André Ventura promete campanha dura: “Campanhas fofinhas já tivemos durante 46 anos”

13-12-2020
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André Ventura recusa as críticas de "oportunismo político" por ter estado presente na manifestação este sábado do sector da restauração, numa altura em que se desdobra em ações de pré-campanha para Belém. "Para nós é fundamental estar ao lado daqueles que consideramos que andam a pagar os impostos e agora se veem desamparados. Nós defendemos os portugueses comuns", afirmou o líder do Chega em entrevista à TVI.

Em resposta ao jornalista Miguel Sousa Tavares, André Ventura disse que foi eleito deputado do Chega porque os "portugueses estão descontentes com o sistema" e que faz questão de participar em manifestações porque "a política se faz na rua". "Nós não enfrentamos a esquerda se não for na rua, como eles", reforçou.

Apesar das polémicas, insistiu que os ciganos vivem "tendencialmente" de "subsídios" e enfrentam "problemas com a Justiça" e que uma das condições para integrar uma solução governativa passará por resolver os problemas da comunidade.

O candidato à Presidência da República voltou ainda a atacar as adversárias Ana Gomes e Marisa Matias, afirmando que representam o "pior que o sistema tem" e que se o objetivo era travar a "dita extrema direita" foram na sua opinião a "pior escolha possível". Em relação à antiga eurodeputada do PS reiterou que representa a "fatia dos que querem viver à conta", a "voz" daqueles que se encostam ao Estado, referindo-se à comunidade cigana. Quanto a Marisa Matias, acusou o BE de defender a "massificação das drogas" e o "pior para a economia".

Confrontado sobre a campanha para Belém, o candidato do Chega prometeu mesmo endurecer o discurso face aos seus adversários. "Campanhas fofinhas já tivemos durante 46 anos. Agora é altura de campanhas a sério e discurso duro. Porque é isso que os portugueses querem neste momento. Os portugueses querem verdade, autenticidade, não querem folclore", disse.

Questionado sobre as suas metas para as eleições legislativas, Ventura admitiu que não pretende integrar nenhum governo onde o "Chega não tenha capacidade de orientar a política" no país. "Caso contrário, seria engolido. Independentemente do título queremos liderar o Estado em Portugal", sublinhou.

Volta a colocar-se assim como o candidato anti-sistema, que critica a atual Constituição, o sistema de Justiça e o sistema político e que promete mudanças a esses níveis. Já em relação à cláusula sobre os direitos previstos na Constituição – que consta do acordo com o PSD Açores –, o líder do Chega disse não se sentir "minimamente afetado". "Não vou criar um caso político por causa disso", assegurou, embora admita estar isolado no Parlamento em relação a algumas matérias, como a castração química para pedófilos.

Ainda sobre o acordo que tem agitado o PSD, mais concretamente sobre a redução do número de deputados e o combate à subsidiodependência, Ventura insistiu que o partido de Rui Rio se comprometeu a cumprir esses dois pontos. "Não deve ser uma coisa assim tão anti-democrática", atirou.

André Ventura recusa as críticas de "oportunismo político" por ter estado presente na manifestação este sábado do sector da restauração, numa altura em que se desdobra em ações de pré-campanha para Belém. "Para nós é fundamental estar ao lado daqueles que consideramos que andam a pagar os impostos e agora se veem desamparados. Nós defendemos os portugueses comuns", afirmou o líder do Chega em entrevista à TVI.

Em resposta ao jornalista Miguel Sousa Tavares, André Ventura disse que foi eleito deputado do Chega porque os "portugueses estão descontentes com o sistema" e que faz questão de participar em manifestações porque "a política se faz na rua". "Nós não enfrentamos a esquerda se não for na rua, como eles", reforçou.

Apesar das polémicas, insistiu que os ciganos vivem "tendencialmente" de "subsídios" e enfrentam "problemas com a Justiça" e que uma das condições para integrar uma solução governativa passará por resolver os problemas da comunidade.

O candidato à Presidência da República voltou ainda a atacar as adversárias Ana Gomes e Marisa Matias, afirmando que representam o "pior que o sistema tem" e que se o objetivo era travar a "dita extrema direita" foram na sua opinião a "pior escolha possível". Em relação à antiga eurodeputada do PS reiterou que representa a "fatia dos que querem viver à conta", a "voz" daqueles que se encostam ao Estado, referindo-se à comunidade cigana. Quanto a Marisa Matias, acusou o BE de defender a "massificação das drogas" e o "pior para a economia".

Confrontado sobre a campanha para Belém, o candidato do Chega prometeu mesmo endurecer o discurso face aos seus adversários. "Campanhas fofinhas já tivemos durante 46 anos. Agora é altura de campanhas a sério e discurso duro. Porque é isso que os portugueses querem neste momento. Os portugueses querem verdade, autenticidade, não querem folclore", disse.

Questionado sobre as suas metas para as eleições legislativas, Ventura admitiu que não pretende integrar nenhum governo onde o "Chega não tenha capacidade de orientar a política" no país. "Caso contrário, seria engolido. Independentemente do título queremos liderar o Estado em Portugal", sublinhou.

Volta a colocar-se assim como o candidato anti-sistema, que critica a atual Constituição, o sistema de Justiça e o sistema político e que promete mudanças a esses níveis. Já em relação à cláusula sobre os direitos previstos na Constituição – que consta do acordo com o PSD Açores –, o líder do Chega disse não se sentir "minimamente afetado". "Não vou criar um caso político por causa disso", assegurou, embora admita estar isolado no Parlamento em relação a algumas matérias, como a castração química para pedófilos.

Ainda sobre o acordo que tem agitado o PSD, mais concretamente sobre a redução do número de deputados e o combate à subsidiodependência, Ventura insistiu que o partido de Rui Rio se comprometeu a cumprir esses dois pontos. "Não deve ser uma coisa assim tão anti-democrática", atirou.

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