Câmara Corporativa: AMI, AMI, negócios à parte!

05-03-2020
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É público que Passos Coelho convidou Manuela Ferreira Leite para encabeçar a lista laranja pelo distrito de Lisboa às eleições legislativas. Perante a recusa da Dr.ª Manuela, o PSD não encontrou internamente uma alternativa. É neste contexto que surge o convite a Fernando Nobre. Para aceitar ser uma opção de recurso para colmatar a vaga deixada pela Dr.ª Manuela, Fernando Nobre vem pôr em causa tudo o que disse, em múltiplas ocasiões, de que nunca aceitaria cargos de nomeação político-partidária, como ainda o fez muito recentemente, no dia 13 de Março de 2011: "Repito: em Maio, terminada como espero a apresentação e o pagamento das contas da minha Candidatura, tornarei pública a decisão que,repito, já tomei.Ela exclui em definitivo, como já deixei bem claro, a formação de um partido político assim como a aceitação de qualquer cargo de nomeação politico-partidária."Para além desta monumental cambalhota, a pergunta que se impõe é esta:Como é possível que alguém que sempre disse defender o Serviço Nacional de Saúde (SNS) se disponha a colaborar com um partido que defende expressamente no seu projecto de revisão constitucional que o acesso à saúde deve deixar de ser tendencialmente gratuito, passando a constar apenas na Constituição da República que o respectivo acesso “não pode ser recusado por insuficiência de meios económicos” (ou seja, com o PSD, a saúde seria gratuita apenas para os indigentes)?


É público que Passos Coelho convidou Manuela Ferreira Leite para encabeçar a lista laranja pelo distrito de Lisboa às eleições legislativas. Perante a recusa da Dr.ª Manuela, o PSD não encontrou internamente uma alternativa. É neste contexto que surge o convite a Fernando Nobre. Para aceitar ser uma opção de recurso para colmatar a vaga deixada pela Dr.ª Manuela, Fernando Nobre vem pôr em causa tudo o que disse, em múltiplas ocasiões, de que nunca aceitaria cargos de nomeação político-partidária, como ainda o fez muito recentemente, no dia 13 de Março de 2011: "Repito: em Maio, terminada como espero a apresentação e o pagamento das contas da minha Candidatura, tornarei pública a decisão que,repito, já tomei.Ela exclui em definitivo, como já deixei bem claro, a formação de um partido político assim como a aceitação de qualquer cargo de nomeação politico-partidária."Para além desta monumental cambalhota, a pergunta que se impõe é esta:Como é possível que alguém que sempre disse defender o Serviço Nacional de Saúde (SNS) se disponha a colaborar com um partido que defende expressamente no seu projecto de revisão constitucional que o acesso à saúde deve deixar de ser tendencialmente gratuito, passando a constar apenas na Constituição da República que o respectivo acesso “não pode ser recusado por insuficiência de meios económicos” (ou seja, com o PSD, a saúde seria gratuita apenas para os indigentes)?

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