“Concentrar as compras de natal em horários reduzidos, só contribuirá para provocar ajuntamentos de pessoas à porta das lojas, precisamente aquilo que se quer evitar”.
O alerta é feito pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) em carta aberta enviada esta quarta-feira ao primeiro-ministro, António Costa.
No mesmo documento aquela associação nota que “a limitação de horários apresentada para o retalho não alimentar, é fator perturbador do bom funcionamento dos espaços comerciais”.
Os responsáveis da APED explicam ainda que se ao rácio de pessoas em loja mais baixo da Europa, se juntar a limitação horária anunciada, no período mais importante do ano para o retalho especializado, “não nos será possível continuar a operar de forma sustentada trazendo assim custos incalculáveis para o emprego e para o país. É por isso fundamental aumentar o rácio de 5 para 10 pessoas por 100 metros quadrados de forma a dar fluidez à circulação de clientes, situação que, aliás, tem o acordo da DGS”.
Uma outra medida relevante para o retalho especializado, segundo a APED, “seria autorizar o chamado “click and collect”, ou seja, permitir que o cidadão se desloque a um ponto de recolha em segurança, para levantar uma encomenda. Seria uma forma simples e fácil de manter as empresas a funcionar sem perturbar a saúde e a segurança de todos”.
Atualmente o sector dá trabalho a 130 mil pessoas.
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“Concentrar as compras de natal em horários reduzidos, só contribuirá para provocar ajuntamentos de pessoas à porta das lojas, precisamente aquilo que se quer evitar”.
O alerta é feito pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) em carta aberta enviada esta quarta-feira ao primeiro-ministro, António Costa.
No mesmo documento aquela associação nota que “a limitação de horários apresentada para o retalho não alimentar, é fator perturbador do bom funcionamento dos espaços comerciais”.
Os responsáveis da APED explicam ainda que se ao rácio de pessoas em loja mais baixo da Europa, se juntar a limitação horária anunciada, no período mais importante do ano para o retalho especializado, “não nos será possível continuar a operar de forma sustentada trazendo assim custos incalculáveis para o emprego e para o país. É por isso fundamental aumentar o rácio de 5 para 10 pessoas por 100 metros quadrados de forma a dar fluidez à circulação de clientes, situação que, aliás, tem o acordo da DGS”.
Uma outra medida relevante para o retalho especializado, segundo a APED, “seria autorizar o chamado “click and collect”, ou seja, permitir que o cidadão se desloque a um ponto de recolha em segurança, para levantar uma encomenda. Seria uma forma simples e fácil de manter as empresas a funcionar sem perturbar a saúde e a segurança de todos”.
Atualmente o sector dá trabalho a 130 mil pessoas.