PCP quer escalões do IRS atualizados à taxa de inflação e insiste nas creches gratuitas. 33 propostas de alteração

31-01-2020
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São 82 páginas com 33 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2020. Depois de viabilizarem o documento na generalidade, com uma abstenção, o PCP apresenta agora aquilo que quer ver alterado na discussão na especialidade do documento. Os comunistas insistem no aumento extraordinário de 10 euros nas pensões e na reforma e a atualização dos escalões do IRS à taxa de inflação prevista para 2020, ou seja, 1%.

Defendem os comunistas que o governo “deve atualizar anualmente os limites dos escalões à taxa de inflação esperada no ano a que se reportam os rendimentos a tributar”, sendo que as projeções económicas do Orçamento do Estado para 2020 são de 1%.

Também no que respeita ao IRS, o PCP quer uma atualização do número de escalões, passando de sete para oito. Os comunistas defendem que seja criado um “novo escalão intermédio na derrama estadual para lucros entre 20 e 35 milhões, com uma taxa de 7%”, mantendo-se para todos os outros a mesma taxa.

Os comunistas querem ver também alterado o mínimo de existência que atualmente é igual a 1,5 vezes 14 Indexantes dos Apoios Sociais (IAS). Considerando a inflação em 0,3% e o IAS em 438,80 euros o mínimo de existência passará para 9214,80 euros anuais o que o PCP pretende rever através da multiplicação dos IAS, por 1,58 e não por 1,5. Os comunistas explicam tal alteração como “a garantia de que o mínimo de existência seja atualizado pelo menos à taxa de aumento do salário mínimo nacional determinada pelo Governo (5,83%)”. O salário mínimo nacional passou dos 600 euros para os 635 euros no início deste ano.

Ainda que António Costa já tenha afastado o englobamento do Orçamento do Estado, os comunistas voltam à proposta que têm apresentado nos últimos anos. O PCP já esclareceu também que não tem os moldes da medida fechados e que está aberto à discussão.

Numa das grandes bandeiras do PCP para esta legislatura, a criação de uma rede de creches gratuitas até 2023, os comunistas querem alterar a proposta orçamental para que o Executivo proponha dentro de seis meses “um plano para a criação faseada de uma rede pública de creches que inclua a criação de estabelecimentos públicos e que assegure, de forma gratuita, a cobertura das necessidades em todo o território nacional”.

O PCP retoma também a “contabilização integral de todo o tempo de serviço das carreiras e corpos especiais” depois da polémica da última legislatura quando António Costa chegou mesmo a ameçar demitir-se caso fosse aprovada a recuperação integral do tempo de serviço dos professores. Os comunistas justificam que “é preciso erradicar a injustiça de um apagão de tempo trabalhado, bem como, no caso dos docentes, de ultrapassagens de trabalhadores com mais tempo de serviço por outros com menos tempo de serviço” e que a apresentação desta proposta em sede de orçamento “contribui mais uma vez para que se alcance a resposta integral e justa ao descongelamento das progressões dos trabalhadores de carreiras, cargos ou categorias integradas em corpos especiais”.

São 82 páginas com 33 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2020. Depois de viabilizarem o documento na generalidade, com uma abstenção, o PCP apresenta agora aquilo que quer ver alterado na discussão na especialidade do documento. Os comunistas insistem no aumento extraordinário de 10 euros nas pensões e na reforma e a atualização dos escalões do IRS à taxa de inflação prevista para 2020, ou seja, 1%.

Defendem os comunistas que o governo “deve atualizar anualmente os limites dos escalões à taxa de inflação esperada no ano a que se reportam os rendimentos a tributar”, sendo que as projeções económicas do Orçamento do Estado para 2020 são de 1%.

Também no que respeita ao IRS, o PCP quer uma atualização do número de escalões, passando de sete para oito. Os comunistas defendem que seja criado um “novo escalão intermédio na derrama estadual para lucros entre 20 e 35 milhões, com uma taxa de 7%”, mantendo-se para todos os outros a mesma taxa.

Os comunistas querem ver também alterado o mínimo de existência que atualmente é igual a 1,5 vezes 14 Indexantes dos Apoios Sociais (IAS). Considerando a inflação em 0,3% e o IAS em 438,80 euros o mínimo de existência passará para 9214,80 euros anuais o que o PCP pretende rever através da multiplicação dos IAS, por 1,58 e não por 1,5. Os comunistas explicam tal alteração como “a garantia de que o mínimo de existência seja atualizado pelo menos à taxa de aumento do salário mínimo nacional determinada pelo Governo (5,83%)”. O salário mínimo nacional passou dos 600 euros para os 635 euros no início deste ano.

Ainda que António Costa já tenha afastado o englobamento do Orçamento do Estado, os comunistas voltam à proposta que têm apresentado nos últimos anos. O PCP já esclareceu também que não tem os moldes da medida fechados e que está aberto à discussão.

Numa das grandes bandeiras do PCP para esta legislatura, a criação de uma rede de creches gratuitas até 2023, os comunistas querem alterar a proposta orçamental para que o Executivo proponha dentro de seis meses “um plano para a criação faseada de uma rede pública de creches que inclua a criação de estabelecimentos públicos e que assegure, de forma gratuita, a cobertura das necessidades em todo o território nacional”.

O PCP retoma também a “contabilização integral de todo o tempo de serviço das carreiras e corpos especiais” depois da polémica da última legislatura quando António Costa chegou mesmo a ameçar demitir-se caso fosse aprovada a recuperação integral do tempo de serviço dos professores. Os comunistas justificam que “é preciso erradicar a injustiça de um apagão de tempo trabalhado, bem como, no caso dos docentes, de ultrapassagens de trabalhadores com mais tempo de serviço por outros com menos tempo de serviço” e que a apresentação desta proposta em sede de orçamento “contribui mais uma vez para que se alcance a resposta integral e justa ao descongelamento das progressões dos trabalhadores de carreiras, cargos ou categorias integradas em corpos especiais”.

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