Antecessor do PS foi a Belém apelar à ministra da Saúde para deixar "retórica ideológica" e recorrer aos privados

31-10-2020
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O ex-ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admite que os próximos meses serão "muito difíceis" e exigem "unidade" no país devido à pandemia. Para o antecessor de Marta Temido, um novo confinamento global seria "devastador" e impõe-se a mobilização de todos os recursos necessários para o tratamento de doentes com covid-19: "Deixemos de lado, pelo menos nos próximos três ou quatro meses, essas questões que são muitas vezes de retórica ideológica, que não têm nenhum sentido. Mobilizemos o país, todos os recursos que o país tem independentemente do local onde estão e pensemos acima de tudo e só nas pessoas", afirmou Adalberto Campos Fernandes em declarações aos jornalistas após uma audiência em Belém.

As declarações do socialista ganham relevância no contexto de Belém, uma vez que um dos objetivos do Presidente da República ao chamar os ex-ministros da Saúde era a necessidade de fazer essa ponte entre SNS e privados - a que a ministra da Saúde tem resistido. O gesto de Marcelo Rebelo de Sousa foi entendido tanto no PS como nos partidos da oposição como uma forma de fragilizar Marta Temido - ou pelo menos seria essa a consequência de realizar estas reuniões.

De acordo com o ex-governante, é prioritário proteger os idosos e as pessoas mais vulneráveis, cabendo a todos os cidadãos cumprirem a sua parte na prevenção de forma a "protegerem a economia e o emprego" e ajudarem os profissionais de saúde no combate à pandemia.

Adalberto Campos Fernandes defendeu ainda o recurso a mapas de risco pandémico, de forma a "tratar diferente aquilo que é diferente", adaptando as medidas a cada realidade local - o que também vai contra a filosofia que o Governo está a desenvolver (não quer discriminar regiões).

Também Paulo Macedo, ministro da Saúde do Governo de Passos Coelho e hoje presidente da CGD, teve hoje uma audiência com o Chefe de Estado, mas recusou prestar declarações aos jornalistas no final do encontro.

O ex-ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admite que os próximos meses serão "muito difíceis" e exigem "unidade" no país devido à pandemia. Para o antecessor de Marta Temido, um novo confinamento global seria "devastador" e impõe-se a mobilização de todos os recursos necessários para o tratamento de doentes com covid-19: "Deixemos de lado, pelo menos nos próximos três ou quatro meses, essas questões que são muitas vezes de retórica ideológica, que não têm nenhum sentido. Mobilizemos o país, todos os recursos que o país tem independentemente do local onde estão e pensemos acima de tudo e só nas pessoas", afirmou Adalberto Campos Fernandes em declarações aos jornalistas após uma audiência em Belém.

As declarações do socialista ganham relevância no contexto de Belém, uma vez que um dos objetivos do Presidente da República ao chamar os ex-ministros da Saúde era a necessidade de fazer essa ponte entre SNS e privados - a que a ministra da Saúde tem resistido. O gesto de Marcelo Rebelo de Sousa foi entendido tanto no PS como nos partidos da oposição como uma forma de fragilizar Marta Temido - ou pelo menos seria essa a consequência de realizar estas reuniões.

De acordo com o ex-governante, é prioritário proteger os idosos e as pessoas mais vulneráveis, cabendo a todos os cidadãos cumprirem a sua parte na prevenção de forma a "protegerem a economia e o emprego" e ajudarem os profissionais de saúde no combate à pandemia.

Adalberto Campos Fernandes defendeu ainda o recurso a mapas de risco pandémico, de forma a "tratar diferente aquilo que é diferente", adaptando as medidas a cada realidade local - o que também vai contra a filosofia que o Governo está a desenvolver (não quer discriminar regiões).

Também Paulo Macedo, ministro da Saúde do Governo de Passos Coelho e hoje presidente da CGD, teve hoje uma audiência com o Chefe de Estado, mas recusou prestar declarações aos jornalistas no final do encontro.

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