Telmo Correia vai liderar a bancada do CDS

19-02-2020
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A decisão está tomada e será consumada já esta semana. Telmo Correia vai ser o próximo presidente do grupo parlamentar do CDS, sucedendo assim a Cecília Meireles, numa votação marcada para a próxima terça-feira.

Cecília já terá manifestado a sua indisponibilidade para continuar no cargo (que ocupa de forma provisória desde as eleições de outubro) tanto ao presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, como aos colegas de bancada. Por isso, e apesar de reunir apoios tanto dentro do grupo parlamentar como na direção, a deputada decidiu mesmo abandonar o lugar.

E caberá a Telmo assumir as funções, que já exerceu, aliás, por duas vezes (entre 2002 e 2005 e, de novo, em 2007). A longa experiência como parlamentar (é deputado há sete legislaturas consecutivas) era há semanas, como o Expresso já tinha noticiado, apontada pelos colegas como uma valência importante para assumir a liderança na bancada num tempo particularmente difícil para o partido.

Ao Expresso, Telmo Correia confirmou a candidatura, decidida nos últimos dias depois de ter conversado com todos os colegas de bancada e constatado que havia "claramente uma vontade" de que assumisse esse papel por ser uma pessoa com "experiência" mas também capacidade para "unir" o grupo.

As contas eram fáceis de fazer: neste momento, o CDS só tem cinco deputados. Um é o candidato que foi derrotado em congresso, João Almeida; do elenco também constam Cecília, que agora deixa aquele cargo; Ana Rita Bessa e João Gonçalves Pereira, que não mostraram vontade de avançar para esta corrida. Para mais, nenhum destes deputados apoiou Francisco Rodrigues dos Santos nas eleições internas do partido, pelo que também não havia um candidato óbvio para alinhar com a direção.

Um dos principais desafios que Telmo terá pela frente será, de resto, a gestão dessa relação. Se no congresso o deputado decidiu declarar o seu apoio a João Almeida, já com Francisco eleito publicou um post no seu Facebook em que ironizava o facto de o presidente vir agora apoiar medidas que já tinham sido desenhadas no tempo da direção anterior. "Para os mais entusiastas da “nova direita”, espero não os decepcionar se disser que elas não nasceram num momento de especial crença, no fim de semana passado, em Aveiro. Estavam feitas", recordou. Questionado sobre a nova dinâmica entre a direção estreante e o grupo parlamentar eleito no tempo de Assunção Cristas, Telmo espera para ver: "O grupo parlamentar terá o seu espaço, a direção também, e terá de ser uma relação leal". O tempo o dirá.

A decisão está tomada e será consumada já esta semana. Telmo Correia vai ser o próximo presidente do grupo parlamentar do CDS, sucedendo assim a Cecília Meireles, numa votação marcada para a próxima terça-feira.

Cecília já terá manifestado a sua indisponibilidade para continuar no cargo (que ocupa de forma provisória desde as eleições de outubro) tanto ao presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, como aos colegas de bancada. Por isso, e apesar de reunir apoios tanto dentro do grupo parlamentar como na direção, a deputada decidiu mesmo abandonar o lugar.

E caberá a Telmo assumir as funções, que já exerceu, aliás, por duas vezes (entre 2002 e 2005 e, de novo, em 2007). A longa experiência como parlamentar (é deputado há sete legislaturas consecutivas) era há semanas, como o Expresso já tinha noticiado, apontada pelos colegas como uma valência importante para assumir a liderança na bancada num tempo particularmente difícil para o partido.

Ao Expresso, Telmo Correia confirmou a candidatura, decidida nos últimos dias depois de ter conversado com todos os colegas de bancada e constatado que havia "claramente uma vontade" de que assumisse esse papel por ser uma pessoa com "experiência" mas também capacidade para "unir" o grupo.

As contas eram fáceis de fazer: neste momento, o CDS só tem cinco deputados. Um é o candidato que foi derrotado em congresso, João Almeida; do elenco também constam Cecília, que agora deixa aquele cargo; Ana Rita Bessa e João Gonçalves Pereira, que não mostraram vontade de avançar para esta corrida. Para mais, nenhum destes deputados apoiou Francisco Rodrigues dos Santos nas eleições internas do partido, pelo que também não havia um candidato óbvio para alinhar com a direção.

Um dos principais desafios que Telmo terá pela frente será, de resto, a gestão dessa relação. Se no congresso o deputado decidiu declarar o seu apoio a João Almeida, já com Francisco eleito publicou um post no seu Facebook em que ironizava o facto de o presidente vir agora apoiar medidas que já tinham sido desenhadas no tempo da direção anterior. "Para os mais entusiastas da “nova direita”, espero não os decepcionar se disser que elas não nasceram num momento de especial crença, no fim de semana passado, em Aveiro. Estavam feitas", recordou. Questionado sobre a nova dinâmica entre a direção estreante e o grupo parlamentar eleito no tempo de Assunção Cristas, Telmo espera para ver: "O grupo parlamentar terá o seu espaço, a direção também, e terá de ser uma relação leal". O tempo o dirá.

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