Novo balanço de poder no centro e na direita não assusta socialistas – O Jornal Económico

02-02-2020
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As eleições internas no PSD e no CDS-PP vieram definir a estratégia política dos dois maiores partidos da direita após o descalabro nas legislativas de 2019. Enquanto no PSD os militantes optaram pela continuidade ao reelegerem Rui Rio nas ‘diretas’, no CDS-PP deu-se preferência, no congresso realizado no passado fim-de-semana em Aveiro, à mudança protagonizada por Francisco Rodrigues dos Santos. Mas sairão o centro-direita e a direita reforçados? Os politólogos contactados pelo JE mostram-se pouco otimistas e acreditam que o PS será o principal beneficiário da aparente “inércia” ideológica à sua direita.

O investigador e coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, António Costa Pinto, considera que as eleições internas foram sobretudo decisivas para os democratas-cristãos. “Houve um ajustamento no CDS-PP em relação ao aparecimento de dois novos partidos associados a ideais que eram seus”, indica. Segundo o investigador, o Iniciativa Liberal veio disputar votos junto do eleitorado mais liberal do CDS-PP, enquanto o Chega canaliza os votos do eleitorado mais conservador e nacionalista.

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As eleições internas no PSD e no CDS-PP vieram definir a estratégia política dos dois maiores partidos da direita após o descalabro nas legislativas de 2019. Enquanto no PSD os militantes optaram pela continuidade ao reelegerem Rui Rio nas ‘diretas’, no CDS-PP deu-se preferência, no congresso realizado no passado fim-de-semana em Aveiro, à mudança protagonizada por Francisco Rodrigues dos Santos. Mas sairão o centro-direita e a direita reforçados? Os politólogos contactados pelo JE mostram-se pouco otimistas e acreditam que o PS será o principal beneficiário da aparente “inércia” ideológica à sua direita.

O investigador e coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, António Costa Pinto, considera que as eleições internas foram sobretudo decisivas para os democratas-cristãos. “Houve um ajustamento no CDS-PP em relação ao aparecimento de dois novos partidos associados a ideais que eram seus”, indica. Segundo o investigador, o Iniciativa Liberal veio disputar votos junto do eleitorado mais liberal do CDS-PP, enquanto o Chega canaliza os votos do eleitorado mais conservador e nacionalista.

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