Bitaites da Cy: Trabalhar no estrangeiro

04-01-2020
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Sempre houve muita gente a emigrar à procura de uma vida melhor, um emprego mais estável, um rendimento mais alto, melhores condições no trabalho e maior qualidade de vida. Sempre aconteceu e continua a acontecer, porque, infelizmente, por cá, nem sempre há condições para nos mantermos no nosso país e levarmos o nível de vida que achamos justo e merecido. Conheço algumas realidades: de pessoas que foram sozinhas, sem nada que as prendesse cá, estiveram fora durante algum tempo e voltaram; outras (a maioria, na verdade) foram e fizeram a vida delas por lá; e, ainda, casos de casais, em que uma das partes vai e a outra fica. Porém, nunca dediquei muito tempo a pensar como é, na realidade, a vida assim. Admito que não era uma vida que eu fosse capaz de adoptar, a de ir para fora, levar o meu filho (porque nem pensar em ir seja para onde for sem ele) para longe de tudo o que conhece, separá-lo da família... sendo ele super chegado aos meus pais e irmã. Contudo, surgiu agora uma oportunidade de o B. ir trabalhar para fora durante dois anos, em princípio. Não é um emprego de sonho, mas é bem pago, estadia e alimentação pagas. No fundo, ia ter poucos gastos e seria mais dinheiro a entrar para o nosso orçamento familiar. Racionalmente, não é difícil ver qual o melhor caminho, certo? Só que não é só isso que pesa. Não sei qual seria o impacto desta mudança na nossa relação, na nossa família. E não sei se estou preparada para isso. Ainda estamos a pesar os prós e contras, mas não me agrada pensar que o B. vai estar tão longe de nós durante tanto tempo... perde o convívio do dia-a-dia connosco, partes do crescimento e da evolução do pequeno, deixamos de partilhar pequenas coisas e pormenores que vão passar ao lado, porque, por muito que a internet e a tecnologia ajudem e aproximem as pessoas, não há absolutamente nada como a interacção pessoal, principalmente, numa relação amorosa e familiar. É um afastamento inevitável, porque acabamos por não viver em família. Qual a vossa opinião sobre este assunto?

Sempre houve muita gente a emigrar à procura de uma vida melhor, um emprego mais estável, um rendimento mais alto, melhores condições no trabalho e maior qualidade de vida. Sempre aconteceu e continua a acontecer, porque, infelizmente, por cá, nem sempre há condições para nos mantermos no nosso país e levarmos o nível de vida que achamos justo e merecido. Conheço algumas realidades: de pessoas que foram sozinhas, sem nada que as prendesse cá, estiveram fora durante algum tempo e voltaram; outras (a maioria, na verdade) foram e fizeram a vida delas por lá; e, ainda, casos de casais, em que uma das partes vai e a outra fica. Porém, nunca dediquei muito tempo a pensar como é, na realidade, a vida assim. Admito que não era uma vida que eu fosse capaz de adoptar, a de ir para fora, levar o meu filho (porque nem pensar em ir seja para onde for sem ele) para longe de tudo o que conhece, separá-lo da família... sendo ele super chegado aos meus pais e irmã. Contudo, surgiu agora uma oportunidade de o B. ir trabalhar para fora durante dois anos, em princípio. Não é um emprego de sonho, mas é bem pago, estadia e alimentação pagas. No fundo, ia ter poucos gastos e seria mais dinheiro a entrar para o nosso orçamento familiar. Racionalmente, não é difícil ver qual o melhor caminho, certo? Só que não é só isso que pesa. Não sei qual seria o impacto desta mudança na nossa relação, na nossa família. E não sei se estou preparada para isso. Ainda estamos a pesar os prós e contras, mas não me agrada pensar que o B. vai estar tão longe de nós durante tanto tempo... perde o convívio do dia-a-dia connosco, partes do crescimento e da evolução do pequeno, deixamos de partilhar pequenas coisas e pormenores que vão passar ao lado, porque, por muito que a internet e a tecnologia ajudem e aproximem as pessoas, não há absolutamente nada como a interacção pessoal, principalmente, numa relação amorosa e familiar. É um afastamento inevitável, porque acabamos por não viver em família. Qual a vossa opinião sobre este assunto?

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