Câmara Corporativa: É melhor esperarmos sentados pelo governo-sombra do PSD

12-05-2020
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Eis alguns momentos em que Passos Coelho garantiu que iria constituir um governo-sombra:
– Passos Coelho irá criar "um governo-sombra, com um conjunto de pessoas, que assumirão o papel de propor alternativas à política governamental". (i, 14 JAN 2010)
– Passos garante que vai formar um "governo-sombra" (DN, 14 JAN 23010)
– Passos distribui pastas pelo seu 'governo-sombra' (DN, 5 MAIO 2010)
– Pedro Passos Coelho (…) vai formar um governo-sombra, disse ao Expresso o novo líder do PSD. (Jornal de Negócios, 27 MAR 2010)

Foi neste contexto que o espertalhão do Raposo se pôs ao caminho por um atalho que pensava não ter ratoeiras. Mas Nogueira Leite, naquele estilo sempre empolgante de patos e gatos, mandou-o calar. Afinal, por que não pode Passos Coelho cumprir o que havia garantido à rapaziada do Albergue Espanhol, Aventar, Delito de Opinião, O Insurgente e 31 da Armada, relatado pelo insuspeito Pedro Correia?

Coitado, Passos olha em volta e só vê a seu lado o inevitável Relvas, o inimitável Marco António e o próprio Nogueira Leite com um pé dentro e outro fora. Diogo Leite Campos foi retirado de cena depois daquela inenarrável entrevista em Setembro ao Jornal de Negócios (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), não se sabe ao certo se uma tal Nilza – incumbida da “estratégia institucional, formação, eventos públicos, administração pública, ética, sociedade e cultura e Desporto” – investiu mais na sociedade do que na ética ou nos eventos públicos e Manuel Luís Rodrigues – umas vezes economista, outras vezes engenheiro – continua sem dar acordo de si.

Com este naipe de valetes, como poderia o PSD constituir um governo-sombra? Como diria o espectacular Nogueira Leite, “Passos pode confundir lombadas de livros mas não se esquece de algo tão prosaico como essencial: os patos não são gatos….só vivem uma vez e depois, PUM!.”

Compare-se com Durão Barroso. Enquanto dizia que iria ser primeiro-ministro e que só não sabia quando, o José Manuel juntou à sua volta, em 2002, toda a tralha laranja – e nem lá faltou o político  que não é político (e que, pouco depois, se desembaraçava das acções do BPN). Passos Coelho, que até confunde “lombadas de livros”, quer fazer omeletas com o Relvas e o Marco António. Valha-nos São Caetano.

Eis alguns momentos em que Passos Coelho garantiu que iria constituir um governo-sombra:
– Passos Coelho irá criar "um governo-sombra, com um conjunto de pessoas, que assumirão o papel de propor alternativas à política governamental". (i, 14 JAN 2010)
– Passos garante que vai formar um "governo-sombra" (DN, 14 JAN 23010)
– Passos distribui pastas pelo seu 'governo-sombra' (DN, 5 MAIO 2010)
– Pedro Passos Coelho (…) vai formar um governo-sombra, disse ao Expresso o novo líder do PSD. (Jornal de Negócios, 27 MAR 2010)

Foi neste contexto que o espertalhão do Raposo se pôs ao caminho por um atalho que pensava não ter ratoeiras. Mas Nogueira Leite, naquele estilo sempre empolgante de patos e gatos, mandou-o calar. Afinal, por que não pode Passos Coelho cumprir o que havia garantido à rapaziada do Albergue Espanhol, Aventar, Delito de Opinião, O Insurgente e 31 da Armada, relatado pelo insuspeito Pedro Correia?

Coitado, Passos olha em volta e só vê a seu lado o inevitável Relvas, o inimitável Marco António e o próprio Nogueira Leite com um pé dentro e outro fora. Diogo Leite Campos foi retirado de cena depois daquela inenarrável entrevista em Setembro ao Jornal de Negócios (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), não se sabe ao certo se uma tal Nilza – incumbida da “estratégia institucional, formação, eventos públicos, administração pública, ética, sociedade e cultura e Desporto” – investiu mais na sociedade do que na ética ou nos eventos públicos e Manuel Luís Rodrigues – umas vezes economista, outras vezes engenheiro – continua sem dar acordo de si.

Com este naipe de valetes, como poderia o PSD constituir um governo-sombra? Como diria o espectacular Nogueira Leite, “Passos pode confundir lombadas de livros mas não se esquece de algo tão prosaico como essencial: os patos não são gatos….só vivem uma vez e depois, PUM!.”

Compare-se com Durão Barroso. Enquanto dizia que iria ser primeiro-ministro e que só não sabia quando, o José Manuel juntou à sua volta, em 2002, toda a tralha laranja – e nem lá faltou o político  que não é político (e que, pouco depois, se desembaraçava das acções do BPN). Passos Coelho, que até confunde “lombadas de livros”, quer fazer omeletas com o Relvas e o Marco António. Valha-nos São Caetano.

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