De que trata o Departamento das Mulheres Socialistas que não possa ser tratado dentro do PS? Da existência de quotas? De lugares nas listas? A existência de um Departamento das Mulheres Socialistas dentro do PS é uma aberração hipócrita, de parte a parte, tal como a própria noção de quotas. Paradoxalmente, verifica-se que as mulheres que escolhem prosseguir uma carreira política, têm muito mais visibilidade e facilidade de ascensão que os homens (não terá sido até o caso da ascensão de Sónia Fertuzinhos?). Por outro lado, a serem reais as declarações de José Sócrates afirmando que um terço dos lugares elegíveis nas listas de Deputados haviam sido atribuídos a mulheres, de se queixam Sónia Fertuzinhos, Helena Roseta e o Departamento das Mulheres Socialistas? Não conseguiram atingir um objectivo de participação na política? Ou, acima deste objectivo, o dito Departamento é mais um elemento do chamado Aparelho, para negociar nomes, não tendo conseguido colocar a sua líder, como uma qualquer Concelhia ou Federação descontente? Talvez não fosse má ideia organizar o Departamento de Homens Socialistas, para discutir, por exemplo, a progressiva deserção de elementos do sexo masculino no ensino superior. Mas prefiro defender uma quota de 1 lugar elegível nas listas de Deputados do PS para economistas nascidos em Outubro de 1971... (Se houver uma mulher nestas condições, já não tenho qualquer hipótese...)
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De que trata o Departamento das Mulheres Socialistas que não possa ser tratado dentro do PS? Da existência de quotas? De lugares nas listas? A existência de um Departamento das Mulheres Socialistas dentro do PS é uma aberração hipócrita, de parte a parte, tal como a própria noção de quotas. Paradoxalmente, verifica-se que as mulheres que escolhem prosseguir uma carreira política, têm muito mais visibilidade e facilidade de ascensão que os homens (não terá sido até o caso da ascensão de Sónia Fertuzinhos?). Por outro lado, a serem reais as declarações de José Sócrates afirmando que um terço dos lugares elegíveis nas listas de Deputados haviam sido atribuídos a mulheres, de se queixam Sónia Fertuzinhos, Helena Roseta e o Departamento das Mulheres Socialistas? Não conseguiram atingir um objectivo de participação na política? Ou, acima deste objectivo, o dito Departamento é mais um elemento do chamado Aparelho, para negociar nomes, não tendo conseguido colocar a sua líder, como uma qualquer Concelhia ou Federação descontente? Talvez não fosse má ideia organizar o Departamento de Homens Socialistas, para discutir, por exemplo, a progressiva deserção de elementos do sexo masculino no ensino superior. Mas prefiro defender uma quota de 1 lugar elegível nas listas de Deputados do PS para economistas nascidos em Outubro de 1971... (Se houver uma mulher nestas condições, já não tenho qualquer hipótese...)