CDS-PP: Concelhia de Lisboa

14-11-2019
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O CDS-PP acusou hoje o primeiro-ministro, José Sócrates, de «tentativa de apropriação» da reforma do Parlamento, salientando que este é um trabalho «de todos os grupos parlamentares».O secretário-geral do PS, José Sócrates, declarou hoje o seu apoio à reforma do Parlamento da sua bancada, na qual disse ter participado, e elogiou que esta seja promovida de forma altruísta pela maioria socialista.«Acompanhei esta reforma, como é da minha obrigação e sempre estive de acordo com ela. Fiz, aliás, sugestões que me envolviam pessoalmente, como primeiro-ministro porque acho isso da maior importância», declarou Sócrates, no encerramento das jornadas parlamentares do PS.«Estranhamos que o primeiro-ministro se tenha tentado apropriar de um trabalho que é de uma comissão e que tem representantes de todos os partidos políticos», afirmou o deputado democrata-cristão Mota Soares, em declarações à Lusa.O deputado do CDS-PP classificou como «curioso» que José Sócrates tenha destacado como «a grande novidade» desta reforma a maior presença do Governo e do primeiro-ministro no Parlamento.«Esta foi uma proposta avançada pelo presidente do CDS, Paulo Portas, num debate mensal», recordou Mota Soares, salientando que, na altura, o primeiro-ministro concordou de imediato com a sugestão.Para o CDS, acrescentou, «é muito importante voltar a colocar a Assembleia da República como local privilegiado para o debate político».«Estamos disponíveis para encontrar soluções com todos os partidos mas é importante que não haja tentativas de apropriação deste trabalho por nenhum partido e sobretudo pela maioria», avisou.Questionado sobre as advertências feitas pelo presidente da Assembleia da República sobre esta reforma - Jaime Gama demarcou-se esta madrugada do projecto do PS quanto à transferência da discussão na generalidade de parte das iniciativas legislativas do plenário para as comissões -, o deputado do CDS manifestou a sua concordância.«Nós propomos a alteração das regras e tempos dos debates em plenário, não propomos nem incentivamos soluções em que o debate legislativo é relegado para as comissões», sublinhou Mota Soares.O projecto do PS de novo Regimento mantém três reuniões plenárias, às quartas, quintas e sextas-feiras.Já a discussão de diplomas nas comissões está prevista como regra para as matérias que não sejam da reserva de competência da Assembleia da República, mantendo-se sempre a votação em plenário.Diário Digital

O CDS-PP acusou hoje o primeiro-ministro, José Sócrates, de «tentativa de apropriação» da reforma do Parlamento, salientando que este é um trabalho «de todos os grupos parlamentares».O secretário-geral do PS, José Sócrates, declarou hoje o seu apoio à reforma do Parlamento da sua bancada, na qual disse ter participado, e elogiou que esta seja promovida de forma altruísta pela maioria socialista.«Acompanhei esta reforma, como é da minha obrigação e sempre estive de acordo com ela. Fiz, aliás, sugestões que me envolviam pessoalmente, como primeiro-ministro porque acho isso da maior importância», declarou Sócrates, no encerramento das jornadas parlamentares do PS.«Estranhamos que o primeiro-ministro se tenha tentado apropriar de um trabalho que é de uma comissão e que tem representantes de todos os partidos políticos», afirmou o deputado democrata-cristão Mota Soares, em declarações à Lusa.O deputado do CDS-PP classificou como «curioso» que José Sócrates tenha destacado como «a grande novidade» desta reforma a maior presença do Governo e do primeiro-ministro no Parlamento.«Esta foi uma proposta avançada pelo presidente do CDS, Paulo Portas, num debate mensal», recordou Mota Soares, salientando que, na altura, o primeiro-ministro concordou de imediato com a sugestão.Para o CDS, acrescentou, «é muito importante voltar a colocar a Assembleia da República como local privilegiado para o debate político».«Estamos disponíveis para encontrar soluções com todos os partidos mas é importante que não haja tentativas de apropriação deste trabalho por nenhum partido e sobretudo pela maioria», avisou.Questionado sobre as advertências feitas pelo presidente da Assembleia da República sobre esta reforma - Jaime Gama demarcou-se esta madrugada do projecto do PS quanto à transferência da discussão na generalidade de parte das iniciativas legislativas do plenário para as comissões -, o deputado do CDS manifestou a sua concordância.«Nós propomos a alteração das regras e tempos dos debates em plenário, não propomos nem incentivamos soluções em que o debate legislativo é relegado para as comissões», sublinhou Mota Soares.O projecto do PS de novo Regimento mantém três reuniões plenárias, às quartas, quintas e sextas-feiras.Já a discussão de diplomas nas comissões está prevista como regra para as matérias que não sejam da reserva de competência da Assembleia da República, mantendo-se sempre a votação em plenário.Diário Digital

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