CDS-PP: Concelhia de Lisboa

13-03-2020
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O número três da lista do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa, Luís Nobre Guedes, não exclui, no futuro, a introdução de portagens à entrada da cidade, mas considera essa "uma medida populista" para um projecto de dois anos."Não excluo qualquer solução que possa tornar a vida da cidade mais sadia. Para já, quem defende isso defende de uma forma demagógica, populista e pouco séria", afirmou o ex-ministro do Ambiente, numa acção de pré-campanha ao lado de Telmo Correia, no Jardim do Campo Grande.No domingo, sobre este assunto, Telmo Correia tinha sido mais categórico, dizendo não ser a favor "de medidas de imposição obrigatória, como portagens, enquanto não se experimentarem outras soluções".Até agora, a única candidata à autarquia da capital que se mostrou favorável a esta solução foi a independente Helena Roseta.No Dia Mundial do Ambiente, Nobre Guedes entregou ao cabeça-de-lista do CDS-PP um conjunto de 30 medidas urgentes na área ambiental para Lisboa, que diz poderem ser implementadas pela Câmara em seis meses.Entre estas medidas, que serão apresentadas em detalhe com o programa eleitoral do partido para a cidade, Nobre Guedes destacou a proposta de criação de uma Fundação Municipal para o Ambiente, totalmente gerida com recursos da sociedade civil."A Câmara não gastaria um tostão", explicou Nobre Guedes, acrescentando que esta fundação teria por missão a sensibilização da população para a educação ambiental.A concessão da recolha de resíduos sólidos urbanos a privados e o incentivo à recolha porta-a-porta são outras das medidas propostas pelo vice-presidente do CDS-PP.Nobre Guedes defende ainda uma aposta na mobilidade dos cidadãos em Lisboa, que passa por uma maior pedonização das vias, alterações das regras das cargas e descargas e formas de dissuasão de entrada dos automóveis na cidade."Essa dissuasão pode passar por muitas coisas, como fomentar mais parques de estacionamento e vedar novas áreas da cidade aos automóveis", explicou."A solução do trânsito não é exclusivamente da cidade, é uma solução metropolitana", corroborou o cabeça-de-lista Telmo Correia, salientando que na Área Metropolitana do Porto existe uma coordenação entre os vários municípios neste domínio.Nobre Guedes aproveitou esta acção de pré-campanha autárquica para saudar o lançamento, hoje, da primeira pedra dos dois CIRVER (Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos) que vão ser construídos na Chamusca, pelo ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia."Foi um processo em que me empenhei enquanto ministro do Ambiente e continuo convencido de que os CIRVER são alternativa à co-incineração", frisou, numa posição antagónica à do Governo.O ministro do Ambiente disse hoje, na Chamusca, que apresentar os CIRVER como alternativa à co-incineração é "cinismo político"."Apresentar os CIRVER como alternativa à co-incineração é um embuste político, é cinismo político", afirmou Francisco Nunes Correia.in Lusa

O número três da lista do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa, Luís Nobre Guedes, não exclui, no futuro, a introdução de portagens à entrada da cidade, mas considera essa "uma medida populista" para um projecto de dois anos."Não excluo qualquer solução que possa tornar a vida da cidade mais sadia. Para já, quem defende isso defende de uma forma demagógica, populista e pouco séria", afirmou o ex-ministro do Ambiente, numa acção de pré-campanha ao lado de Telmo Correia, no Jardim do Campo Grande.No domingo, sobre este assunto, Telmo Correia tinha sido mais categórico, dizendo não ser a favor "de medidas de imposição obrigatória, como portagens, enquanto não se experimentarem outras soluções".Até agora, a única candidata à autarquia da capital que se mostrou favorável a esta solução foi a independente Helena Roseta.No Dia Mundial do Ambiente, Nobre Guedes entregou ao cabeça-de-lista do CDS-PP um conjunto de 30 medidas urgentes na área ambiental para Lisboa, que diz poderem ser implementadas pela Câmara em seis meses.Entre estas medidas, que serão apresentadas em detalhe com o programa eleitoral do partido para a cidade, Nobre Guedes destacou a proposta de criação de uma Fundação Municipal para o Ambiente, totalmente gerida com recursos da sociedade civil."A Câmara não gastaria um tostão", explicou Nobre Guedes, acrescentando que esta fundação teria por missão a sensibilização da população para a educação ambiental.A concessão da recolha de resíduos sólidos urbanos a privados e o incentivo à recolha porta-a-porta são outras das medidas propostas pelo vice-presidente do CDS-PP.Nobre Guedes defende ainda uma aposta na mobilidade dos cidadãos em Lisboa, que passa por uma maior pedonização das vias, alterações das regras das cargas e descargas e formas de dissuasão de entrada dos automóveis na cidade."Essa dissuasão pode passar por muitas coisas, como fomentar mais parques de estacionamento e vedar novas áreas da cidade aos automóveis", explicou."A solução do trânsito não é exclusivamente da cidade, é uma solução metropolitana", corroborou o cabeça-de-lista Telmo Correia, salientando que na Área Metropolitana do Porto existe uma coordenação entre os vários municípios neste domínio.Nobre Guedes aproveitou esta acção de pré-campanha autárquica para saudar o lançamento, hoje, da primeira pedra dos dois CIRVER (Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Industriais Perigosos) que vão ser construídos na Chamusca, pelo ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia."Foi um processo em que me empenhei enquanto ministro do Ambiente e continuo convencido de que os CIRVER são alternativa à co-incineração", frisou, numa posição antagónica à do Governo.O ministro do Ambiente disse hoje, na Chamusca, que apresentar os CIRVER como alternativa à co-incineração é "cinismo político"."Apresentar os CIRVER como alternativa à co-incineração é um embuste político, é cinismo político", afirmou Francisco Nunes Correia.in Lusa

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