Presidenciais. A ‘sra. embaixadora’ e o ‘sr. João’ tentam fazer-se ouvir na era do distanciamento

13-12-2020
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Em tempos de incerteza e de pandemia, uma coisa é certa na corrida presidencial: esta campanha não é para surdos. Nem sequer para eleitores de fraca audição ou para os que sofram de falta de visão. As máscaras obrigatórias mais o distanciamento mínimo de dois metros são normas cumpridas à risca pelas máquinas dos candidatos. E no meio de tanta regra, perde-se a mensagem e, às vezes, até o mensageiro. A pré-campanha avança mesmo com a covid-19 e, para já, desafia os eleitores em todos os sentidos.

“Ai, a máscara!” A frase, repetida vezes sem conta, foi das raras coincidências registadas entre a socialista Ana Gomes — que não tem o apoio oficial do PS — e o candidato comunista João Ferreira, no dia em que o Expresso seguiu os dois candidatos. Com metade da cara tapada, entre apoiantes e concorrentes, também metade das frases ficam por entender nas iniciativas presenciais que as campanhas arriscam fazer no terreno. Às vezes, até os velhos amigos ficam irreconhecíveis. “Oh Quintas, nem te conheci”, diz Ana Gomes àquele que mais tarde classificará de seu “grande educador” e vereador na Câmara de Sintra. Tinham sido colegas na experiência autárquica da agora candidata presidencial durante um mandato naquele concelho. À distância e semiencoberto, os apoiantes parecem todos iguais.

Em tempos de incerteza e de pandemia, uma coisa é certa na corrida presidencial: esta campanha não é para surdos. Nem sequer para eleitores de fraca audição ou para os que sofram de falta de visão. As máscaras obrigatórias mais o distanciamento mínimo de dois metros são normas cumpridas à risca pelas máquinas dos candidatos. E no meio de tanta regra, perde-se a mensagem e, às vezes, até o mensageiro. A pré-campanha avança mesmo com a covid-19 e, para já, desafia os eleitores em todos os sentidos.

“Ai, a máscara!” A frase, repetida vezes sem conta, foi das raras coincidências registadas entre a socialista Ana Gomes — que não tem o apoio oficial do PS — e o candidato comunista João Ferreira, no dia em que o Expresso seguiu os dois candidatos. Com metade da cara tapada, entre apoiantes e concorrentes, também metade das frases ficam por entender nas iniciativas presenciais que as campanhas arriscam fazer no terreno. Às vezes, até os velhos amigos ficam irreconhecíveis. “Oh Quintas, nem te conheci”, diz Ana Gomes àquele que mais tarde classificará de seu “grande educador” e vereador na Câmara de Sintra. Tinham sido colegas na experiência autárquica da agora candidata presidencial durante um mandato naquele concelho. À distância e semiencoberto, os apoiantes parecem todos iguais.

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