Conselheiro pede reunião "urgente" do órgão máximo do PSD entre congressos

28-07-2020
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O ex-presidente da Concelhia do Porto do PSD e conselheiro nacional Hugo Neto pediu esta sexta-feira uma reunião do Conselho Nacional para esclarecer “alegadas ilegalidades” relacionadas com a “contratação e remuneração” de colaboradores do PSD, entre outros pontos.

Na missiva dirigida ao presidente da mesa do Congresso, Paulo Mota Pinto, e a que a Lusa teve acesso, o conselheiro nacional recorda que compete ao órgão máximo do partido entre congressos a fiscalização política da atividade da Comissão Política Nacional do PSD, frisando que aquele órgão “não se reúne desde o dia 09 de novembro de 2019”.

Hugo Neto defendeu que o agendamento de uma reunião ordinária deste órgão é da “máxima urgência” para que, em primeiro lugar, o presidente do partido, Rui Rio, possa “explicitar a forma como considera estar, efetivamente, a cumprir a estratégia aprovada no Congresso”.

Depois, Hugo Neto defende que deve “ser dada oportunidade ao secretário geral do partido, José Silvano, de, em sede própria, prestar as explicações que considere adequadas para o conjunto de alegadas ilegalidades, amplamente divulgadas na comunicação social, relativas à contratação e remuneração de colaboradores” do PSD.

Por outro lado, o ex-presidente da concelhia do PSD/Porto pede esclarecimentos sobre o cumprimento da moção “Eutanásia: Cuidar e Referendar”, que defendia a realização dum referendo nacional à legalização da eutanásia e que foi aprovada no 38º Congresso do partido e sobre o calendário interno para a realização das eleições autárquicas de 2021.

Hugo Neto considera ainda que são devidas explicações aos Conselheiros Nacionais sobre “as fórmulas de debate interno promovidas no grupo parlamentar a propósito da revisão do Regimento da Assembleia da República e qual a razão pela qual não foi dada liberdade de voto” aos deputados sociais-democratas, na votação relativa aos debates quinzenais com o primeiro-ministro na Assembleia da República.

Sete deputados da bancada social-democrata quebraram a disciplina de voto determinada pela direção do grupo parlamentar e votaram na quinta-feira contra a proposta conjunta de PSD e PS que, na prática, põe fim ao atual modelo de debates quinzenais com o primeiro-ministro, substituindo-o por debates mensais com o Governo. No PS, bancada em que não existia disciplina de voto, votaram contra 28 deputados e cinco abstiveram-se.

Num email enviado esta sexta-feira aos deputados a que a Lusa teve acesso, o presidente do PSD, Rui Rio, agradeceu à bancada social-democrata a “significativa unidade” na votação da alteração ao regimento que terminou com os debates quinzenais, dizendo reconhecer que o voto favorável de alguns “não foi fácil”.

O ex-presidente da Concelhia do Porto do PSD e conselheiro nacional Hugo Neto pediu esta sexta-feira uma reunião do Conselho Nacional para esclarecer “alegadas ilegalidades” relacionadas com a “contratação e remuneração” de colaboradores do PSD, entre outros pontos.

Na missiva dirigida ao presidente da mesa do Congresso, Paulo Mota Pinto, e a que a Lusa teve acesso, o conselheiro nacional recorda que compete ao órgão máximo do partido entre congressos a fiscalização política da atividade da Comissão Política Nacional do PSD, frisando que aquele órgão “não se reúne desde o dia 09 de novembro de 2019”.

Hugo Neto defendeu que o agendamento de uma reunião ordinária deste órgão é da “máxima urgência” para que, em primeiro lugar, o presidente do partido, Rui Rio, possa “explicitar a forma como considera estar, efetivamente, a cumprir a estratégia aprovada no Congresso”.

Depois, Hugo Neto defende que deve “ser dada oportunidade ao secretário geral do partido, José Silvano, de, em sede própria, prestar as explicações que considere adequadas para o conjunto de alegadas ilegalidades, amplamente divulgadas na comunicação social, relativas à contratação e remuneração de colaboradores” do PSD.

Por outro lado, o ex-presidente da concelhia do PSD/Porto pede esclarecimentos sobre o cumprimento da moção “Eutanásia: Cuidar e Referendar”, que defendia a realização dum referendo nacional à legalização da eutanásia e que foi aprovada no 38º Congresso do partido e sobre o calendário interno para a realização das eleições autárquicas de 2021.

Hugo Neto considera ainda que são devidas explicações aos Conselheiros Nacionais sobre “as fórmulas de debate interno promovidas no grupo parlamentar a propósito da revisão do Regimento da Assembleia da República e qual a razão pela qual não foi dada liberdade de voto” aos deputados sociais-democratas, na votação relativa aos debates quinzenais com o primeiro-ministro na Assembleia da República.

Sete deputados da bancada social-democrata quebraram a disciplina de voto determinada pela direção do grupo parlamentar e votaram na quinta-feira contra a proposta conjunta de PSD e PS que, na prática, põe fim ao atual modelo de debates quinzenais com o primeiro-ministro, substituindo-o por debates mensais com o Governo. No PS, bancada em que não existia disciplina de voto, votaram contra 28 deputados e cinco abstiveram-se.

Num email enviado esta sexta-feira aos deputados a que a Lusa teve acesso, o presidente do PSD, Rui Rio, agradeceu à bancada social-democrata a “significativa unidade” na votação da alteração ao regimento que terminou com os debates quinzenais, dizendo reconhecer que o voto favorável de alguns “não foi fácil”.

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