Personalidades exigem à UE que respeite as eleições na Venezuela

26-11-2020
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«Se a UE [União Europeia] apostasse verdadeiramente em ser um vector de paz num mundo de turbulências, não devia apoiar a via da violência e da confrontação na Venezuela. Por isso lhe pedimos que respeite o resultado eleitoral do próximo dia 6 de Dezembro e apoie a vontade democrática dos venezuelanos», lê-se no texto da petição que circula nas redes sociais.

O ex-presidente equatoriano Rafael Correa, o prémio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, o músico britânico Roger Waters, o ex-candidato presidencial francês Jean-Luc Mélenchon, o intelectual argentino Atilio Borón, o jornalista belga Michel Collon e o teólogo brasileiro Frei Betto são alguns dos primeiros signatários da petição enviada a Josep Borrell, alto representante da UE para a Política Externa e de Segurança.

A exigência de respeito pela soberania e a autodeterminação do povo venezuelano não deixa passar a denúncia das pressões dos Estados Unidos e o seu objectivo de imposição de uma «mudança de regime» no país sul-americano.

«Este alinhamento com a política dos falcões de Washington é um sinal grave da abdicação de uma política exterior independente que se vinha mostrando em numerosos discursos de intenção», alerta o texto, em alusão à atitude da UE relativamente às eleições.

Neste sentido, os signatários recordam que o bloco comunitário recusou o convite feito pelo Estado venezuelano «para enviar observadores para garantir o bom desenvolvimento do escrutínio».

«Apesar dos seus reiterados apelos ao diálogo na Venezuela, a União Europeia recusou-se a aceitar este novo consenso democrático», denunciam deputados, autarcas, sindicalistas, jornalistas, defensores dos direitos humanos, escritores, académicos, economistas, professores e cineastas de vários países latino-americanos e europeus.

Os signatários recordam ainda que, ao longo deste ano, «as discussões entre o governo e a oposição decidida a retomar a senda constitucional levaram ao estabelecimento de novas garantias eleitorais, aceites pelas tendências políticas envolvidas no processo».

Cento e sete partidos na liça, e 14 400 candidatos para os 277 assentos parlamentares ilustram «a diversidade de propostas políticas», numas eleições que «representam, sobretudo, uma saída democrática, legal e pacífica da crise política e institucional gerada, em Janeiro de 2019, pela autoproclamação de Juan Guaidó como "presidente interino" da Venezuela», destacam.

Na lista de signatários encontram-se ainda o politólogo basco Katu Arkonada, o jornalista argentino Carlos Aznárez, o académico mexicano Fernando Buen Abad, o jornalista colombiano Hernando Calvo Ospina, a jornalista italiana Geraldina Colotti e vários deputados do partido alemão Die Linke.

Também a deputada brasileira Gleisi Hoffman (presidente do PT), o ex-deputado espanhol ao Parlamento Europeu (PE) Javier Couso, o cineasta italiano Citto Maselli, os portugueses Miguel Viegas e Sandra Pereira, respectivamente ex-deputado e deputada ao PE (CDU), o sindicalista escocês Philip McGarry e o escritor francês Maxime Vivas, entre muitos outros.

«Se a UE [União Europeia] apostasse verdadeiramente em ser um vector de paz num mundo de turbulências, não devia apoiar a via da violência e da confrontação na Venezuela. Por isso lhe pedimos que respeite o resultado eleitoral do próximo dia 6 de Dezembro e apoie a vontade democrática dos venezuelanos», lê-se no texto da petição que circula nas redes sociais.

O ex-presidente equatoriano Rafael Correa, o prémio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, o músico britânico Roger Waters, o ex-candidato presidencial francês Jean-Luc Mélenchon, o intelectual argentino Atilio Borón, o jornalista belga Michel Collon e o teólogo brasileiro Frei Betto são alguns dos primeiros signatários da petição enviada a Josep Borrell, alto representante da UE para a Política Externa e de Segurança.

A exigência de respeito pela soberania e a autodeterminação do povo venezuelano não deixa passar a denúncia das pressões dos Estados Unidos e o seu objectivo de imposição de uma «mudança de regime» no país sul-americano.

«Este alinhamento com a política dos falcões de Washington é um sinal grave da abdicação de uma política exterior independente que se vinha mostrando em numerosos discursos de intenção», alerta o texto, em alusão à atitude da UE relativamente às eleições.

Neste sentido, os signatários recordam que o bloco comunitário recusou o convite feito pelo Estado venezuelano «para enviar observadores para garantir o bom desenvolvimento do escrutínio».

«Apesar dos seus reiterados apelos ao diálogo na Venezuela, a União Europeia recusou-se a aceitar este novo consenso democrático», denunciam deputados, autarcas, sindicalistas, jornalistas, defensores dos direitos humanos, escritores, académicos, economistas, professores e cineastas de vários países latino-americanos e europeus.

Os signatários recordam ainda que, ao longo deste ano, «as discussões entre o governo e a oposição decidida a retomar a senda constitucional levaram ao estabelecimento de novas garantias eleitorais, aceites pelas tendências políticas envolvidas no processo».

Cento e sete partidos na liça, e 14 400 candidatos para os 277 assentos parlamentares ilustram «a diversidade de propostas políticas», numas eleições que «representam, sobretudo, uma saída democrática, legal e pacífica da crise política e institucional gerada, em Janeiro de 2019, pela autoproclamação de Juan Guaidó como "presidente interino" da Venezuela», destacam.

Na lista de signatários encontram-se ainda o politólogo basco Katu Arkonada, o jornalista argentino Carlos Aznárez, o académico mexicano Fernando Buen Abad, o jornalista colombiano Hernando Calvo Ospina, a jornalista italiana Geraldina Colotti e vários deputados do partido alemão Die Linke.

Também a deputada brasileira Gleisi Hoffman (presidente do PT), o ex-deputado espanhol ao Parlamento Europeu (PE) Javier Couso, o cineasta italiano Citto Maselli, os portugueses Miguel Viegas e Sandra Pereira, respectivamente ex-deputado e deputada ao PE (CDU), o sindicalista escocês Philip McGarry e o escritor francês Maxime Vivas, entre muitos outros.

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