Mondeguinha, a nova borboleta descoberta onde o rio Mondego acaba

11-06-2020
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É noturna, esguia, tem asas posteriores esbranquiçadas com pontinhos castanhos e movimenta-se no trecho terminal do rio Mondelo, na ilha da Morraceira, Figueira da Foz, onde foi avistada e estudada por investigadores portugueses.

Embora à primeira vista possa parecer uma espécie já existente, os investigadores Martin Corley e Sónia Ferreira, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-InBIO), da Universidade do Porto, e Jorge Rosete descobriram que pertence a uma espécie nova. Num artigo publicado na revista Nota Lepidopterologica, a equipa de investigadores identificou “as diferenças anatómicas e no “código de barras” (segmento curto de ADN) que a tornam distinta das espécies já conhecidas”, particularmente as “antenas longas” e as “asas posteriores incomumente esbeltas”, nota o comunicado do portal da Universidade do Porto.

Homenagem ao Mondego e ao Atlântico

Reconhecidos pela ciência como um novo género e uma nova espécie, era necessário nomeá-los. Mondeguina atlanticell foi o nome escolhido, em homenagem ao Mondego, o mais longo rio inteiramente português, e ao oceano Atlântico, que se cruzam onde foi encontrado o habitat da nova espécie. A espécie de borboleta mais próxima desta, encontrada onde o rio Mondego e o mar Mediterrâneo se cruzam, designa-se Mondeguina mediterranella.

O estudo agora publicado foi desenvolvido no âmbito da iniciativa IBI: InBIO Barcoding Initiative, com o objetivo de construir uma biblioteca de códigos de barras de ADN focada principalmente em invertebrados.

Uma equipa coordenada por Martin Corley já tinha identificado pela primeira vez em 2017 a presença da borboleta Borkhausenia crimnodes em Pombal, Ansião e Soure. Em 2019, o mesmo investigador, junto com Sónia Ferreira e Vanessa Mata, repetiram o feito ao descobrir a espécie Ypsolopha rhinolophi no norte do país.

É noturna, esguia, tem asas posteriores esbranquiçadas com pontinhos castanhos e movimenta-se no trecho terminal do rio Mondelo, na ilha da Morraceira, Figueira da Foz, onde foi avistada e estudada por investigadores portugueses.

Embora à primeira vista possa parecer uma espécie já existente, os investigadores Martin Corley e Sónia Ferreira, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-InBIO), da Universidade do Porto, e Jorge Rosete descobriram que pertence a uma espécie nova. Num artigo publicado na revista Nota Lepidopterologica, a equipa de investigadores identificou “as diferenças anatómicas e no “código de barras” (segmento curto de ADN) que a tornam distinta das espécies já conhecidas”, particularmente as “antenas longas” e as “asas posteriores incomumente esbeltas”, nota o comunicado do portal da Universidade do Porto.

Homenagem ao Mondego e ao Atlântico

Reconhecidos pela ciência como um novo género e uma nova espécie, era necessário nomeá-los. Mondeguina atlanticell foi o nome escolhido, em homenagem ao Mondego, o mais longo rio inteiramente português, e ao oceano Atlântico, que se cruzam onde foi encontrado o habitat da nova espécie. A espécie de borboleta mais próxima desta, encontrada onde o rio Mondego e o mar Mediterrâneo se cruzam, designa-se Mondeguina mediterranella.

O estudo agora publicado foi desenvolvido no âmbito da iniciativa IBI: InBIO Barcoding Initiative, com o objetivo de construir uma biblioteca de códigos de barras de ADN focada principalmente em invertebrados.

Uma equipa coordenada por Martin Corley já tinha identificado pela primeira vez em 2017 a presença da borboleta Borkhausenia crimnodes em Pombal, Ansião e Soure. Em 2019, o mesmo investigador, junto com Sónia Ferreira e Vanessa Mata, repetiram o feito ao descobrir a espécie Ypsolopha rhinolophi no norte do país.

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