Presidenciais. Marisa Matias centra-se em contrato pela saúde com visão diferente de Marcelo

18-12-2020
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A candidata presidencial apoiada pelo BE, Marisa Matias, colocou no centro da sua candidatura “um contrato pela saúde”, tema sobre o qual assume uma visão totalmente diferente da do atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Marisa Matias discursava no primeiro comício digital no âmbito das presidenciais, um formato criado para esta fase da pandemia, onde presencialmente estavam cerca de 20 pessoas e o resto dos participantes surgia num grande ecrã, atrás dos oradores, em vários quadradinhos com a sua imagem em tempo real.

Com a participação do ex-secretário de Estado da Saúde e coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos — que esta semana manifestou apoio à recandidatura da bloquista –, Marisa Matias recusou a visão que Marcelo Rebelo de Sousa tem sobre a saúde e antecipou “que esta é uma diferença que é definidora desta campanha” presidencial.

Na perspetiva da eurodeputada e dirigente do BE, não se pode esperar mais tempo para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) porque “é o SNS que protege todos e todas e é o SNS que nos faz respirar e que faz respirar a democracia”.

“E é por isso que no centro da proposta política que apresento desta candidatura, no centro daquilo que me motiva desta candidatura, no centro do combate que travo todos os dias — e continuarei a travar depois desta candidatura, depois desta eleição, com a força que tiver, com a força que ela me der — está um contrato para a saúde”, enfatizou.

Este contrato, de acordo com a candidata anunciada, “é um compromisso que reconhece a recuperação e o desenvolvimento do SNS como condição da democracia, que reconhece o direito universal à saúde, que define o caminho para fazer frente às dificuldades”. “Eu e Marcelo Rebelo de Sousa temos visões diferentes também nestas questões. Não só na forma como vemos os problemas, mas também nas soluções para um modelo público, universal e gratuito do SNS”, distinguiu.

Marisa Matias disse acreditar “na versão de António Arnaut e de João Semedo que nos deixaram na sua luta pela nova Lei de Bases de Saúde”. “E sei que a visão do atual Presidente da República é diferente. Sei que se bateu pela manutenção das parcerias público-privadas, que apoiou e foi apoiado por quem enfraqueceu o SNS em muitas dimensões, sei também que deixou que se subordinasse aos interesses privados”, enumerou. O contrato pela saúde que a recandidata presencial propõe deve ser “claro na forma como avalia os problemas”.

“Quais são as atuais limitações às contratações, qual é a insuficiência orçamental que temos em relação ao Serviço Nacional de Saúde, quais são as áreas de oferta pública que são insuficientes neste momento, quais são as áreas que ficam deixadas à porta e que são abertas essas portas à oferta privada e excluem tanta gente do acesso aos cuidados essenciais e que devem ser acessíveis a toda a gente”, elencou, numa espécie de lista dos problemas no setor.

De acordo com Marisa Matias, “este contrato pela saúde deve propor soluções estruturais e duradouras” como o reforço do investimento público, o estímulo à dedicação plena dos profissionais do SNS e a valorização das carreiras dos profissionais de saúde.

A candidata presidencial apoiada pelo BE, Marisa Matias, colocou no centro da sua candidatura “um contrato pela saúde”, tema sobre o qual assume uma visão totalmente diferente da do atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Marisa Matias discursava no primeiro comício digital no âmbito das presidenciais, um formato criado para esta fase da pandemia, onde presencialmente estavam cerca de 20 pessoas e o resto dos participantes surgia num grande ecrã, atrás dos oradores, em vários quadradinhos com a sua imagem em tempo real.

Com a participação do ex-secretário de Estado da Saúde e coordenador do plano de vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos — que esta semana manifestou apoio à recandidatura da bloquista –, Marisa Matias recusou a visão que Marcelo Rebelo de Sousa tem sobre a saúde e antecipou “que esta é uma diferença que é definidora desta campanha” presidencial.

Na perspetiva da eurodeputada e dirigente do BE, não se pode esperar mais tempo para salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) porque “é o SNS que protege todos e todas e é o SNS que nos faz respirar e que faz respirar a democracia”.

“E é por isso que no centro da proposta política que apresento desta candidatura, no centro daquilo que me motiva desta candidatura, no centro do combate que travo todos os dias — e continuarei a travar depois desta candidatura, depois desta eleição, com a força que tiver, com a força que ela me der — está um contrato para a saúde”, enfatizou.

Este contrato, de acordo com a candidata anunciada, “é um compromisso que reconhece a recuperação e o desenvolvimento do SNS como condição da democracia, que reconhece o direito universal à saúde, que define o caminho para fazer frente às dificuldades”. “Eu e Marcelo Rebelo de Sousa temos visões diferentes também nestas questões. Não só na forma como vemos os problemas, mas também nas soluções para um modelo público, universal e gratuito do SNS”, distinguiu.

Marisa Matias disse acreditar “na versão de António Arnaut e de João Semedo que nos deixaram na sua luta pela nova Lei de Bases de Saúde”. “E sei que a visão do atual Presidente da República é diferente. Sei que se bateu pela manutenção das parcerias público-privadas, que apoiou e foi apoiado por quem enfraqueceu o SNS em muitas dimensões, sei também que deixou que se subordinasse aos interesses privados”, enumerou. O contrato pela saúde que a recandidata presencial propõe deve ser “claro na forma como avalia os problemas”.

“Quais são as atuais limitações às contratações, qual é a insuficiência orçamental que temos em relação ao Serviço Nacional de Saúde, quais são as áreas de oferta pública que são insuficientes neste momento, quais são as áreas que ficam deixadas à porta e que são abertas essas portas à oferta privada e excluem tanta gente do acesso aos cuidados essenciais e que devem ser acessíveis a toda a gente”, elencou, numa espécie de lista dos problemas no setor.

De acordo com Marisa Matias, “este contrato pela saúde deve propor soluções estruturais e duradouras” como o reforço do investimento público, o estímulo à dedicação plena dos profissionais do SNS e a valorização das carreiras dos profissionais de saúde.

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