Miguel Pinto Luz acusa Pedro Nuno Santos de ser o rosto do “folhetim” TAP

13-12-2020
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É uma visão arrasadora sobre a gestão do dossiê TAP. Miguel Pinto Luz, o secretário de Estado que tutelava a empresa quando o segundo governo de Pedro Passos Coelho a privatizou, considera que o "folhetim" dos últimos dias tem um responsável principal: o ministro das Infraestruturas e Habitação. Contudo, não iliba o primeiro-ministro da condução de todo o processo, que exigirá "mais um cheque do Orçamento do Estado de valores astronómicos".

O antigo secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações defende que se a companhia aérea "estivesse como foi deixada" quando a coligação PSD/CDS caiu estaria "a operar no mercado". "Por opção ideológica", lamenta, o executivo chefiado por António Costa "reverteu a privatização". "Mais nenhum país europeu fez o que este governo fez. Mais nenhum país europeu permitiu que a ideologia política impusesse a nacionalização de uma empresa, libertando os acionistas privados da responsabilidade e risco da sua gestão", prossegue Pinto Luz, numa publicação na sua página no Facebook.

"Este governo escolheu indemnizar o único acionista privado pela saída [David Neeleman], quando todos os outros países pedem o reforço do compromisso dos acionistas privados. António Costa e Pedro Nuno Santos serão os únicos governantes do mundo que passaram um cheque a um acionista privado para sair da empresa", escreve ainda o vice-presidente da Câmara de Cascais, que acusa os dois responsáveis de não terem impedido despedimentos, redução de salários e de exigirem aos contribuintes "mais um cheque do Orçamento de Estado de valores astronómicos, que ninguém consegue quantificar ao certo".

Na ótica de Pinto Luz, que foi candidato à presidência do PSD no início deste ano, o Governo "errou em 2016 quando voltou a entrar no capital de uma empresa que deveria, desde 2018, ser 100% privada e provavelmente colocada em bolsa", e voltou a equivocar-se no verão ao descartar os acionistas privados para "sentar todos os portugueses ao comando do avião".

Quanto à polémica mais recente, que envolve o plano de reestruturação a apresentar à Comissão Europeia, o social-democrata sublinha que tentar levar o processo à Assembleia da República, após "tantas decisões unilaterais, erráticas e sem paralelo na Europa, é a prova" da má gestão do assunto, que se soma "à confusão e contradições" dentro do próprio PS.

É uma visão arrasadora sobre a gestão do dossiê TAP. Miguel Pinto Luz, o secretário de Estado que tutelava a empresa quando o segundo governo de Pedro Passos Coelho a privatizou, considera que o "folhetim" dos últimos dias tem um responsável principal: o ministro das Infraestruturas e Habitação. Contudo, não iliba o primeiro-ministro da condução de todo o processo, que exigirá "mais um cheque do Orçamento do Estado de valores astronómicos".

O antigo secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações defende que se a companhia aérea "estivesse como foi deixada" quando a coligação PSD/CDS caiu estaria "a operar no mercado". "Por opção ideológica", lamenta, o executivo chefiado por António Costa "reverteu a privatização". "Mais nenhum país europeu fez o que este governo fez. Mais nenhum país europeu permitiu que a ideologia política impusesse a nacionalização de uma empresa, libertando os acionistas privados da responsabilidade e risco da sua gestão", prossegue Pinto Luz, numa publicação na sua página no Facebook.

"Este governo escolheu indemnizar o único acionista privado pela saída [David Neeleman], quando todos os outros países pedem o reforço do compromisso dos acionistas privados. António Costa e Pedro Nuno Santos serão os únicos governantes do mundo que passaram um cheque a um acionista privado para sair da empresa", escreve ainda o vice-presidente da Câmara de Cascais, que acusa os dois responsáveis de não terem impedido despedimentos, redução de salários e de exigirem aos contribuintes "mais um cheque do Orçamento de Estado de valores astronómicos, que ninguém consegue quantificar ao certo".

Na ótica de Pinto Luz, que foi candidato à presidência do PSD no início deste ano, o Governo "errou em 2016 quando voltou a entrar no capital de uma empresa que deveria, desde 2018, ser 100% privada e provavelmente colocada em bolsa", e voltou a equivocar-se no verão ao descartar os acionistas privados para "sentar todos os portugueses ao comando do avião".

Quanto à polémica mais recente, que envolve o plano de reestruturação a apresentar à Comissão Europeia, o social-democrata sublinha que tentar levar o processo à Assembleia da República, após "tantas decisões unilaterais, erráticas e sem paralelo na Europa, é a prova" da má gestão do assunto, que se soma "à confusão e contradições" dentro do próprio PS.

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