Costa ao FT: “O PS é o partido mais pró-Europa em Portugal”

22-09-2020
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António Costa deu mais uma entrevista a um órgão de comunicação social estrangeiro, para garantir que um eventual Governo de esquerda não vai pôr em risco os compromissos europeus de Portugal. Em entrevista ao Financial Times, Costa sublinhou que existe "a possibilidade de acabar com a austeridade sem pôr em risco as nossas obrigações internacionais", e deixou uma garantia: "o PS é o partido mais pró-europeu em Portugal".

A entrevista ao FT, publicada esta terça-feira à noite, é a terceira que António Costa concede a órgãos de informação estrangeiros. A estratégia é clara: acalmar os mercados e transmitir à Europa uma mensagem tranquilizadora. Costa começou por dizer à Reuters que o PS está em melhores condições para governar do que a direita, e foi ainda mais claro, depois, à France Presse: "a Europa pode estar tranquila. O PS não é o Syriza".

Leia Também PS deixa Passos governar sozinho se não conseguir acordo

Ao Financial Times, Costa diz mesmo que "radicalismo" é o que se encontra no "actual Governo", que impôs "medidas brutais" ao país. E explica que agora existe a "possibilidade" de acabar com a austeridade sem deixar de cumprir os compromissos europeus. É por isso que, apesar de garantir que ainda é possível haver um acordo com Passos Coelho, "seria melhor ter um Governo do PS".

O que sucede, garante Costa, é que os partidos mais à esquerda abandonaram algumas exigências mais radicais. "O PS não passou para o lado dos partidos anti-europeus, eles é que aceitaram negociar um programa de Governo comum que não ponha em risco os compromissos de Portugal enquanto membro activo da Zona Euro", resumiu. Costa compara o início das negociações com os partidos da esquerda com a queda do muro de Berlim.

Costa sem "bluff" nas negociações com a coligação

O líder socialista comenta as negociações que tem estado a conduzir e rejeita que esteja a fazer "bluff" com a coligação. "Não estamos a fazer ‘bluff’, estamos a agir de boa-fé", garantiu. "As negociações [com a esquerda] sobre a criação de um novo Governo liderado pelo PS estão mais avançadas e a correr melhor" do que com PSD e CDS, descreveu.

Costa diz que um Governo PS irá ajudar Portugal "a sair do actual ciclo de empobrecimento", e explica por que considera "insuficiente" a proposta da coligação. "O mesmo programa de direita, adoçado com algumas propostas do PS, não representa uma mudança de direcção", e "62% do eleitorado votou numa mudança".

António Costa deu mais uma entrevista a um órgão de comunicação social estrangeiro, para garantir que um eventual Governo de esquerda não vai pôr em risco os compromissos europeus de Portugal. Em entrevista ao Financial Times, Costa sublinhou que existe "a possibilidade de acabar com a austeridade sem pôr em risco as nossas obrigações internacionais", e deixou uma garantia: "o PS é o partido mais pró-europeu em Portugal".

A entrevista ao FT, publicada esta terça-feira à noite, é a terceira que António Costa concede a órgãos de informação estrangeiros. A estratégia é clara: acalmar os mercados e transmitir à Europa uma mensagem tranquilizadora. Costa começou por dizer à Reuters que o PS está em melhores condições para governar do que a direita, e foi ainda mais claro, depois, à France Presse: "a Europa pode estar tranquila. O PS não é o Syriza".

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Ao Financial Times, Costa diz mesmo que "radicalismo" é o que se encontra no "actual Governo", que impôs "medidas brutais" ao país. E explica que agora existe a "possibilidade" de acabar com a austeridade sem deixar de cumprir os compromissos europeus. É por isso que, apesar de garantir que ainda é possível haver um acordo com Passos Coelho, "seria melhor ter um Governo do PS".

O que sucede, garante Costa, é que os partidos mais à esquerda abandonaram algumas exigências mais radicais. "O PS não passou para o lado dos partidos anti-europeus, eles é que aceitaram negociar um programa de Governo comum que não ponha em risco os compromissos de Portugal enquanto membro activo da Zona Euro", resumiu. Costa compara o início das negociações com os partidos da esquerda com a queda do muro de Berlim.

Costa sem "bluff" nas negociações com a coligação

O líder socialista comenta as negociações que tem estado a conduzir e rejeita que esteja a fazer "bluff" com a coligação. "Não estamos a fazer ‘bluff’, estamos a agir de boa-fé", garantiu. "As negociações [com a esquerda] sobre a criação de um novo Governo liderado pelo PS estão mais avançadas e a correr melhor" do que com PSD e CDS, descreveu.

Costa diz que um Governo PS irá ajudar Portugal "a sair do actual ciclo de empobrecimento", e explica por que considera "insuficiente" a proposta da coligação. "O mesmo programa de direita, adoçado com algumas propostas do PS, não representa uma mudança de direcção", e "62% do eleitorado votou numa mudança".

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