CDS-PP: Concelhia de Lisboa

14-11-2019
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O movimento do "sim" ao aborto falhou o compromisso de tratar o aborto como "último recurso" e a regulamentação da interrupção voluntária da gravidez (IVG) apresentada pelo governo é "preocupante", acusou hoje o líder do CDS-PP."Vamos agir parlamentarmente, tentar mostrar que há outra solução", afirmou hoje o líder centrista, Paulo Portas, em reunião de coordenação da concelhia do Porto do partido.A regulamentação, apresentada na quinta-feira pelo Governo, é "preocupante", afirmou, porque "não encara o aborto como último recurso".Em particular, Portas apontou a "falta de importância" atribuída no diploma à informação sobre a adopção, a prestar nas consultas médicas."Está-se a reduzir alternativas, num País onde há muita gente a querer adoptar" crianças, afirmou.No mesmo sentido, afirmou, vai o facto de não ser mostrada à mãe nas mesmas consultas a ecografia do bebé, medida defendida, entre outros, pelo Presidente Cavaco Silva, e ainda a isenção de taxas moderadoras.Neste último caso, "está-se a criar uma situação de injustiça relativa no Serviço Nacional de Saúde, entre quem está doente e quem quer abortar", defendeu.O CDS-PP já anunciou que vai pedir a apreciação parlamentar da regulamentação da lei do aborto, que considera "a mais radical da Europa". Na reunião concelhia de hoje, Portas levantou ainda questões em relação ao modelo de financiamento do TGV escolhido pelo Governo.Entre as "dúvidas a analisar" técnica e politicamente pelo partido, disse, está o facto de o modelo contribuir para onerar as gerações futuras, recorrendo ao modelo sem custos para o utilizador (SCUT) para fugir ao défice, e o facto de essa despesa ir crescendo ao longo do tempo.Finalmente, disse, é preciso saber se "financiamentos baseados em estimativas e sem adesão à realidade não podem significar um custo suplementar para o Estado".in Lusa

O movimento do "sim" ao aborto falhou o compromisso de tratar o aborto como "último recurso" e a regulamentação da interrupção voluntária da gravidez (IVG) apresentada pelo governo é "preocupante", acusou hoje o líder do CDS-PP."Vamos agir parlamentarmente, tentar mostrar que há outra solução", afirmou hoje o líder centrista, Paulo Portas, em reunião de coordenação da concelhia do Porto do partido.A regulamentação, apresentada na quinta-feira pelo Governo, é "preocupante", afirmou, porque "não encara o aborto como último recurso".Em particular, Portas apontou a "falta de importância" atribuída no diploma à informação sobre a adopção, a prestar nas consultas médicas."Está-se a reduzir alternativas, num País onde há muita gente a querer adoptar" crianças, afirmou.No mesmo sentido, afirmou, vai o facto de não ser mostrada à mãe nas mesmas consultas a ecografia do bebé, medida defendida, entre outros, pelo Presidente Cavaco Silva, e ainda a isenção de taxas moderadoras.Neste último caso, "está-se a criar uma situação de injustiça relativa no Serviço Nacional de Saúde, entre quem está doente e quem quer abortar", defendeu.O CDS-PP já anunciou que vai pedir a apreciação parlamentar da regulamentação da lei do aborto, que considera "a mais radical da Europa". Na reunião concelhia de hoje, Portas levantou ainda questões em relação ao modelo de financiamento do TGV escolhido pelo Governo.Entre as "dúvidas a analisar" técnica e politicamente pelo partido, disse, está o facto de o modelo contribuir para onerar as gerações futuras, recorrendo ao modelo sem custos para o utilizador (SCUT) para fugir ao défice, e o facto de essa despesa ir crescendo ao longo do tempo.Finalmente, disse, é preciso saber se "financiamentos baseados em estimativas e sem adesão à realidade não podem significar um custo suplementar para o Estado".in Lusa

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