Deputados do PSD/Madeira "informados" de processo disciplinar devido a abstenção no OE

27-01-2020
marcar artigo

Em declarações à agência Lusa, ao comentar o "processo disciplinar instaurado aos três deputados sociais-democratas eleitos à Assembleia da República", fonte do partido insistiu que a abstenção na votação do OE2020 não significou qualquer afronta à direção nacional do partido, mas apenas a assunção da postura de sempre de colocar os interesses da região acima dos partidários.A fonte confirmou a notícia divulgada pela deputada social-democrata Sara Madruga da Costa numa entrevista ao Diário de Notícias da Madeira, na qual refere que tanto ela como os outros dois parlamentares, Sérgio Marques e Paulo Neves, "foram recentemente informados da instauração de um processo disciplinar por parte do PSD nacional" por causa desta posição.Também o secretário-geral do PSD/Madeira, José Prada, reiterou que a abstenção dos três deputados na votação do OE2020 deveu-se, "apenas e tão só", a "uma tomada de posição em coerência com aquilo que são os princípios e obrigações do PSD/Madeira em defender sempre e em primeiro lugar a Madeira, acima de quaisquer interesses políticos e/ou partidários"."Esclarece-se, todavia, que esta posição não espelha qualquer divergência ou representa qualquer afronta ao Partido a nível nacional", declarou José Prada.Em comunicado, este responsável dos sociais-democratas recorda que esta posição expressa pelos três deputados eleitos pela Madeira "foi a que tem sido, desde a primeira hora, assumida pelo PSD/Madeira, ao colocar, sempre e em primeiro lugar, os interesses da Região e de todos os madeirenses e porto-santenses".Por isso, reitera, que o que "move o PSD/Madeira", tanto a nível regional, nacional ou europeu, "é a defesa intransigente do interesse superior da região e de todos os seus residentes"."Esta é uma defesa que se materializa sejam quais forem as circunstâncias", concluiu o PSD/Madeira.Esta não é uma postura inédita por parte dos deputados da Madeira. Sara Madruga da Costa recordou que é a segunda vez que os deputados madeirenses 'furam' a disciplina de voto, tendo em 2016 essa atitude sido "sancionada" e a deputada deixado de ser vice-presidente da bancada do partido na Assembleia da República.Nesse ano, Sara Madruga da Costa, Rubina Berardo e Paulo Neves chegaram a ser suspensos por três meses, quando votaram favoravelmente o Orçamento Retificativo apresentado pelo PS que visava viabilizar o Banif, contrariando as ordens dadas pelo presidente do partido, Pedro Passos Coelho.Em 2015, também os deputados eleitos pela Madeira, Guilherme Silva, Hugo Velosa, Correia de Jesus e Francisco Gomes, foram alvo de um processo e suspensos por um mês, porque decidiram votar contra o Orçamento do Estado desse ano do Governo PSD/CDS.

Em declarações à agência Lusa, ao comentar o "processo disciplinar instaurado aos três deputados sociais-democratas eleitos à Assembleia da República", fonte do partido insistiu que a abstenção na votação do OE2020 não significou qualquer afronta à direção nacional do partido, mas apenas a assunção da postura de sempre de colocar os interesses da região acima dos partidários.A fonte confirmou a notícia divulgada pela deputada social-democrata Sara Madruga da Costa numa entrevista ao Diário de Notícias da Madeira, na qual refere que tanto ela como os outros dois parlamentares, Sérgio Marques e Paulo Neves, "foram recentemente informados da instauração de um processo disciplinar por parte do PSD nacional" por causa desta posição.Também o secretário-geral do PSD/Madeira, José Prada, reiterou que a abstenção dos três deputados na votação do OE2020 deveu-se, "apenas e tão só", a "uma tomada de posição em coerência com aquilo que são os princípios e obrigações do PSD/Madeira em defender sempre e em primeiro lugar a Madeira, acima de quaisquer interesses políticos e/ou partidários"."Esclarece-se, todavia, que esta posição não espelha qualquer divergência ou representa qualquer afronta ao Partido a nível nacional", declarou José Prada.Em comunicado, este responsável dos sociais-democratas recorda que esta posição expressa pelos três deputados eleitos pela Madeira "foi a que tem sido, desde a primeira hora, assumida pelo PSD/Madeira, ao colocar, sempre e em primeiro lugar, os interesses da Região e de todos os madeirenses e porto-santenses".Por isso, reitera, que o que "move o PSD/Madeira", tanto a nível regional, nacional ou europeu, "é a defesa intransigente do interesse superior da região e de todos os seus residentes"."Esta é uma defesa que se materializa sejam quais forem as circunstâncias", concluiu o PSD/Madeira.Esta não é uma postura inédita por parte dos deputados da Madeira. Sara Madruga da Costa recordou que é a segunda vez que os deputados madeirenses 'furam' a disciplina de voto, tendo em 2016 essa atitude sido "sancionada" e a deputada deixado de ser vice-presidente da bancada do partido na Assembleia da República.Nesse ano, Sara Madruga da Costa, Rubina Berardo e Paulo Neves chegaram a ser suspensos por três meses, quando votaram favoravelmente o Orçamento Retificativo apresentado pelo PS que visava viabilizar o Banif, contrariando as ordens dadas pelo presidente do partido, Pedro Passos Coelho.Em 2015, também os deputados eleitos pela Madeira, Guilherme Silva, Hugo Velosa, Correia de Jesus e Francisco Gomes, foram alvo de um processo e suspensos por um mês, porque decidiram votar contra o Orçamento do Estado desse ano do Governo PSD/CDS.

marcar artigo