Bitaites da Cy

04-01-2020
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Despedi-me. Há 5 anos, entrei numa fábrica, onde acabei por travar conhecimento com muita gente e trabalhar com pessoas muito porreiras. Esta é a minha última semana lá. Vou sair por opção. Dali levo a minha primeira experiência em ambiente fabril, a aprendizagem do trabalho em linha de montagem e armazém; a primeira vez que tive que usar farda e o primeiro contacto com o ramo automóvel. Em 2012, pus o pé naquela fábrica com receio de não me habituar àquele tipo de trabalho, perdi-me meia dúzia de vezes nos primeiros dias e, agora, conheço de uma ponta à outra aquele espaço que já me é tão familiar. Surgiu uma nova oportunidade também em fábrica, mas com bastante melhores condições e regalias. Há cerca de um mês que comecei o processo de recrutamento, sempre sem saber se chegaria ao fim. Na semana passada, passei a última fase. Já entreguei toda a documentação e experimentei o fardamento. O passo seguinte foi contactar a empresa de trabalho temporário que me emprega actualmente e assinar a carta de rescisão. Hoje falei com o meu chefe. E já comecei a dizer aos meus colegas que o meu percurso ali está a chegar ao fim. Confesso que estava confortável ali e tenho algum (muito!) receio que as coisas não corram bem, não vou mentir. Mas não quero acabar num trabalho que não é o que desejo, com condições muito abaixo daquilo que quero para a minha vida. Achei que devia arriscar. Agora, vamos ver!

Despedi-me. Há 5 anos, entrei numa fábrica, onde acabei por travar conhecimento com muita gente e trabalhar com pessoas muito porreiras. Esta é a minha última semana lá. Vou sair por opção. Dali levo a minha primeira experiência em ambiente fabril, a aprendizagem do trabalho em linha de montagem e armazém; a primeira vez que tive que usar farda e o primeiro contacto com o ramo automóvel. Em 2012, pus o pé naquela fábrica com receio de não me habituar àquele tipo de trabalho, perdi-me meia dúzia de vezes nos primeiros dias e, agora, conheço de uma ponta à outra aquele espaço que já me é tão familiar. Surgiu uma nova oportunidade também em fábrica, mas com bastante melhores condições e regalias. Há cerca de um mês que comecei o processo de recrutamento, sempre sem saber se chegaria ao fim. Na semana passada, passei a última fase. Já entreguei toda a documentação e experimentei o fardamento. O passo seguinte foi contactar a empresa de trabalho temporário que me emprega actualmente e assinar a carta de rescisão. Hoje falei com o meu chefe. E já comecei a dizer aos meus colegas que o meu percurso ali está a chegar ao fim. Confesso que estava confortável ali e tenho algum (muito!) receio que as coisas não corram bem, não vou mentir. Mas não quero acabar num trabalho que não é o que desejo, com condições muito abaixo daquilo que quero para a minha vida. Achei que devia arriscar. Agora, vamos ver!

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