Fim do unanimismo no PS do Porto. Pizarro recandidata-se, autarca de Valongo é o desafiador

17-02-2020
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Manuel Pizarro anunciou esta quarta-feira que volta a ir a votos para um terceiro mandato à frente da Distrital do Partido Socialista do Porto. A formalização da candidatura está marcada para sábado à tarde, no Auditório da Biblioteca Almeida Garret, no Palácio de Cristal, contando, para já e de acordo com o eurodeputado, com o apoio manifesto de 15 de 18 presidentes das Comissões Políticas Concelhias do distrito.

Hugo Carvalho, de Amarante, Marco Silva, de Felgueiras, Marco Martins, de Gondomar, José Santalha, de Lousada, Paulo Rocha, da Maia, Cristina Vieira, do Marco de Canaveses, Luísa Salgueiro, de Matosinhos, Armanda Fernandez, de Paços de Ferreira, Nuno Araújo, de Penafiel, Tiago Barbosa Ribeiro, do Porto, João Trocado, da Póvoa de Varzim, Alberto Costa, de Santo Tirso, Amadeu Dias, da Trofa, Vítor Costa, de Vila do Conde e Patrocínio Azevedo, de Vila Nova de Gaia são os nomes que se juntam à candidatura do atual líder federativo.

Enquanto presidente da maior Distrital socialista do país, Manuel Pizarro avança que volta às urnas após ter “cumprido integralmente os programas com os quais foi eleito”. Ao nível autárquico, apesar de ter falhado a sua segunda candidatura à Câmara do Porto em 2017, Pizarro lembra que garantiu que o distrito tenha “ficado pintado a rosa”, ao conquistar para o PS 11 das 18 câmaras municipais e ao tornar-se no partido maioritário nas juntas de freguesia. Outro dos troféus elencados pelo eurodeputado é a recuperação da liderança da Área Metropolitana do Porto, ao fim de 20 anos.

Em comunicado, o socialista refere ainda que nas últimas europeias assegurou que o distrito mantinha a representação de dois deputados no Parlamento Europeu e, nas legislativas, somou mais três deputados ao resultado obtido em 2015, assegurando a eleição de 17 deputados.

Em março de 2018, Pizarro foi eleito com 96,6% dos votos. Segundo os Estatutos do PS, os presidentes de federação podem cumprir até quatro mandatos.

Eleições não são um campeonato de presidentes

Ao contrário dos dois últimos atos eleitorais para a Federação portuense, marcados por candidaturas únicas, no próximo dia 14 de março, Manuel Pizarro terá como desafiador nas urnas José Manuel Ribeiro, que afirma não temer o apoio manifestado pela maioria dos líderes concelhios a Pizarro. O presidente da Câmara de Valongo entende que “é até desrespeitoso anunciar este tipo de contabilidade”, frisando que “quem vota são os militantes de base, e devem fazê-lo com total liberdade”.

“As eleições para as federações do PS não são um campeonato de presidentes concelhios”, adverte, acrescentando que só no dia da ida a votos se sabe quem vence. “Estou habituado a ganhar eleições fora do partido”, sublinha ainda José Manuel Ribeiro, num remoque às duas corridas autárquicas perdidas por Manuel Pizarro frente a Rui Moreira.

O autarca lançou o manifesto eleitoral no início de dezembro, num artigo publicado no "Jornal de Notícias", sem poupar críticas à atuação do líder em funções. “Portugal precisa que o distrito, a Área Metropolitana e a própria cidade do Porto voltem a ter peso político”, sublinhou, alertando para a necessidade de o PS do Porto ter uma prática política “mais agregadora, mais forte, mais preparada e com outra ambição para os desafios do futuro”.

José Manuel Ribeiro aposta na renovação do partido na região, através de uma liderança coletiva de autarcas da nova geração. O autarca de Valongo desde 2013 afirma “ser tempo de virar a página na Distrital do Porto em nome da coesão territorial do distrito e de uma maior proximidade com os militantes de base e das populações, na linha da frente do projeto reformista do secretário-geral do partido, António Costa”.

“É preciso que todos os concelhos contem por igual”, diz, criticando. A reconquista da Câmara do Porto, município que elegeu pela última vez um candidato socialista há mais de duas décadas, e a regionalização são duas das bandeiras da candidatura alternativa.

Manuel Pizarro anunciou esta quarta-feira que volta a ir a votos para um terceiro mandato à frente da Distrital do Partido Socialista do Porto. A formalização da candidatura está marcada para sábado à tarde, no Auditório da Biblioteca Almeida Garret, no Palácio de Cristal, contando, para já e de acordo com o eurodeputado, com o apoio manifesto de 15 de 18 presidentes das Comissões Políticas Concelhias do distrito.

Hugo Carvalho, de Amarante, Marco Silva, de Felgueiras, Marco Martins, de Gondomar, José Santalha, de Lousada, Paulo Rocha, da Maia, Cristina Vieira, do Marco de Canaveses, Luísa Salgueiro, de Matosinhos, Armanda Fernandez, de Paços de Ferreira, Nuno Araújo, de Penafiel, Tiago Barbosa Ribeiro, do Porto, João Trocado, da Póvoa de Varzim, Alberto Costa, de Santo Tirso, Amadeu Dias, da Trofa, Vítor Costa, de Vila do Conde e Patrocínio Azevedo, de Vila Nova de Gaia são os nomes que se juntam à candidatura do atual líder federativo.

Enquanto presidente da maior Distrital socialista do país, Manuel Pizarro avança que volta às urnas após ter “cumprido integralmente os programas com os quais foi eleito”. Ao nível autárquico, apesar de ter falhado a sua segunda candidatura à Câmara do Porto em 2017, Pizarro lembra que garantiu que o distrito tenha “ficado pintado a rosa”, ao conquistar para o PS 11 das 18 câmaras municipais e ao tornar-se no partido maioritário nas juntas de freguesia. Outro dos troféus elencados pelo eurodeputado é a recuperação da liderança da Área Metropolitana do Porto, ao fim de 20 anos.

Em comunicado, o socialista refere ainda que nas últimas europeias assegurou que o distrito mantinha a representação de dois deputados no Parlamento Europeu e, nas legislativas, somou mais três deputados ao resultado obtido em 2015, assegurando a eleição de 17 deputados.

Em março de 2018, Pizarro foi eleito com 96,6% dos votos. Segundo os Estatutos do PS, os presidentes de federação podem cumprir até quatro mandatos.

Eleições não são um campeonato de presidentes

Ao contrário dos dois últimos atos eleitorais para a Federação portuense, marcados por candidaturas únicas, no próximo dia 14 de março, Manuel Pizarro terá como desafiador nas urnas José Manuel Ribeiro, que afirma não temer o apoio manifestado pela maioria dos líderes concelhios a Pizarro. O presidente da Câmara de Valongo entende que “é até desrespeitoso anunciar este tipo de contabilidade”, frisando que “quem vota são os militantes de base, e devem fazê-lo com total liberdade”.

“As eleições para as federações do PS não são um campeonato de presidentes concelhios”, adverte, acrescentando que só no dia da ida a votos se sabe quem vence. “Estou habituado a ganhar eleições fora do partido”, sublinha ainda José Manuel Ribeiro, num remoque às duas corridas autárquicas perdidas por Manuel Pizarro frente a Rui Moreira.

O autarca lançou o manifesto eleitoral no início de dezembro, num artigo publicado no "Jornal de Notícias", sem poupar críticas à atuação do líder em funções. “Portugal precisa que o distrito, a Área Metropolitana e a própria cidade do Porto voltem a ter peso político”, sublinhou, alertando para a necessidade de o PS do Porto ter uma prática política “mais agregadora, mais forte, mais preparada e com outra ambição para os desafios do futuro”.

José Manuel Ribeiro aposta na renovação do partido na região, através de uma liderança coletiva de autarcas da nova geração. O autarca de Valongo desde 2013 afirma “ser tempo de virar a página na Distrital do Porto em nome da coesão territorial do distrito e de uma maior proximidade com os militantes de base e das populações, na linha da frente do projeto reformista do secretário-geral do partido, António Costa”.

“É preciso que todos os concelhos contem por igual”, diz, criticando. A reconquista da Câmara do Porto, município que elegeu pela última vez um candidato socialista há mais de duas décadas, e a regionalização são duas das bandeiras da candidatura alternativa.

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