Ninguém vota menos vezes com o CDS-PP do que a bancada comunista

26-06-2020
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Os dados da página Hemiciclo, que reúne todas as informações relativas a votações na Parlamento, mostram que nenhum grupo parlamentar concorda tão pouco com o CDS-PP como os do PCP e do PEV. Só em 46% das votação estas estiveram alinhadas, contra 48% no caso do BE.

Para encontrar números mais baixos é preciso comparar as votações destes partidos com o PSD, o que ainda assim coloca o BE mais à direita: em 44% das vezes, o PCP e o PEV votaram com o PSD, enquanto essa taxa passa a 45% no caso do BE.

O Diário de Notícias argumenta que, no último mês, o PCP e o CDS-PP votaram mais vezes no mesmo sentido do que o contrário. Sendo factual, este dado esconde o que realmente se passa semanalmente nas votações em plenário.

A situação corresponde, na maioria dos casos, a votações por unanimidade ou em que houve amplo consenso. É quase impossível encontrar situações em que os dois partidos tenha votado no mesmo sentido e não tenham sido acompanhados pelo BE, pelo PS ou por ambos os grupos parlamentares.

As únicas excepções neste período foram a 4, 11 e 18 de Maio, quando ambos os partidos se abstiveram na votação de duas iniciativas do BE e de uma proposta do PAN, a primeira aprovada com os votos do PS, a segunda e a terceira com a ajuda do PSD. A diversidade de votos convergentes de cada bancada nos registos da Assembleia da República são imensos.

A 11 de Maio, PSD, PS, BE e CDS-PP votaram juntos uma saudação pela vontade da União Europeia e do Irão de manterem o acordo nuclear em vigor. Para além do PCP e do PEV, também Sérgio Sousa Pinto (PS) se absteve sinalizando o absurdo que é saudar uma decisão que corresponde ao simples cumprimento de um acordo válido ao abrigo do Direito Internacional.

A 4 de Maio, os quatro partidos voltam a votar alinhados em torno da posição do CDS-PP sobre a «evolução positiva da situação na Península coreana».

Mas em matérias estruturais, quem tem convergido com os partidos à direita – tanto o PSD como o CDS-PP – é o PS, que o fez ainda no passado dia 18 para chumbar a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Já quando estalou a polémica em torno das alterações à lei do financiamento dos partidos, o BE foi o primeiro partido a colocar-se ao lado do CDS-PP nas críticas anti-partidos a que o Presidente da República se associou.

Os dados da página Hemiciclo, que reúne todas as informações relativas a votações na Parlamento, mostram que nenhum grupo parlamentar concorda tão pouco com o CDS-PP como os do PCP e do PEV. Só em 46% das votação estas estiveram alinhadas, contra 48% no caso do BE.

Para encontrar números mais baixos é preciso comparar as votações destes partidos com o PSD, o que ainda assim coloca o BE mais à direita: em 44% das vezes, o PCP e o PEV votaram com o PSD, enquanto essa taxa passa a 45% no caso do BE.

O Diário de Notícias argumenta que, no último mês, o PCP e o CDS-PP votaram mais vezes no mesmo sentido do que o contrário. Sendo factual, este dado esconde o que realmente se passa semanalmente nas votações em plenário.

A situação corresponde, na maioria dos casos, a votações por unanimidade ou em que houve amplo consenso. É quase impossível encontrar situações em que os dois partidos tenha votado no mesmo sentido e não tenham sido acompanhados pelo BE, pelo PS ou por ambos os grupos parlamentares.

As únicas excepções neste período foram a 4, 11 e 18 de Maio, quando ambos os partidos se abstiveram na votação de duas iniciativas do BE e de uma proposta do PAN, a primeira aprovada com os votos do PS, a segunda e a terceira com a ajuda do PSD. A diversidade de votos convergentes de cada bancada nos registos da Assembleia da República são imensos.

A 11 de Maio, PSD, PS, BE e CDS-PP votaram juntos uma saudação pela vontade da União Europeia e do Irão de manterem o acordo nuclear em vigor. Para além do PCP e do PEV, também Sérgio Sousa Pinto (PS) se absteve sinalizando o absurdo que é saudar uma decisão que corresponde ao simples cumprimento de um acordo válido ao abrigo do Direito Internacional.

A 4 de Maio, os quatro partidos voltam a votar alinhados em torno da posição do CDS-PP sobre a «evolução positiva da situação na Península coreana».

Mas em matérias estruturais, quem tem convergido com os partidos à direita – tanto o PSD como o CDS-PP – é o PS, que o fez ainda no passado dia 18 para chumbar a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

Já quando estalou a polémica em torno das alterações à lei do financiamento dos partidos, o BE foi o primeiro partido a colocar-se ao lado do CDS-PP nas críticas anti-partidos a que o Presidente da República se associou.

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