O Orçamento que contrariou a História

05-06-2020
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O vencedor já era antecipado. Mas nem por isso deixou de fazer História. Pela primeira vez na Democracia portuguesa, uma maioria parlamentar de esquerda não só derrubou um Governo, como se uniu em torno de uma solução política que fez de António Costa primeiro-ministro. Não foi o único a ganhar. Tem Governo e um Orçamento do Estado para 2016 graças a BE, PCP e Os Verdes. O documento que gere as contas públicas foi aprovado na generalidade por estes partidos e, claro, pelo PS.

Houve mais sumo político do que discussão de medidas propriamente ditas durante o debate que antecedeu a votação, e que durou dois dias. Uma única novidade: afinal, os contribuintes vão ter um desconto maior no IRS por cada filho.

A troca de acusações entre direita e esquerda subiu de tom. PSD e CDS-PP já tinham anunciado o voto contra o OE2016 e os discursos notaram que há ainda muitas feridas por sarar. A direita está também a transformar-se e a separação das águas entre a ex-coligação é cada vez mais clara. É assim a política. Os números do Orçamento, esses, os portugueses vão começar a senti-los no bolso a partir de abril, quando for promulgado já pelo novo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.

O vencedor já era antecipado. Mas nem por isso deixou de fazer História. Pela primeira vez na Democracia portuguesa, uma maioria parlamentar de esquerda não só derrubou um Governo, como se uniu em torno de uma solução política que fez de António Costa primeiro-ministro. Não foi o único a ganhar. Tem Governo e um Orçamento do Estado para 2016 graças a BE, PCP e Os Verdes. O documento que gere as contas públicas foi aprovado na generalidade por estes partidos e, claro, pelo PS.

Houve mais sumo político do que discussão de medidas propriamente ditas durante o debate que antecedeu a votação, e que durou dois dias. Uma única novidade: afinal, os contribuintes vão ter um desconto maior no IRS por cada filho.

A troca de acusações entre direita e esquerda subiu de tom. PSD e CDS-PP já tinham anunciado o voto contra o OE2016 e os discursos notaram que há ainda muitas feridas por sarar. A direita está também a transformar-se e a separação das águas entre a ex-coligação é cada vez mais clara. É assim a política. Os números do Orçamento, esses, os portugueses vão começar a senti-los no bolso a partir de abril, quando for promulgado já pelo novo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.

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