Linha do Horizonte: Pensamento moderno

05-05-2020
marcar artigo


Um doente que vá a um hospital, tem obrigatoriamente que pagar uma taxa moderadora. Uma mulher que engravidou sem desejar, mas após ter mantido relações sexuais voluntariamente, e espera um bébé perfeitamente saudável e sem que a sua vida esteja em risco, tem direito a interromper a sua gravidez, totalmente a expensas do Estado, ou seja, de todos nós.É inconcebível!E não se venha alegar que a taxa moderadora seria irrisória. É o princípio que está mal. O sinal que se transmite e que nos remete para as visões mais radicais e ideologicamente fanáticas. A gravidez pode ser socialmente trágica, humanamente inexigível ou até simplesmente indesejada, mas nunca poderá ser tratada como algo pior que uma doença.Assim, não se queixem que os que defendiam o não venham dizer que a I.V.G. é tratada como um método contraceptivo.Não consigo descortinar um único argumento que confira alguma racionalidade a esta decisão, sem se refugiar em formalismos estúpidos e hipócritas.Ler: Moderação pertinente, por Pedro Morgado, n´ Avenida Central.


Um doente que vá a um hospital, tem obrigatoriamente que pagar uma taxa moderadora. Uma mulher que engravidou sem desejar, mas após ter mantido relações sexuais voluntariamente, e espera um bébé perfeitamente saudável e sem que a sua vida esteja em risco, tem direito a interromper a sua gravidez, totalmente a expensas do Estado, ou seja, de todos nós.É inconcebível!E não se venha alegar que a taxa moderadora seria irrisória. É o princípio que está mal. O sinal que se transmite e que nos remete para as visões mais radicais e ideologicamente fanáticas. A gravidez pode ser socialmente trágica, humanamente inexigível ou até simplesmente indesejada, mas nunca poderá ser tratada como algo pior que uma doença.Assim, não se queixem que os que defendiam o não venham dizer que a I.V.G. é tratada como um método contraceptivo.Não consigo descortinar um único argumento que confira alguma racionalidade a esta decisão, sem se refugiar em formalismos estúpidos e hipócritas.Ler: Moderação pertinente, por Pedro Morgado, n´ Avenida Central.

marcar artigo