GOTA DE ÁGUA

24-12-2019
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"António Arnaut defende
um pacto em torno do SNS - O antigo ministro dos
Assuntos Socialista António Arnaut defendeu hoje um pacto em torno do Serviço
Nacional de Saúde (SNS) e afirmou esperar que um próximo Governo socialista
reduza as taxas moderadoras para valores de 2010.

António Arnaut, fundador do PS, falava
numa sessão de homenagem promovida pelo seu partido pelo 35º aniversário do SNS
em Portugal, tendo ao seu lado o secretário-geral, António José Seguro, e a
presidente dos socialistas, Maria de Belém Roseira.

Tendo a escutá-lo dezenas de elementos que
fizeram parte do Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (LIPP), o
secretário nacional do PS Álvaro Beleza e o vice-presidente da bancada
socialista José Junqueiro, o antigo ministro de Mário Soares considerou que a
sua presença na sede nacional do PS "tem um significado simbólico e
político".

"Justifica-se que eu tenha vindo
aqui, à matriz da lei de criação do SNS - o PS -, saudar o secretário-geral e
todos os camaradas", referiu.

Depois, António Arnaut considerou "um
bom augúrio" o facto de o atual Governo PSD/CDS estar a assinalar o
aniversário do SNS, já que desta forma "reconhece que o SNS foi uma grande
conquista social, o maior sucesso da democracia portuguesa".

"Tenho divergido em muitas coisas com
o ministro da Saúde, mas estou de acordo com ele quando diz que há um grande consenso
nacional e que é possível um pacto social sobre o SNS. Há 35 anos que defendo
isso", salientou o antigo ministro de Mário Soares.

De acordo com Arnaut, a base para um acordo alargado na sociedade
portuguesa em torno do SNS deverá ser Constituição da República, porque a lei
fundamental define os princípios e valores do SNS, "que tem de ser
universal e tendencialmente gratuito".

"Não pode ter taxas moderadoras tão elevadas, que dificultem
ou impeçam o acesso à saúde. Um próximo Governo socialista deverá reduzir as
taxas moderadoras, pelo menos para o limite que tinham no Governo
anterior", advogou o antigo grão mestre do Grande Oriente Lusitano, numa
intervenção em que disse "ter quase tantos anos de cidadão como de
socialista".

"Nunca fui outra coisa. Nós defendemos condições de
igualdade, porque sabemos que só assim se dará conteúdo à liberdade. A direita
só sabe o que é a liberdade económica", acrescentou."

"António Arnaut defende
um pacto em torno do SNS - O antigo ministro dos
Assuntos Socialista António Arnaut defendeu hoje um pacto em torno do Serviço
Nacional de Saúde (SNS) e afirmou esperar que um próximo Governo socialista
reduza as taxas moderadoras para valores de 2010.

António Arnaut, fundador do PS, falava
numa sessão de homenagem promovida pelo seu partido pelo 35º aniversário do SNS
em Portugal, tendo ao seu lado o secretário-geral, António José Seguro, e a
presidente dos socialistas, Maria de Belém Roseira.

Tendo a escutá-lo dezenas de elementos que
fizeram parte do Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (LIPP), o
secretário nacional do PS Álvaro Beleza e o vice-presidente da bancada
socialista José Junqueiro, o antigo ministro de Mário Soares considerou que a
sua presença na sede nacional do PS "tem um significado simbólico e
político".

"Justifica-se que eu tenha vindo
aqui, à matriz da lei de criação do SNS - o PS -, saudar o secretário-geral e
todos os camaradas", referiu.

Depois, António Arnaut considerou "um
bom augúrio" o facto de o atual Governo PSD/CDS estar a assinalar o
aniversário do SNS, já que desta forma "reconhece que o SNS foi uma grande
conquista social, o maior sucesso da democracia portuguesa".

"Tenho divergido em muitas coisas com
o ministro da Saúde, mas estou de acordo com ele quando diz que há um grande consenso
nacional e que é possível um pacto social sobre o SNS. Há 35 anos que defendo
isso", salientou o antigo ministro de Mário Soares.

De acordo com Arnaut, a base para um acordo alargado na sociedade
portuguesa em torno do SNS deverá ser Constituição da República, porque a lei
fundamental define os princípios e valores do SNS, "que tem de ser
universal e tendencialmente gratuito".

"Não pode ter taxas moderadoras tão elevadas, que dificultem
ou impeçam o acesso à saúde. Um próximo Governo socialista deverá reduzir as
taxas moderadoras, pelo menos para o limite que tinham no Governo
anterior", advogou o antigo grão mestre do Grande Oriente Lusitano, numa
intervenção em que disse "ter quase tantos anos de cidadão como de
socialista".

"Nunca fui outra coisa. Nós defendemos condições de
igualdade, porque sabemos que só assim se dará conteúdo à liberdade. A direita
só sabe o que é a liberdade económica", acrescentou."

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