Bordado de Murmúrios: Notícias deste País à beira-mar, praticamente, (a)fundado...

14-11-2019
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Cá em casa, ao fim de semana, compram-se "toneladas" de jornais. Hoje, resolvi trazer até aqui alguns textos, de diversos jornais, que, de alguma forma, ilustram o momento que vivemos.Respigado dos jornais do fim de semana“O “despacho dos sobreiros”, assinado por Luís Nobre Guedes, quando materialmente já estava fora do governo, e por mais dois ministros, quando moralmente o eleitorado já os despedira, não interessa tanto como “tráfico de influência” (se disso na verdade se trata) mas como sintoma de uma completa indiferença pela dignidade da política e da República. Luís Nobre Guedes não tinha o direito de o autorizar e menos Telmo Correia e Costa Neves, sabendo como sabiam que nada justificava esse acto extravagante e quase furtivo. Convém lembrar que Paulo Portas não se cansou de proclamar a “virtude” e o “sentido de estado” (…)”Vasco Pulido Valente, Público, 15-05-o5“Cavaco Silva já não quer ser só Presidente da República, quer ser História”Rui Hortelão, Correio da Manhã, 14-05-05“As Empresas do Grupo Grão-Pará, geridas pelo ex-dirigente do CDS Abel Pinheiro, continuam sem pagar ao Fisco e à Segurança Social. Neste momento, só à Segurança Social a dívida já acumulará cerca de dez milhões de euros. Apesar disso, os serviços do Ministério nunca accionaram criminalmente aquelas empresas, ao contrário do que foi anunciado quando o ex-ministro Bagão Félix tutelava o sector.” Graça Rosendo, “Expresso”, 14-05-05“Esta história, com sobreiros, especulação imobiliária, campos de golfe, Grupo Espírito Santo, paisagem protegida, espécies protegidas, financiamento partidário, intermediação na compra de material militar, parece-me cada vez mais com a ponta de um iceberg imenso.” Paulo Cunha e Silva, “Diário de Notícias”, 14-05-05

Cá em casa, ao fim de semana, compram-se "toneladas" de jornais. Hoje, resolvi trazer até aqui alguns textos, de diversos jornais, que, de alguma forma, ilustram o momento que vivemos.Respigado dos jornais do fim de semana“O “despacho dos sobreiros”, assinado por Luís Nobre Guedes, quando materialmente já estava fora do governo, e por mais dois ministros, quando moralmente o eleitorado já os despedira, não interessa tanto como “tráfico de influência” (se disso na verdade se trata) mas como sintoma de uma completa indiferença pela dignidade da política e da República. Luís Nobre Guedes não tinha o direito de o autorizar e menos Telmo Correia e Costa Neves, sabendo como sabiam que nada justificava esse acto extravagante e quase furtivo. Convém lembrar que Paulo Portas não se cansou de proclamar a “virtude” e o “sentido de estado” (…)”Vasco Pulido Valente, Público, 15-05-o5“Cavaco Silva já não quer ser só Presidente da República, quer ser História”Rui Hortelão, Correio da Manhã, 14-05-05“As Empresas do Grupo Grão-Pará, geridas pelo ex-dirigente do CDS Abel Pinheiro, continuam sem pagar ao Fisco e à Segurança Social. Neste momento, só à Segurança Social a dívida já acumulará cerca de dez milhões de euros. Apesar disso, os serviços do Ministério nunca accionaram criminalmente aquelas empresas, ao contrário do que foi anunciado quando o ex-ministro Bagão Félix tutelava o sector.” Graça Rosendo, “Expresso”, 14-05-05“Esta história, com sobreiros, especulação imobiliária, campos de golfe, Grupo Espírito Santo, paisagem protegida, espécies protegidas, financiamento partidário, intermediação na compra de material militar, parece-me cada vez mais com a ponta de um iceberg imenso.” Paulo Cunha e Silva, “Diário de Notícias”, 14-05-05

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