a Beira Interior Norte e o Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega. Tem uma área de 4112 km2 e uma população de 205.902 habitantes em 2011 e dezanove concelhos. Antigo enclave dos nossas origens no Reino de Leão de que herdámos a nossa única língua regional, que é o mirandês, integrando os Distritos de Vila Real, Bragança e grande parte do Alto Douro e Douro internacional, Trás-os-Montes é uma das zonas com mais carisma identitário do país, historicamente reconhecida como alfobre dos nossos mais bravos soldados e a mais conhecida gastronomia. Depois de terem desaparecido grandes proprietários ilustres, como Guerra Junqueiro, José Beça, Sarmento Rodrigues, Cavaleiro Ferreira e Camilo Mendonça, a região perdeu a força de representação política que encontrava em Lisboa. Sendo uma região setentrional, recusa ma coordenação territorial por parte da cidade do Porto e da chamada Região Norte, havendo inclusivamente recriminações de «colonialismo» a respeito da questão dos vinhos do Douro e produtos mediterrânicos. Trás-os-Montes atravessa um momento de profunda crise demográfica, embora contrariada por evidentes sinais de relançamento económico. A população cai a cada censo. Contudo, os seus campos e vales mais dotados renovam permanentemente as culturas do nosso melhor vinho, melhores culturas mediterrânicas. A produção de vinhos de altíssima qualidade e de muito boa relação de qualidade-preço, que aumenta a um ritmo impressionante e evidencia também cada ano que passa um importante ritmo de exportações em mercados longínquos e emergentes. A navegabilidade do Douro encontra grande recetividade nas atividades turísticas e as novas plantações de vinha, amendoeira, oliveira e fruta no Alto Douro estão a transformar a paisagem de forma impressionante me extensiva. Já é notória a atração de trabalhadores do terceiro mundo para essas duras atividades. É expectável que a médio prazo, devido a alguma desilusão com o litoral, Trás-os-Montes venha a ser motivo de atracão para novos habitantes. A atual rede de autoestradas transmontanas atravessa uma fase de impasse financeiro que atrasa o desenvolvimento, dado tratar-se da região com mais difícil acessibilidade. Trás-os-Montes agrupa o maior centro da produção hídrica nacional e uma alta densidade de aproveitamentos hidrolétricos. Contudo, debate-se com falta de água em período de estio e tem dificuldade em pagar as faturas energéticas domésticas. Sendo a região portuguesa mais próxima da Europa, foi ao longo das ultimas três décadas da III República amputada da grande linha ferroviária do vale do Douro, cortada no Pocinho, e recentemente das linhas do Corgo, Sabor e Tua. A construção das barragens do Tua e do Sabor e do sistema do Baixo Tâmega levantam grande celeuma entre os trasmontanos. Bragança pode mesmo vir a ser, num futuro muito próximo, a primeira cidade portuguesa a estar ligada à rede de Alta Velocidade Espanhola, que está a menos de 30 km de distância. A expectável reativação das minas de ferro de Moncorvo e de ouro de Jales irá provocar nova discussão pública sobre a temática das linhas regionais ferroviárias do Sabor e do Corgo e como se equacionam o reavivar das minas de ouro e de ferro que os romanos tão intensamente exploravam já em tempos longínquos. Este facto decerto que inverterá a crise demográfica.

O Vinho do Porto nas Invasões Francesas - #6

(Guerra Peninsular - Portugal, Torre do Tombo, documento de proveniência desconhecida) De 1808 a 1811 a vida económica portuguesa foi gravemente perturbada pelas campanhas da Guerra Peninsular. Uma boa parte do território português esteve ocupada por estrangeiros que a não pouparam. Inimigos e aliados, franceses e ingleses, todos esgotaram os recursos das regiões que atravessaram e, como se ainda fosse pouco, às requisições das tropas somavam-se as destruições sistemáticas destinadas a dificultar o avanço do inimigo. Expulsas de Portugal as tropas francesas, as povoações e os campos viram regressar os seus moradores, mas muitos deles voltavam na miséria, sem possibilidades de tornarem a cultivar as suas terras e de remediarem os estragos que a guerra fizera. A acção governativa empenhou-se em combater os males a que estava sujeita a agricultura, a principal vítima da guerra, e esses cuidados consistiram em prover de sementes os lavradores que tinham interrompido o cultivo das terras, fornecendo-lhes também as ferramentas de que careciam. Foi essencialmente na Estremadura e nas Beiras que estas providências vieram ajudar as populações, não havendo registo de qualquer tipo de apoio aos lavradores do Minho, Trás-os-Montes e Douro, gente que também foi altamente prejudicada com as Invasões Francesas. «Graça Cavadas» no Facbook >> Obrigada por estas lições!

Valle Pradinhos 2007

Um vinho de encantar este Valle Pradinhos 2007, um Vinho Regional Transmontano (Região de Macedo de Cavaleiros) feito por Casal de Valle Pradinhos – Maria Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas, com as castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Tinta Amarela. A vinificação foi com desengace total, fermentação com controlo moderado da temperatura e remontagens diárias. Maceração pós-fermentativa e estagiado em barricas de carvalho durante 18 meses. Vinho não filtrado nem estabilizado pelo frio. Comprei-o na Feira de Vinhos Jumbo 2011 pelo simpático preço de 5,08€ a garrafa de 75cl. Tem cor vermelha muito intensa com reflexos violáceos. O aroma é intenso e profundo com boa complexidade onde sobressaem os frutos do bosque vermelhos e pretos muito maduros bem combinados com ligeiras notas florais elegantes. As especiarias como a baunilha e a pimenta afinam o seu aroma. Ataque macio no paladar. Vinho encorpado com taninos finos e sedosos bem envolvidos pela fruta que conferem uma bela estrutura. Final persistente. Vinho de “terroir”. «Zé Carlos» no Facebook >> Esse não falha e o branco é aquela máquina! «Amândio Cupido» no Facebook >> Bom preço e com seis anos já deve começar a ficar porreiro :) «David Ribeiro» no Facebook >> Penso que ainda aguenta perfeitamente mais uns dois ou três anos. «Amândio Cupido» no Facebook >> lembro-me de ter provado o 2005 e o 2001, ambos há 3 anos e o 2001 estava muito bom :) «David Ribeiro» no Facebook >> Em outubro de 2012 bebi o da colheita de 2006 e também me encantou. «Jorge Saraiva» no Facebook >> Este vinho, em condições de guarda adequadas, penso que se torna melhor com o tempo, atingindo o seu potencial de equilíbrio entre os 10 e os 12 anos

Valle Pradinhos Tinto 2006

Para acompanhar um Vitela Assada abriu-se hoje cá em casa uma garrafa das 25.962 que Maria Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas, actual proprietária do Casal de Valle Pradinhos, mandou engarrafar do vinho que o enólogo Rui Cunha fez com as castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Tinta Amarela, na colheita de 2006 e que apareceram no mercado com o nome Valle Pradinhos Tinto 2006, um “Vinho Regional Transmontano” de classe mundial, de cor vermelha muito intensa e reflexos violáceos, de aroma vigoroso com boa intensidade e complexidade, onde sobressaem os frutos silvestres pretos muito maduros, além de ligeiras notas florais elegantes e um toque a especiarias e a baunilha. O paladar caracteriza-se por um vinho encorpado com bons taninos finos e macios bem envolvidos pela fruta, com final persistente, amplo e guloso. Um GRANDE vinho de Trás-os-Montes. «António Campos Leal» in Facebook >>

Azeite Romeu

Muito me alegra saber que o guia italiano de azeites “L’Extravergine” e a revista gourmet alemã “Der Feinschmecker” consideraram o Azeite Romeu – Puro como Deus o deu - entre os dez melhores do Mundo. Este Azeite Extra Virgem de Agricultura Biológica (certificada pela SATIVA PT/AB 03, ou seja, que não se usa nenhum produto químico na sua cultura ou no processamento industrial - UE, Regulamento nr . 2092/91) é produzido nos cerca de 120 hectares de olival (Cobrançosa, Verdeal Trasmontana e Madural, todas autóctones da região) da Sociedade Clemente Menéres Lda, na Quinta de Romeu, em plena Terra Quente Transmontana, ali mesmo perto da cidade de Mirandela, uma região com Designação de Origem Protegida (DOP) pela União Europeia.

Penedo dos Três Reinos

Na minha última visita à aldeia transmontana da Moimenta fui visitar o Penedo dos Três Reinos (ou Frágua dos Três Reinos), uma elevação de 1.025 metros de altitude integrada no sistema montanhoso da Serra de Marabón. Este local marcava outrora a tríplice fronteira entre os reinos medievais de Portugal, Leão e Galiza, sendo nos dias de hoje a fronteira entre a freguesia de Moimenta (concelho de Vinhais), o concelho de A Mezquita, na província de Ourense (Comunidade Autónoma da Galiza) e o concelho de Hermisende, na província de Zamora (Comunidade Autónoma de Castela e Leão). (Foto de Roberto Gudiña) [Associación Cultural OS TRES REINOS] - Diz a tradição que, em tempos mais remotos, o rei D. Afonso III passou pela localidade Moimenta onde se hospedou por alguns dias, na casa da residência aí deixou uma carta de “foro” e outros privilégios escritos em pergaminho. Não se sabe ao certo quando foi, mas supõe-se que foi em 1253, ano em que foi sucedido foral á Vila de Vinhais e Bragança. Como conta a tradição, havia “questões” fronteiriças com as aldeias Portugal/Moimenta, Leão/Cádavos e Castela/Castromil isto consequência da existência das fontes que nascem junto à linha da Raia e se estendem para Portugal. Os Espanhóis reclamavam a sua posse, ficando os portugueses com alguns direitos. A Fonte do Moço, por exemplo, nasce bem abaixo da Raia, terreno português que no Verão secava, mas a fonte dos três reinos nunca secava e era de grande importância para os gados beberem. Esta situa-se no extremo da área das três aldeias acima referidas e em pleno Verão não existem outras nas proximidades.

Quando o rei português veio à Moimenta, convocou uma reunião (Os três Reis) para solucionarem esses problemas. Chegaram então a um acordo criando uma área de aproximadamente 1000m2, onde existia um poço de terra batida (hoje em cimento) considerado bebedouro comum aos três povos (aberbadero comum aos três poeblos). Ainda hoje existe na povoação espanhola da Mesquita e da Moimenta, um documento escrito pelas autoridades fronteiriças, a quando da colocação dos “marcos intermédios”, a fazer referência ao dito bebedouro.

Na aldeia de Moimenta encontra-se um rochedo conhecido por “A Fraga dos Três Reinos”, onde existem três cruzes esculpidas numa rocha, cada qual voltada para o seu reino, que teriam sido mandadas construir pelos três Monarcas.

Na documentação encontrada faz-se ainda referência a uma merenda dos Monarcas onde se teria dito “ bebemos da mesma fonte, comemos na mesma mesa (Fraga dos Três Reinos) cada um voltado para o seu reino”.

Dizem os habitantes da Moimenta que ouvem cantar os galos de três Reinos.

José Silvano é um vira-casacas

Então não era José Silvano o único dos cinco autarcas da região que se opôs à construção da barragem, em defesa da linha do Tua?... Haja paciência! [Douro & Trás-os-Montes] - O antigo presidente da câmara de Mirandela, José Silvano, é desde hoje (1Mar2012) o diretor executivo da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, entidade que vai gerir os milhões de euros das contrapartidas pela construção da barragem de Foz Tua - O antigo autarca, que deixou o município transmontano no final de dezembro, depois de 16 anos de presidência, confirmou hoje à Lusa que o novo cargo enquadra-se naquelas que sempre foram as suas pretensões, depois de abandonar as lides autarquias: ficar ligado a projetos que contribuam para o desenvolvimento da região. A agência faz parte das contrapartidas impostas à EDP pelos impactes da barragem em construção, há um ano, na foz do rio Tua com o Douro, no Nordeste Transmontano, e terá uma presidência rotativa por cada um dos municípios da área de influência. «Rui LOpes A. D'Orey» in Facebook >>

Entrudo

Chamem-me o que vocês quiserem, mas eu não gosto do Carnaval Brasileiro nem daqueles que o tentam imitar. Para mim o Entrudo (folguedo alegre em uso desde o século XVI e que os portugueses levaram para o Brasil) mais genuíno e verdadeiro para a cultura portuguesa é o que tem lugar nas aldeias de Lazarim (concelho de Lamego, em pleno Douro Sul) ou de Podence (freguesia de Macedo de Cavaleiros) onde rituais expurgatórios pretendem purificar-nos e expurgar-nos dos males sociais, moléstias, maus presságios e augúrios nas pessoas e nas comunidades. Por isso é que ainda hoje se mantêm os rituais de destruição pelo fogo de figuras alusivas ao passado (tudo o que é velho), o julgamento e queima do Entrudo, do Velho e de outras figuras míticas, em cerimónias públicas, em que os mascarados infligem às mulheres que se atrevem a sair à rua nesses dias as frenéticas “chocalhadas” e correrias, a crítica social expressa na encenação dos “casamentos” burlescos e ridicularizantes dos jovens “casadoiros”… E isto tudo quer-nos dizer que o Inverno está a acabar e que vem aí a Primavera. «Joaquim Leal» in Facebook >> Partilho da mesma opinião. O Carnaval que tenho aqui à porta é uma imitação "rasca" do brasileiro tal como outros do género que se fazem por Ovar, Torres Novas, Mealhada, etc & tal. «Zé Regaldo» in Facebook >> Mas o que é que o JL sabe dos outros carnavais, nomeadamente do de Ovar? Para o caso de não saberes, em Ovar há 20 grupos de carnaval e 4 escolas de samba, essas sim imitadoras do que se passa do lado de lá do Atlântico. Dos grupos de carnaval temos os ditos carnavalescos e os de passerele. Ora num percurso em que apenas 20% dos grupos são de inspiração brasileira, dizer-se que é imitação rasca do brasileiro é uma afirmação precipitada. «Zé Regalado» in Facebook >> Apenas uma correcção relativamente à percentagem antes apresentada. Não são 20% mas sim 16,66%. «Joaquim Leal» in Facebook >> Já calculava que viesses com o teu bairrismo... eh eh eh «Zé Regalado» in Facebook >> Não se trata de bairrismo nenhum, provavelmente nem irei ver o carnaval este ano. Apenas a tentativa de corrigir algumas afirmações que não correspondem à realidade. Como provei, os números falam por si. Mas se nós sucumbimos aos brasileiros no acordo ortográfico, não me surpreende que sucumbamos noutras áreas. E esta nem é das mais graves.

Mirandela

Ontem o mau tempo não encerrou o IP4 e eu fui até MIRANDELA... uma cidade pela qual tenho grande paixão. [in http://www.cm-mirandela.pt/] - Na cidade de Mirandela estão dos melhores valores arquitectónicos do concelho, como o Palácio dos Távoras, imponente construção nobre reedificada no século XVII, o Palácio dos Condes de Vinhais, a cerca amuralhada da qual resta apenas a Porta de Sto. António, a ponte velha, que continua a constituir uma incógnita quanto à data de construção e que constituem valores patrimoniais e a cultura de um povo. Por todo o concelho há vestígios de povoamento pré-histórico, bem documentado por monumentos megalíticos e diversos castros. Os povos da idade do bronze desenvolveram uma intensa actividade mineira explorando o estanho, o cobre, o arsénio e ouro como é o caso do “buraco da pala”, situado na freguesia de Passos, que foi identificado um caso de metalurgia primitiva de ouro entre 2800-2500 aC. Os romanos, não podendo ficar insensíveis ao minério, também aqui se estabeleceram deixando as marcas da sua civilização. Logo no século VI, o paroquial Suevo dá-nos conta da existência de “Laetera”, enigmática e vasta circunscrição administrativa que corresponde à mesma área onde nasceu o concelho de Mirandela. A importante e medieval “terra de Ledra” estender-se-ia pela quase totalidade do actual concelho e por parte do de Vinhais, compreendendo ainda um reduzida porção do concelho de Mirandela. No dealbar do século XIII, já esta terra se encontrava dividida em três julgados: Lamas de Orelhão, Mirandela e Torre de D. Chama. Todas estas povoações receberam foral e se constituíram em concelhos. Mirandela recebeu assim de D. Afonso III carta foral a 25 de Maio de 1250. De 1835 a 1871, as reformas liberais extinguiram-nos, restando-lhes a memória desses tempos de autonomia. «Luís Lopes» in Facebook >> Aproveita a gastronomia! «David Ribeiro» in Facebook >> Desde há muitos anos que almoço sempre no Restaurante Távora, onde um bom grupo de amigos transmontanos faz o favor de me permitir sentar na mesa que eles diariamente ocupam. E não se come nada mal... «Maria Augusta» in Facebook >> Um bom conhecedor das terras transmontanas... uma boa semana, «Pi Pinto» in Facebook >> Adoro Trás-os-montes. as gentes, a paisagem, a arquictetura e claro, a gastronomia fabulosa! «José Carlos Ferraz Alves» in Facebook >> E o Tua, e a linha ferroviária, que deveria ligar o Douro a Puebla Sanábria, por Mirandela e Bragança. Estamos de acordo, amigo David.

Linha do Tua

A Linha do Tua não pode acabar. [jn.sapo.pt] - Barragem aprovada dita o fim da ferrovia - O presidente da câmara de Mirandela estranha o "secretismo" em torno da eventual aprovação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução da barragem de Foz Tua, anunciada pela Lusa, citando fontes relacionadas com o processo. (...) Recorde-se que a EDP não apresentou no RECAPE nenhuma proposta de alternativa ferroviária ao troço da Linha do Tua que ficará inundado. As alternativas vão passar pelos transportes fluviais (segmento turístico) e rodoviários (mobilidade quotidiana). «Zé Regaldo» in Facebook >> Será que a linha do Tua sabe nadar? yô

Feiras de Fumeiro

...um negócio importante para as gentes de Trás-os-Montes. [jn.sapo.pt] - Cerca de cinco milhões de euros de volume de negócio, mais de uma centena de toneladas de enchidos vendidos foi o resultado, só no ano que passou, em oito municípios que, por esta altura, organizam festas e feiras de fumeiro. A crise não esmorece o apetite. «Guilherme Lickfold» in RevistaDeVinhos ► É bem verdade. Este fim de semana é a de Vinhais. Dizem que gera milhões. «jms» in RevistaDeVinhos ► Quando estava embrenhado no negócio, visitei diversas vezes as feiras de Montalegre, Vinhais e Boticas. Tém um ambiente muito interessante e expositores genuínos no que isso tem de bom e de menos bom. Esta faceta diz respeito à falta de capacidade comercial destes micronegócios, a maioria estritamente familiares em que se está a falar de meia dúzia de porcos. Esta falta diz respeito à parte financeira e de comercialização. Mantendo a genuinidade do produto, garantida a segurança alimentar, falta quase tudo no que à apresentação dos produtos, embalagem e sua utilização diz respeito. Por exemplo o desconhecimento do que são os rojões no pote (conservados em banha) na generalidade do pìs é um crime. Mais ainda se compararmos esse desconhecimento como o conhecimento que já é (quase) generalizado dos confits de canard, por exemplo. Vale a pena lá ir. Antropologicamene e gastronomicamente. «Joel Carvalho» in RevistaDeVinhos ► As feiras do Fumeiro e todas essas pequenas mas importantes feiras sempre foram e serão fundamentais para as populações locais. Trazem gente de dentro da região e de fora e além disso dá alguma projecção em tudo o que é comunicação social. Eu costumo ir todos os anos a várias feiras dessas, mas a que mais me atrai é a de Boticas. Vejo que gera negócio para esta pequena vila e torna-a mais dinâmica a níveis sociais, porque vem sempre agarrado a isto, outras iniciativas culturais. Ou concertos, ou bailes, ou palestras ou mais coisas ainda. Irá beneficiar toda a população como é claro. É pena não se organizarem mais eventos deste género, as Câmaras Municipais podiam investir mais na divulgação dos seus produtos regionais… Abraço «Fernando A Coelho» in RevistaDeVinhos ► É bem verdade. Aqui em Itália os governos regionais e os municípios acordaram há anos para a muito concreta realidade que a enogastronomia tem um efeito rebocador fortíssimo do turismo em geral. Que estatísticas de sector têm demonstrado. As pessoas cada vez mais se deslocam - mesmo centenas de kms - para apreciar e comprar especialidades gastronómicas onde são produzidas, visitar produtores de vinho, trocar impressões sobre as características do vinho e comprar directamente na adega. Já agora: na vossa opinião tem vindo a verificar-se uma deterioração da qualidade, em particular, da farinheira? «Tovi» in RevistaDeVinhos ► Não, não tenho notado... Ainda esta semana experimentei uma nova forma (*) de preparar uma Farinheira de Arganil que comprei na feira que está a decorrer nos hipermercados Continente até ao próximo dia 14 de Fevereiro - Feira de Queijos, Enchidos e Vinhos – e o resultado foi excelente.

(*) Foi assim que fiz: Num assador de barro cobri o fundo com “maxlumen” (gel de aquecimento para uso doméstico à base de etanol) e assei a farinheira na qual previamente fiz alguns furinhos, para não rebentar a pele e assim evitar que saia o recheio. «Margarida Rodrigues» in RevistaDeVinhos ► Gosto de farinheira, mas tenho sempre muita dificuldade na escolha, porque a maioria tem gordura excessiva e aos bocados, excesso de sal, muito fraca qualidade, etc... Costumava comprar a farinheira do Fundão, foi durante anos, para mim, a melhor. Este ano descobri na feira do fumeiro do continente "farinheira biológica de porco preto" e "chouriço biológico de porco preto", foi uma excelente surpresa, ambos muito bons. Faço-os assim: pico-os, ponho-os em água, deixo ferver, desligo e deixo ficar na água uns 7 a 10 minutos, retiro-os e ponho a assar no forno ou num assador. «Tovi» in RevistaDeVinhos ► Tenho que experimentar esta forma de preparar farinheiras que a nossa querida amiga Margarida nos acaba de ensinar. E vai ser já amanhã… «Guilherme Lickfold» in RevistaDeVinhos ► Ontem (14 de Fevereiro) fui a Vinhais. Foi a minha primeira feira do fumeiro. Fiquei um pouco impressionado com a dimensão do evento. É um evento tipicamente popular mas para além da questão do fumeiro tem centenas de "barracas" com os mais diversos artigos. Quanto ao espaço do fumeiro própriamente dito acho que estava bem organizado e com uma variedade muito grande de produtores. Petisquei num dos espaços mas o domingo não é certamente o melhor dia para visitar o evento. A maioria dos produtos da lista já estavam esgotados. A viagem é um pouco longa e o frio é muito mas acho que vale a pena a visita (desde que não seja ao fim de semana)

Feijoada à Transmontana x Cistus Douro Tinto 2007

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