Bloco de Esquerda faz depender viabilização de OE2021 com exigências sobre Novo Banco – O Jornal Económico

12-09-2020
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O Governo está em conversações com Bloco de Esquerda (BE), PCP e PAN para avançar com eventuais acordos, tendo em vista a viabilização do Orçamento do Estado de 2021 (OE2021). Para o Bloco de Esquerda, a viabilização desse orçamento dependerá do fim das transferências para o Novo Banco e da realização de uma auditoria feita pelo Banco de Portugal, Tribunal de Contas e Inspeção-Geral das Finanças, noticia o “Expresso” este sábado.

“A proposta do BE é esta: não há nenhuma injeção no Novo Banco e faz-se uma auditoria com uma comissão pública com vista ao processo de denúncia do contrato com a Lone Star“, afirmou Catarina Martins em entrevista ao semanário.

Para a líder dos bloquistas é “uma irresponsabilidade” que o OE2021 permita a manutenção de transferências de verbas para o antigo BES, uma vez que Catarina Martins considera que o banco “está a lesar o interesse público em milhões e milhões de euros”.

A coordenador do BE vai mais longe e pede, ainda, a demissão do Fundo de Resolução, por ter permitido “tudo o que a Lone Star queria”.

O Governo está em conversações com Bloco de Esquerda (BE), PCP e PAN para avançar com eventuais acordos, tendo em vista a viabilização do Orçamento do Estado de 2021 (OE2021). Para o Bloco de Esquerda, a viabilização desse orçamento dependerá do fim das transferências para o Novo Banco e da realização de uma auditoria feita pelo Banco de Portugal, Tribunal de Contas e Inspeção-Geral das Finanças, noticia o “Expresso” este sábado.

“A proposta do BE é esta: não há nenhuma injeção no Novo Banco e faz-se uma auditoria com uma comissão pública com vista ao processo de denúncia do contrato com a Lone Star“, afirmou Catarina Martins em entrevista ao semanário.

Para a líder dos bloquistas é “uma irresponsabilidade” que o OE2021 permita a manutenção de transferências de verbas para o antigo BES, uma vez que Catarina Martins considera que o banco “está a lesar o interesse público em milhões e milhões de euros”.

A coordenador do BE vai mais longe e pede, ainda, a demissão do Fundo de Resolução, por ter permitido “tudo o que a Lone Star queria”.

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