Algodao: Opinião Suspense: "Pura Coincidência" de Renée Knight

19-06-2020
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Desde que li "A rapariga do Comboio" que estou mais atenta ao género mais sangrento aqui no blog. Se bem nos conhecem sabem que nem eu nem a Ne lê muitos policiais e o romance policial é aquele que é menos falado aqui no ADPOC. Decidi arriscar a leitura do "Pura Coincidência" porque primeiro adorei simplesmente a capa em português, está um trabalho gráfico muito bom e segundo porque a sinopse atraiu-me realmente.Adoro livros que falem de livros e este tinha mesmo uma estória apelativa.Catherine tem uma vida bastante confortável e é feliz com aquilo que é. Tem um casamento até seguro, um filho que parece estar feliz com o emprego que têm e é reconhecida na sua profissão. Até ao dia em que encontra um livro em casa, que não se recorda de o ter comprado ou terem-lho oferecido. O pior é que neste livro, Catherine é a protagonista e nele está revelado um segredo que ela jamais contara a alguém. O livro divide-se em duas narrativas: Catherine e Stephen e este facto inicial fez com que a leitura dos primeiros capítulos não fluísse tão rapidamente. Ao princípio foi difícil perceber a relação de Stephen, um idoso de 70 anos nesta estória, mas rapidamente o leitor se apercebe o papel que este tem na trama e chega a um ponto em que só queremos descobrir o que aconteceu e como aconteceu.Ainda antes de falar da Catherine, há que mencionar o marido e filho - Robert e Nick - que foram duas personagens secundárias bem usadas ao princípio sem grande impacto no livro mas que foram tendo e ganhando o seu destaque nas páginas de "Pura Coincidência". Catherine para mim foi uma óptima protagonista, vítima de um esquema montado para tramá-la, onde todas as provas apontam para si, onde não há argumentos em sua defesa, mas que nos deixa sempre em dúvida se o que é nos contado no livro será a verdade. A autora soube equilibrar bem o mistério mas chega a uma certa parte em que já não dá para aguentar mais a curiosidade, queremos saber mesmo se tudo o que aconteceu é apenas imaginação de alguém extremamente vil ou uma pura coincidência de factos e acasos. Ainda sou novata no mundo dos thrillers mas aconselho bastante este livro!E se de repente se apercebesse de que é o protagonista do aterrador romance que está a ler? Catherine tem uma boa vida: goza de grande sucesso na profissão, é casada e tem um filho. Certa noite, encontra na sua mesa de cabeceira um livro com o título "O perfeito desconhecido". Não sabe como terá ido parar ao seu quarto ou quem o terá ali posto. Ainda assim, começa a lê-lo e rapidamente fica agarrada à história de suspense. Até que, depois ler várias páginas, chega a uma conclusão aterradora.O perfeito desconhecido recria vividamente, sem esquecer o mais ínfimo detalhe, o fatídico dia em que Catherine ficou prisioneira de um segredo terrível. Um segredo que só mais uma pessoa conhecia. E essa pessoa está morta.  


Desde que li "A rapariga do Comboio" que estou mais atenta ao género mais sangrento aqui no blog. Se bem nos conhecem sabem que nem eu nem a Ne lê muitos policiais e o romance policial é aquele que é menos falado aqui no ADPOC. Decidi arriscar a leitura do "Pura Coincidência" porque primeiro adorei simplesmente a capa em português, está um trabalho gráfico muito bom e segundo porque a sinopse atraiu-me realmente.Adoro livros que falem de livros e este tinha mesmo uma estória apelativa.Catherine tem uma vida bastante confortável e é feliz com aquilo que é. Tem um casamento até seguro, um filho que parece estar feliz com o emprego que têm e é reconhecida na sua profissão. Até ao dia em que encontra um livro em casa, que não se recorda de o ter comprado ou terem-lho oferecido. O pior é que neste livro, Catherine é a protagonista e nele está revelado um segredo que ela jamais contara a alguém. O livro divide-se em duas narrativas: Catherine e Stephen e este facto inicial fez com que a leitura dos primeiros capítulos não fluísse tão rapidamente. Ao princípio foi difícil perceber a relação de Stephen, um idoso de 70 anos nesta estória, mas rapidamente o leitor se apercebe o papel que este tem na trama e chega a um ponto em que só queremos descobrir o que aconteceu e como aconteceu.Ainda antes de falar da Catherine, há que mencionar o marido e filho - Robert e Nick - que foram duas personagens secundárias bem usadas ao princípio sem grande impacto no livro mas que foram tendo e ganhando o seu destaque nas páginas de "Pura Coincidência". Catherine para mim foi uma óptima protagonista, vítima de um esquema montado para tramá-la, onde todas as provas apontam para si, onde não há argumentos em sua defesa, mas que nos deixa sempre em dúvida se o que é nos contado no livro será a verdade. A autora soube equilibrar bem o mistério mas chega a uma certa parte em que já não dá para aguentar mais a curiosidade, queremos saber mesmo se tudo o que aconteceu é apenas imaginação de alguém extremamente vil ou uma pura coincidência de factos e acasos. Ainda sou novata no mundo dos thrillers mas aconselho bastante este livro!E se de repente se apercebesse de que é o protagonista do aterrador romance que está a ler? Catherine tem uma boa vida: goza de grande sucesso na profissão, é casada e tem um filho. Certa noite, encontra na sua mesa de cabeceira um livro com o título "O perfeito desconhecido". Não sabe como terá ido parar ao seu quarto ou quem o terá ali posto. Ainda assim, começa a lê-lo e rapidamente fica agarrada à história de suspense. Até que, depois ler várias páginas, chega a uma conclusão aterradora.O perfeito desconhecido recria vividamente, sem esquecer o mais ínfimo detalhe, o fatídico dia em que Catherine ficou prisioneira de um segredo terrível. Um segredo que só mais uma pessoa conhecia. E essa pessoa está morta.  

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