AZELHICE DE GUILHERME SILVA TRAMA AJJ e MANUELA FERREIRA LEITE

09-03-2020
marcar artigo


Um comunicado distribuído no Funchal, assinado pelo adjunto de Alberto João Jardim, Paulo Pereira, reage a uma notícia do diário Público, que noticia hoje em manchete que «Jardim quer que PSD contorne lei das quotas nas eleições europeias».O comunicado garante ser «inexistente» um acordo invocado pelo jornal «sobre eventuais substituições posteriores na lista de candidaturas sociais-democratas ao Parlamento Europeu»Segundo a edição de hoje do jornal Público, Teresa Morais e Regina Bastos, que alegadamente estarão incluídas na lista europeia do PSD em lugares elegíveis (3ª e 6ª posições), poderão vir a renunciar aos respectivos mandatos, assegurando assim que o social-democrata madeirense (que estará em 8º lugar) tenha a sua eleição directa assegurada para o Parlamento Europeu.O jornal Público cita a este propósito uma declaração que terá sido feita neste sentido pelo vice-presidente da Assembleia da República e deputado do PSD, Guilherme Silva: «Há duas candidatas que não vão assumir funções no Parlamento [Europeu], pelo que o dr. Sérgio Marques será 6º e, como tal, a sua eleição não estaria em causa».Na passada sexta-feira, o líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, afirmou ter concordado com o oitavo lugar do candidato da região na lista do partido para as Eleições Europeias por causa da Lei da Paridade.«O lugar satisfaz, é um lugar elegível à vontade e a Madeira vai elegê-lo», declarou Jardim.Visto que o nome de Sérgio Marques retrocedeu dois lugares na lista, em relação às últimas eleições europeias, Jardim apontou que tudo é «por causa da celebre Lei da Paridade» que obriga à inclusão de uma mulher por cada três homens.«No fundo, Sérgio Marques é o sexto, mas é obrigatório meter uma senhora pelo meio», referiu.Jardim conclui: «Eu aceitei, concordei com o oitavo lugar e não vou dizer as razões».Entretanto, o anunciado candidato Sérgio Marques não concordou com o oitavo lugar na lista e desistiu da corrida para um terceiro mandato no PE, decisão que comunicou a Jardim antes da reunião da comissão política regional do PSD/M, que decorreu sexta-feira à noite.«Um não quer ir, vai outro. A única pessoa importante neste partido sou eu», reagiu Jardim a esta recusa de Sérgio Marques, anunciando que o candidato do PSD Madeira era Nuno Teixeira.Lusa/SOL


Um comunicado distribuído no Funchal, assinado pelo adjunto de Alberto João Jardim, Paulo Pereira, reage a uma notícia do diário Público, que noticia hoje em manchete que «Jardim quer que PSD contorne lei das quotas nas eleições europeias».O comunicado garante ser «inexistente» um acordo invocado pelo jornal «sobre eventuais substituições posteriores na lista de candidaturas sociais-democratas ao Parlamento Europeu»Segundo a edição de hoje do jornal Público, Teresa Morais e Regina Bastos, que alegadamente estarão incluídas na lista europeia do PSD em lugares elegíveis (3ª e 6ª posições), poderão vir a renunciar aos respectivos mandatos, assegurando assim que o social-democrata madeirense (que estará em 8º lugar) tenha a sua eleição directa assegurada para o Parlamento Europeu.O jornal Público cita a este propósito uma declaração que terá sido feita neste sentido pelo vice-presidente da Assembleia da República e deputado do PSD, Guilherme Silva: «Há duas candidatas que não vão assumir funções no Parlamento [Europeu], pelo que o dr. Sérgio Marques será 6º e, como tal, a sua eleição não estaria em causa».Na passada sexta-feira, o líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, afirmou ter concordado com o oitavo lugar do candidato da região na lista do partido para as Eleições Europeias por causa da Lei da Paridade.«O lugar satisfaz, é um lugar elegível à vontade e a Madeira vai elegê-lo», declarou Jardim.Visto que o nome de Sérgio Marques retrocedeu dois lugares na lista, em relação às últimas eleições europeias, Jardim apontou que tudo é «por causa da celebre Lei da Paridade» que obriga à inclusão de uma mulher por cada três homens.«No fundo, Sérgio Marques é o sexto, mas é obrigatório meter uma senhora pelo meio», referiu.Jardim conclui: «Eu aceitei, concordei com o oitavo lugar e não vou dizer as razões».Entretanto, o anunciado candidato Sérgio Marques não concordou com o oitavo lugar na lista e desistiu da corrida para um terceiro mandato no PE, decisão que comunicou a Jardim antes da reunião da comissão política regional do PSD/M, que decorreu sexta-feira à noite.«Um não quer ir, vai outro. A única pessoa importante neste partido sou eu», reagiu Jardim a esta recusa de Sérgio Marques, anunciando que o candidato do PSD Madeira era Nuno Teixeira.Lusa/SOL

marcar artigo