Costa considera que o seu Governo derrotou o modelo de desenvolvimento da direita

25-06-2020
marcar artigo

O primeiro-ministro afirmou esta quinta-feira que a primeira metade da presente legislatura foi caraterizada por um confronto entre dois modelos de desenvolvimento social e em que, face aos resultados verificados, o da direita política acabou derrotado. Este quadro de bipolarização ideológica foi apresentado por António Costa no debate quinzenal na Assembleia da República, após a deputada do PS Wanda Guimarães ter feito uma curta intervenção em que se insurgiu contra a ideia de que os resultados do atual Governo se devem às políticas do anterior executivo PSD/CDS-PP.

António Costa respondeu logo a seguir para manifestar total concordância com a dirigente do seu partido."A história desta legislatura é seguramente a história do confronto entre o modelo de desenvolvimento que a direita quis impor a este país, assente nos baixos salários e na precarização de direitos, e o modelo alternativo deste Governo. A história desta legislatura é a história da vitória de um modelo de desenvolvimento alternativo que demonstrou que era possível aumentar o salário mínimo, repor os vencimentos da função pública, reduzir a carga fiscal ao mesmo tempo que se verificou crescimento económico, aumento do investimento e aumento do emprego", sustentou. Na sua intervenção, António Costa recorreu também a uma pergunta que lhe foi feita em 2016, pela bancada do PSD, sobre quantos milhares de postos de trabalho iria custar a decisão de aumentar o salário mínimo.

"Ora, sabemos que o salário mínimo subiu em 2016, em 2017, em 2018, vai continuar a subir em 2019 - e temos já mais 288 mil postos de trabalho. Aquilo que a história desta legislatura mostrou é que, no confronto dos modelos, a direita foi derrotada. Venceu uma ideia muito clara: Que o nosso modelo de desenvolvimento tem de assentar na inovação", advogou.

Nesta parte do debate quinzenal, porém, registou-se um momento algo insólito. O discurso social de António Costa, num dos períodos, foi acompanhado por ruído proveniente da bancada do Bloco de Esquerda.

O primeiro-ministro deixou então o seguinte comentário: "Precisamos de ter empresas onde haja trabalho mais digno, uma atividade mais produtiva e uma economia mais competitiva. É este o modelo social que nós queremos e é por isso, presumo, que o Bloco de Esquerda apoia esta solução e esta maioria governativa", observou. Na mesma lógica de António Costa, o coordenador do PS para as questões do trabalho, Tiago Barbosa Ribeiro, defendeu a ideia de que a atual "alternativa política vingou porque não só fez diferente da direita quando governou mas também porque resistiu a todas as adversidades, a todas as profecias da desgraça"."Fizemos exatamente o contrário do que o PSD e o CDS defenderam neste parlamento. A escala do nosso sucesso é a medida do falhanço social, laboral e económico da direita", acusou o deputado socialista eleito pelo círculo do Porto.

Tiago Barbosa Ribeiro fez ainda questão de referir que PSD e CDS-PP "foram contra o aumento histórico do salário mínimo, contra a reposição dos feriados, contra o programa de regularização dos precários, contra a responsabilização das empresas de trabalho temporário, contra o fim dos cortes no subsídio de desemprego e contra o fim das reduções remuneratórias". "Os senhores estiveram sempre do contra e, por isso, não podem hoje reclamar méritos", acrescentou.

O primeiro-ministro afirmou esta quinta-feira que a primeira metade da presente legislatura foi caraterizada por um confronto entre dois modelos de desenvolvimento social e em que, face aos resultados verificados, o da direita política acabou derrotado. Este quadro de bipolarização ideológica foi apresentado por António Costa no debate quinzenal na Assembleia da República, após a deputada do PS Wanda Guimarães ter feito uma curta intervenção em que se insurgiu contra a ideia de que os resultados do atual Governo se devem às políticas do anterior executivo PSD/CDS-PP.

António Costa respondeu logo a seguir para manifestar total concordância com a dirigente do seu partido."A história desta legislatura é seguramente a história do confronto entre o modelo de desenvolvimento que a direita quis impor a este país, assente nos baixos salários e na precarização de direitos, e o modelo alternativo deste Governo. A história desta legislatura é a história da vitória de um modelo de desenvolvimento alternativo que demonstrou que era possível aumentar o salário mínimo, repor os vencimentos da função pública, reduzir a carga fiscal ao mesmo tempo que se verificou crescimento económico, aumento do investimento e aumento do emprego", sustentou. Na sua intervenção, António Costa recorreu também a uma pergunta que lhe foi feita em 2016, pela bancada do PSD, sobre quantos milhares de postos de trabalho iria custar a decisão de aumentar o salário mínimo.

"Ora, sabemos que o salário mínimo subiu em 2016, em 2017, em 2018, vai continuar a subir em 2019 - e temos já mais 288 mil postos de trabalho. Aquilo que a história desta legislatura mostrou é que, no confronto dos modelos, a direita foi derrotada. Venceu uma ideia muito clara: Que o nosso modelo de desenvolvimento tem de assentar na inovação", advogou.

Nesta parte do debate quinzenal, porém, registou-se um momento algo insólito. O discurso social de António Costa, num dos períodos, foi acompanhado por ruído proveniente da bancada do Bloco de Esquerda.

O primeiro-ministro deixou então o seguinte comentário: "Precisamos de ter empresas onde haja trabalho mais digno, uma atividade mais produtiva e uma economia mais competitiva. É este o modelo social que nós queremos e é por isso, presumo, que o Bloco de Esquerda apoia esta solução e esta maioria governativa", observou. Na mesma lógica de António Costa, o coordenador do PS para as questões do trabalho, Tiago Barbosa Ribeiro, defendeu a ideia de que a atual "alternativa política vingou porque não só fez diferente da direita quando governou mas também porque resistiu a todas as adversidades, a todas as profecias da desgraça"."Fizemos exatamente o contrário do que o PSD e o CDS defenderam neste parlamento. A escala do nosso sucesso é a medida do falhanço social, laboral e económico da direita", acusou o deputado socialista eleito pelo círculo do Porto.

Tiago Barbosa Ribeiro fez ainda questão de referir que PSD e CDS-PP "foram contra o aumento histórico do salário mínimo, contra a reposição dos feriados, contra o programa de regularização dos precários, contra a responsabilização das empresas de trabalho temporário, contra o fim dos cortes no subsídio de desemprego e contra o fim das reduções remuneratórias". "Os senhores estiveram sempre do contra e, por isso, não podem hoje reclamar méritos", acrescentou.

marcar artigo