Assembleia da República arrancou trabalhos… por seis minutos

25-10-2019
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Assembleia da República arrancou trabalhos… por seis minutos

Começaram os trabalhos do novo Parlamento mas apenas duraram seis minutos. Ferro Rodrigues suspendeu os trabalhos para que a Comissão Eventual de Verificação analise os perfis dos deputados eleitos. Estreantes aproveitam para marcar posição e André Ventura chegou ao plenário quando os trabalhos já decorriam.

Começaram os trabalhos da XIV legislatura. Coube a Ana Catarina Mendes, enquanto líder da bancada parlamentar com maior representação e, "cumprindo a praxe parlamentar", dar inícios aos trabalhos.

De seguida, a recém-eleita presidente da grupo parlamentar socialista designou, para presidir aos trabalhos nesta primeira sessão legislativa, Eduardo Ferro Rodrigues, presidente cessante da Assembleia da República e candidato único à eleição para próximo presidente do Parlamento.

A deputada Sofia Araújo (PS) e o parlamentar Duarte Pacheco (PSD) auxiliaram Ferro Rodrigues nesta sessão que acabou por ser suspensa passados breves seis minutos, altura em que os trabalhos foram interrompidos para que a Comissão Eventual de Verificação de Poderes analise os perfis dos deputados eleitos a 6 de outubro.

Foi já quando Duarte Pacheco, secretário da Mesa da Assembleia, lia o projeto de resolução para a criação da comissão eventual, que o deputado, André Ventura, chegou ao plenário, obrigando a que a deputada do CDS, Ana Rita Bessa, se levantasse para que o líder do Chega (direita populista) pudesse assumir o seu lugar, na ponta da segunda fila mais à direita.

Ventura foi bem recebido pelos deputados centristas, sobretudo com cumprimentos simpáticos de Ana Rita Bessa e Telmo Correia.

Estreantes marcam posição

A manhã serviu para que fossem feitas diversas "visitas guiadas", com os deputados mais maduros a mostrarem os cantos da casa aos iniciantes. Serviu ainda para que alguns dos novos rostos comecem a afirmar-se e ganhar palco.

Foi o caso de Inês Sousa Real, deputada eleita pelo PAN e que é a líder parlamentar do partido. Após quatro anos como único rosto do partido, o líder André Silva optou por ficar num segundo plano, deixando que fosse a sua líder parlamentar a responder às questões dos jornalistas. Sousa Real frisou querer, nesta legislatura, trabalhar para "reaproximar as pessoas da vida pública".

Também muito requisitado foi João Cotrim Figueiredo, o deputado eleito pela Iniciativa Liberal que, sobre a polémica dos lugares verificada entre Ventura e o CDS, se limitou a garantir que para este partido estreante "os lugares [no hemiciclo] são indiferentes".

Já André Ventura fez questão de ser notado. Depois de ter chamado a atenção com a chegada tardia ao plenário, percorreu os corredores sempre acompanhado de um amplo grupo de militantes do Chega, os quais estavam também nas galerias a assistir à meia dúzia de minutos que duraram os trabalhos.

Entre as caras novas dos novos partidos, a mais discreta foi Joacine Katar Moreira.

A sessão é retomada às 15:00 com a chamada individual dos deputados, já com a substituição de mandatos, que iniciam a sessão legislativa.

Assembleia da República arrancou trabalhos… por seis minutos

Começaram os trabalhos do novo Parlamento mas apenas duraram seis minutos. Ferro Rodrigues suspendeu os trabalhos para que a Comissão Eventual de Verificação analise os perfis dos deputados eleitos. Estreantes aproveitam para marcar posição e André Ventura chegou ao plenário quando os trabalhos já decorriam.

Começaram os trabalhos da XIV legislatura. Coube a Ana Catarina Mendes, enquanto líder da bancada parlamentar com maior representação e, "cumprindo a praxe parlamentar", dar inícios aos trabalhos.

De seguida, a recém-eleita presidente da grupo parlamentar socialista designou, para presidir aos trabalhos nesta primeira sessão legislativa, Eduardo Ferro Rodrigues, presidente cessante da Assembleia da República e candidato único à eleição para próximo presidente do Parlamento.

A deputada Sofia Araújo (PS) e o parlamentar Duarte Pacheco (PSD) auxiliaram Ferro Rodrigues nesta sessão que acabou por ser suspensa passados breves seis minutos, altura em que os trabalhos foram interrompidos para que a Comissão Eventual de Verificação de Poderes analise os perfis dos deputados eleitos a 6 de outubro.

Foi já quando Duarte Pacheco, secretário da Mesa da Assembleia, lia o projeto de resolução para a criação da comissão eventual, que o deputado, André Ventura, chegou ao plenário, obrigando a que a deputada do CDS, Ana Rita Bessa, se levantasse para que o líder do Chega (direita populista) pudesse assumir o seu lugar, na ponta da segunda fila mais à direita.

Ventura foi bem recebido pelos deputados centristas, sobretudo com cumprimentos simpáticos de Ana Rita Bessa e Telmo Correia.

Estreantes marcam posição

A manhã serviu para que fossem feitas diversas "visitas guiadas", com os deputados mais maduros a mostrarem os cantos da casa aos iniciantes. Serviu ainda para que alguns dos novos rostos comecem a afirmar-se e ganhar palco.

Foi o caso de Inês Sousa Real, deputada eleita pelo PAN e que é a líder parlamentar do partido. Após quatro anos como único rosto do partido, o líder André Silva optou por ficar num segundo plano, deixando que fosse a sua líder parlamentar a responder às questões dos jornalistas. Sousa Real frisou querer, nesta legislatura, trabalhar para "reaproximar as pessoas da vida pública".

Também muito requisitado foi João Cotrim Figueiredo, o deputado eleito pela Iniciativa Liberal que, sobre a polémica dos lugares verificada entre Ventura e o CDS, se limitou a garantir que para este partido estreante "os lugares [no hemiciclo] são indiferentes".

Já André Ventura fez questão de ser notado. Depois de ter chamado a atenção com a chegada tardia ao plenário, percorreu os corredores sempre acompanhado de um amplo grupo de militantes do Chega, os quais estavam também nas galerias a assistir à meia dúzia de minutos que duraram os trabalhos.

Entre as caras novas dos novos partidos, a mais discreta foi Joacine Katar Moreira.

A sessão é retomada às 15:00 com a chamada individual dos deputados, já com a substituição de mandatos, que iniciam a sessão legislativa.

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