LETRAS E CONTEÚDOS: Exames 2013: A implosão das políticas de Nuno Crato

05-01-2020
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Jornal Público

A razia nas classificações dos exames de Matemática e
Português, nos 6º e 9º anos de escolaridade, são a demonstração clara da
falência das políticas do ministro Nuno Crato.

Em nove anos de realização de exames nacionais de 9º ano,
assistimos, este ano, ao pior  resultado
a  Português e ao terceiro pior a
Matemática. Ambos com média negativa, respetivamente  47% e 43%. Também, os exames de 6º ano
registam uma quebra, quando comparado com 2012.

Estes resultados comprovam o malogro das medidas
precipitadas e avulsas deste executivo. Aliás, o Conselho Nacional de Educação
em diversos pareceres e recomendações alerta para a necessidade da estabilidade
das políticas educativas.

A volubilidade vivida nas escolas, nos últimos dois anos,
plasmada, nomeadamente nas alterações curriculares, no aumento do número de
alunos por turma e nos giga agrupamentos são apenas algumas das razões que
contribuíram para a desarticulação gerada no sistema educativo com reflexos negativos
no processo de ensino-aprendizagem.

O PS opôs-se, desde o início, a esta política de
desmantelamento organizacional e curricular, cujos efeitos perversos só vêm
agravar a qualidade do sistema educativo e amplificar as assimetrias sociais.

O pretenso rigor e a excelência, com que o ministro Nuno Crato
continua a apresentar a dura realidade em que a escola pública está mergulhada,
são desfeitos pelo coro de críticas oriundas das confederações de pais e
encarregados de educação, dos diretores de escola e das associações de
professores de matemática e de português, sobretudo no que se refere à
desadequação dos exames ao nível etário dos alunos e na sua desarticulação com os
programas em vigor.
Este Governo ao descentrar a ação dos professores e dos
dirigentes escolares, da melhoria dos processos de ensino e dos resultados de
aprendizagem, e ao desrespeitar os resultados dos estudos internacionais, reduz
o direito fundamental da educação para todos, condenando, deste modo, o futuro
do país.
GPPS

Jornal Público

A razia nas classificações dos exames de Matemática e
Português, nos 6º e 9º anos de escolaridade, são a demonstração clara da
falência das políticas do ministro Nuno Crato.

Em nove anos de realização de exames nacionais de 9º ano,
assistimos, este ano, ao pior  resultado
a  Português e ao terceiro pior a
Matemática. Ambos com média negativa, respetivamente  47% e 43%. Também, os exames de 6º ano
registam uma quebra, quando comparado com 2012.

Estes resultados comprovam o malogro das medidas
precipitadas e avulsas deste executivo. Aliás, o Conselho Nacional de Educação
em diversos pareceres e recomendações alerta para a necessidade da estabilidade
das políticas educativas.

A volubilidade vivida nas escolas, nos últimos dois anos,
plasmada, nomeadamente nas alterações curriculares, no aumento do número de
alunos por turma e nos giga agrupamentos são apenas algumas das razões que
contribuíram para a desarticulação gerada no sistema educativo com reflexos negativos
no processo de ensino-aprendizagem.

O PS opôs-se, desde o início, a esta política de
desmantelamento organizacional e curricular, cujos efeitos perversos só vêm
agravar a qualidade do sistema educativo e amplificar as assimetrias sociais.

O pretenso rigor e a excelência, com que o ministro Nuno Crato
continua a apresentar a dura realidade em que a escola pública está mergulhada,
são desfeitos pelo coro de críticas oriundas das confederações de pais e
encarregados de educação, dos diretores de escola e das associações de
professores de matemática e de português, sobretudo no que se refere à
desadequação dos exames ao nível etário dos alunos e na sua desarticulação com os
programas em vigor.
Este Governo ao descentrar a ação dos professores e dos
dirigentes escolares, da melhoria dos processos de ensino e dos resultados de
aprendizagem, e ao desrespeitar os resultados dos estudos internacionais, reduz
o direito fundamental da educação para todos, condenando, deste modo, o futuro
do país.
GPPS

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