CDS-PP: Concelhia de Lisboa

09-12-2019
marcar artigo

O presidente da Associação Comercial do Porto (ACP), Rui Moreira, defendeu hoje que o TGV no Porto tem de parar no aeroporto Francisco Sá Carneiro, dizendo que aconselhou Rui Rio a opor-se a qualquer outra hipótese.Nas jornadas parlamentares do CDS-PP, e num painel dedicado ao futuro aeroporto internacional de Lisboa, Rui Moreira disse ter ficado "assustadíssimo" com os planos que conhece para linha de TGV Lisboa-Porto e que prevêem que a estação do comboio de alta velocidade no Porto se situe na Campanhã."A estação do TGV no Porto tem de ser objectivamente no aeroporto Francisco Sá Carneiro, se assim não for não se justifica fazer a ligação a Vigo", defendeu.Considerando que o aeroporto Sá Carneiro e o porto de Leixões são "as únicas vantagens competitivas" do Porto em relação à Galiza, Rui Moreira disse ser "impensável" que se construa uma nova linha ferroviária sem uma estação no aeroporto."Se não estiver lá, já pedi ao presidente Rui Rio e à Junta Metropolitana do Porto para não deixar construir, não dar canal", afirmou.Para o presidente da ACP, uma opção do TGV que exclua o aeroporto Sá Carneiro significaria "assumir que essa linha serve apenas para alimentar a Ota".Sobre o futuro aeroporto, Rui Moreira reiterou que a ACP irá elaborar "um estudo isento" sobre a hipótese da manutenção da Portela, conjugada com a base área do Montijo."Posso prometer que não é um estudo à medida. Se este estudo demonstrar que a hipótese 'Portela + 1' não tem vantagem diremos que não tem vantagem", garantiu.Segundo Rui Moreira, o estudo será acompanhado por um "conselho de sábios" e já foi escolhida para a sua coordenação uma universidade portuguesa, cujo nome não quis revelar.Apesar de garantir a independência do estudo, Rui Moreira defendeu que a manutenção da Portela seria a mais interessante para os parceiros privados."Se o Governo concessionasse o aeroporto Francisco Sá Carneiro, através de um concurso público internacional, o aeroporto de Faro, e depois disponibilizasse terrenos para algum parceiro privado construir um aeroporto na periferia de Lisboa, esse parceiro ia dizer 'nós queremos a Portela + 1'", defendeu."Já sei que o ministro [das Obras Públicas] disse que o aeroporto Sá Carneiro fecharia no dia seguinte. Acho que o ministro conhece mal o país, conhece mal a margem sul e também conhece mal a margem norte", disse.O presidente da ACP considerou que, se o Governo insistir na escolha da Ota para localizar o futuro aeroporto internacional, o aeroporto Sá Carneiro será concorrencial, caso disponha de uma paragem de TGV."Com o TGV a ligar Lisboa e Portela em 1:15, o aeroporto Francisco Sá Carneiro torna-se um enorme concorrente para a Ota porque as taxas aeroportuárias são muito mais baratas", frisou.Também outro dos oradores do painel, o ex-vice presidente da Confederação do Turismo Português Miguel Paredes Alves, defendeu a opção "Portela + 1", salientando que, com um aeroporto na Ota, o custo do 'transfer' para o centro de Lisboa aumentaria entre 30 e 40 euros e o tempo da deslocação entre 47 a 82 minutos.Já Mendo Castro Henriques, que coordenou e prefaciou o livro "O erro da Ota", defendeu a construção do futuro aeroporto internacional na margem Sul, mas admitiu a manutenção provisória da Portela.As jornadas parlamentares do CDS-PP, que se realizam em Lisboa, terminam terça-feira, com painéis sobre cultura e toxicodependência e serão encerradas pelo líder parlamentar e candidato do CDS à Câmara Municipal de Lisboa, Telmo Correia.in Lusa

O presidente da Associação Comercial do Porto (ACP), Rui Moreira, defendeu hoje que o TGV no Porto tem de parar no aeroporto Francisco Sá Carneiro, dizendo que aconselhou Rui Rio a opor-se a qualquer outra hipótese.Nas jornadas parlamentares do CDS-PP, e num painel dedicado ao futuro aeroporto internacional de Lisboa, Rui Moreira disse ter ficado "assustadíssimo" com os planos que conhece para linha de TGV Lisboa-Porto e que prevêem que a estação do comboio de alta velocidade no Porto se situe na Campanhã."A estação do TGV no Porto tem de ser objectivamente no aeroporto Francisco Sá Carneiro, se assim não for não se justifica fazer a ligação a Vigo", defendeu.Considerando que o aeroporto Sá Carneiro e o porto de Leixões são "as únicas vantagens competitivas" do Porto em relação à Galiza, Rui Moreira disse ser "impensável" que se construa uma nova linha ferroviária sem uma estação no aeroporto."Se não estiver lá, já pedi ao presidente Rui Rio e à Junta Metropolitana do Porto para não deixar construir, não dar canal", afirmou.Para o presidente da ACP, uma opção do TGV que exclua o aeroporto Sá Carneiro significaria "assumir que essa linha serve apenas para alimentar a Ota".Sobre o futuro aeroporto, Rui Moreira reiterou que a ACP irá elaborar "um estudo isento" sobre a hipótese da manutenção da Portela, conjugada com a base área do Montijo."Posso prometer que não é um estudo à medida. Se este estudo demonstrar que a hipótese 'Portela + 1' não tem vantagem diremos que não tem vantagem", garantiu.Segundo Rui Moreira, o estudo será acompanhado por um "conselho de sábios" e já foi escolhida para a sua coordenação uma universidade portuguesa, cujo nome não quis revelar.Apesar de garantir a independência do estudo, Rui Moreira defendeu que a manutenção da Portela seria a mais interessante para os parceiros privados."Se o Governo concessionasse o aeroporto Francisco Sá Carneiro, através de um concurso público internacional, o aeroporto de Faro, e depois disponibilizasse terrenos para algum parceiro privado construir um aeroporto na periferia de Lisboa, esse parceiro ia dizer 'nós queremos a Portela + 1'", defendeu."Já sei que o ministro [das Obras Públicas] disse que o aeroporto Sá Carneiro fecharia no dia seguinte. Acho que o ministro conhece mal o país, conhece mal a margem sul e também conhece mal a margem norte", disse.O presidente da ACP considerou que, se o Governo insistir na escolha da Ota para localizar o futuro aeroporto internacional, o aeroporto Sá Carneiro será concorrencial, caso disponha de uma paragem de TGV."Com o TGV a ligar Lisboa e Portela em 1:15, o aeroporto Francisco Sá Carneiro torna-se um enorme concorrente para a Ota porque as taxas aeroportuárias são muito mais baratas", frisou.Também outro dos oradores do painel, o ex-vice presidente da Confederação do Turismo Português Miguel Paredes Alves, defendeu a opção "Portela + 1", salientando que, com um aeroporto na Ota, o custo do 'transfer' para o centro de Lisboa aumentaria entre 30 e 40 euros e o tempo da deslocação entre 47 a 82 minutos.Já Mendo Castro Henriques, que coordenou e prefaciou o livro "O erro da Ota", defendeu a construção do futuro aeroporto internacional na margem Sul, mas admitiu a manutenção provisória da Portela.As jornadas parlamentares do CDS-PP, que se realizam em Lisboa, terminam terça-feira, com painéis sobre cultura e toxicodependência e serão encerradas pelo líder parlamentar e candidato do CDS à Câmara Municipal de Lisboa, Telmo Correia.in Lusa

marcar artigo