Parfois: "Democratizou a moda" e chega às mil lojas em 2019

07-01-2020
marcar artigo

Parfois - Prémio Exportação - Melhor Grande Empresa Exportadora Serviços

Nas viagens que fazia no início dos anos 1990, Manuela Medeiros, que ainda hoje é a accionista de referência da empresa, via conceitos de acessórios de moda que na altura não existiam em Portugal, uma percepção que levou a empreendedora a criar uma marca que apresentasse precisamente essa oferta às mulheres portuguesas. Em 1994, a Parfois "nasce do desejo de poder democratizar o acesso à moda a todas as mulheres".

Direccionada para um tipo de clientes "confiantes, independentes e modernas", na descrição do director-geral, Sérgio Marques, a retalhista de acessórios de moda vai fechar este ano com uma facturação próxima dos 290 milhões de euros. Mais de 80% do negócio é feito na exportação, com destaque para os mercados de Espanha (vale 120 milhões de euros) França (30 milhões de euros) e Itália (19 milhões de euros).

A empresa de Rio Tinto, no concelho de Gondomar, conta com 939 lojas abertas - 805 delas fora de Portugal, espalhadas por 64 países - e prevê atingir as mil no primeiro semestre do próximo ano. Nos planos para 2019, adianta o responsável executivo, está um investimento de 30 milhões de euros.

939

Lojas

A Parfois conta actualmente com 939 lojas abertas, estando 805 delas fora de Portugal, em 64 países.

Este valor a aplicar no próximo ano incluirá a abertura dessas novas lojas, mas também a remodelação de outras já existentes, o aumento da capacidade logística no centro de distribuição da empresa e ainda um novo escritório para a sede. Outra novidade recente destacada pelo gestor foi a introdução de uma gama de roupa, assim como peças em prata e em aço.

Na folha salarial tem actualmente 3.121 funcionários directos (um número que não conta com a parte do negócio que é feita no modelo de "franchising"), dos quais 1.200 em Portugal. Apenas no mercado doméstico, esta empresa do sector da moda e vestuário estima contratar mais 130 pessoas ao longo dos próximos 12 meses. E isto sem ter qualquer instalação industrial. "Toda a nossa produção é externalizada em parceiros cuidadosamente seleccionados e com um rigoroso controlo de qualidade assegurado por equipas nossas nas próprias fábricas", elucida Sérgio Marques.

Conselhos e desafios

Para uma empresa portuguesa ser bem-sucedida nos mercados internacionais, o director-geral da Parfois sublinha que é importante "testar bem o conceito que se pretende 'levar para fora' e assegurar que tem o nível de qualidade" equivalente aos concorrentes que ali vai enfrentar. Assim como "ter um balanço robusto, que permita não só o investimento necessário nessa etapa, como aguentar as dificuldades e desaires que certamente irão acontecer".

Toda a nossa produção é externalizada em parceiros cuidadosamente seleccionados e com um rigoroso controlo de qualidade por parte de equipas nossas nas próprias fábricas.

É sempre um desafio ter as pessoas certas e necessárias para trabalhar os mercados. SÉRGIO MARQUES

Director-geral da Parfois

Ter uma equipa experiente em trabalhar os mercados que se pretende explorar, assim como alocar os recursos humanos e materiais necessários para essa tarefa, são outros conselhos. Incluindo equipas locais. É que, acrescenta o gestor, "trabalhar a partir de Portugal, no escritório, normalmente traz maus resultados".

Quais são os maiores desafios que enfrenta agora nos mercados externos? "São muitos, com particularidades próprias de cada mercado. A nível geral, a capacidade de a marca se tornar conhecida é o que mais sobressai. Temos alguns desafios importantes específicos de alguns mercados, como a crise que hoje atravessa o Médio Oriente, e a extrema dificuldade existente no Irão para importar mercadoria. E é sempre um desafio ter as pessoas certas e necessárias para trabalhar os mercados", responde Sérgio Marques.

Parfois - Prémio Exportação - Melhor Grande Empresa Exportadora Serviços

Nas viagens que fazia no início dos anos 1990, Manuela Medeiros, que ainda hoje é a accionista de referência da empresa, via conceitos de acessórios de moda que na altura não existiam em Portugal, uma percepção que levou a empreendedora a criar uma marca que apresentasse precisamente essa oferta às mulheres portuguesas. Em 1994, a Parfois "nasce do desejo de poder democratizar o acesso à moda a todas as mulheres".

Direccionada para um tipo de clientes "confiantes, independentes e modernas", na descrição do director-geral, Sérgio Marques, a retalhista de acessórios de moda vai fechar este ano com uma facturação próxima dos 290 milhões de euros. Mais de 80% do negócio é feito na exportação, com destaque para os mercados de Espanha (vale 120 milhões de euros) França (30 milhões de euros) e Itália (19 milhões de euros).

A empresa de Rio Tinto, no concelho de Gondomar, conta com 939 lojas abertas - 805 delas fora de Portugal, espalhadas por 64 países - e prevê atingir as mil no primeiro semestre do próximo ano. Nos planos para 2019, adianta o responsável executivo, está um investimento de 30 milhões de euros.

939

Lojas

A Parfois conta actualmente com 939 lojas abertas, estando 805 delas fora de Portugal, em 64 países.

Este valor a aplicar no próximo ano incluirá a abertura dessas novas lojas, mas também a remodelação de outras já existentes, o aumento da capacidade logística no centro de distribuição da empresa e ainda um novo escritório para a sede. Outra novidade recente destacada pelo gestor foi a introdução de uma gama de roupa, assim como peças em prata e em aço.

Na folha salarial tem actualmente 3.121 funcionários directos (um número que não conta com a parte do negócio que é feita no modelo de "franchising"), dos quais 1.200 em Portugal. Apenas no mercado doméstico, esta empresa do sector da moda e vestuário estima contratar mais 130 pessoas ao longo dos próximos 12 meses. E isto sem ter qualquer instalação industrial. "Toda a nossa produção é externalizada em parceiros cuidadosamente seleccionados e com um rigoroso controlo de qualidade assegurado por equipas nossas nas próprias fábricas", elucida Sérgio Marques.

Conselhos e desafios

Para uma empresa portuguesa ser bem-sucedida nos mercados internacionais, o director-geral da Parfois sublinha que é importante "testar bem o conceito que se pretende 'levar para fora' e assegurar que tem o nível de qualidade" equivalente aos concorrentes que ali vai enfrentar. Assim como "ter um balanço robusto, que permita não só o investimento necessário nessa etapa, como aguentar as dificuldades e desaires que certamente irão acontecer".

Toda a nossa produção é externalizada em parceiros cuidadosamente seleccionados e com um rigoroso controlo de qualidade por parte de equipas nossas nas próprias fábricas.

É sempre um desafio ter as pessoas certas e necessárias para trabalhar os mercados. SÉRGIO MARQUES

Director-geral da Parfois

Ter uma equipa experiente em trabalhar os mercados que se pretende explorar, assim como alocar os recursos humanos e materiais necessários para essa tarefa, são outros conselhos. Incluindo equipas locais. É que, acrescenta o gestor, "trabalhar a partir de Portugal, no escritório, normalmente traz maus resultados".

Quais são os maiores desafios que enfrenta agora nos mercados externos? "São muitos, com particularidades próprias de cada mercado. A nível geral, a capacidade de a marca se tornar conhecida é o que mais sobressai. Temos alguns desafios importantes específicos de alguns mercados, como a crise que hoje atravessa o Médio Oriente, e a extrema dificuldade existente no Irão para importar mercadoria. E é sempre um desafio ter as pessoas certas e necessárias para trabalhar os mercados", responde Sérgio Marques.

marcar artigo