GOTA DE ÁGUA: Pacheco Pereira: Metidos num sarilho

04-01-2020
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As pessoas não têm a consciência do sarilho em
que estamos metidos, uma tempestade perfeita. O governo está claramente a
encontrar um discurso justificativo, para encontrar um bode expiatório.

A raíz da questão é um erro do PR, que devia ter
convocado eleições. A "crise Portas" é o factor que desencadeia a
tempestade perfeita; a partir desse momento, o que o governo considerava ter
por adquirido, a credibilidade, deixou de existir. Hoje, são 2 governos,
conduzindo cada um um discurso próprio.

Estamos claramente a caminho de um segundo
resgate e o discurso do PM resulta de saber que existe a grande possibilidade
de ele existir. 

O PR está de novo a tentar remendar o que não é
remendável. Quanto mais tarde este governo cair, pior para o país e com custo
mais elevado.

Os 5% de Seguro não têm importância nenhuma, mas
os 4,5 de Portas têm: no mesmo dia em que falou disso, o PM fala de forma
diferente.

Questiona (sobre a decisão do TC), desde quando
é que a facilitação dos despedimentos é a questão central da crise que
atravessamos; não se pode dizer que o nosso modelo não assenta em salários
baixos e mão de obra não qualificada e ao mesmo tempo criticar o TC por pôr
algumas dificuldades aos despedimentos absolutamente subjectivos.

As pessoas não têm a consciência do sarilho em
que estamos metidos, uma tempestade perfeita. O governo está claramente a
encontrar um discurso justificativo, para encontrar um bode expiatório.

A raíz da questão é um erro do PR, que devia ter
convocado eleições. A "crise Portas" é o factor que desencadeia a
tempestade perfeita; a partir desse momento, o que o governo considerava ter
por adquirido, a credibilidade, deixou de existir. Hoje, são 2 governos,
conduzindo cada um um discurso próprio.

Estamos claramente a caminho de um segundo
resgate e o discurso do PM resulta de saber que existe a grande possibilidade
de ele existir. 

O PR está de novo a tentar remendar o que não é
remendável. Quanto mais tarde este governo cair, pior para o país e com custo
mais elevado.

Os 5% de Seguro não têm importância nenhuma, mas
os 4,5 de Portas têm: no mesmo dia em que falou disso, o PM fala de forma
diferente.

Questiona (sobre a decisão do TC), desde quando
é que a facilitação dos despedimentos é a questão central da crise que
atravessamos; não se pode dizer que o nosso modelo não assenta em salários
baixos e mão de obra não qualificada e ao mesmo tempo criticar o TC por pôr
algumas dificuldades aos despedimentos absolutamente subjectivos.

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