Qual é o melhor vinho verde? À pergunta recorrente sobre o vinho verde, nasceu este ano uma resposta clara. Numa edição incomum, o concurso que aponta os “Melhores Vinhos Verdes” - em 2020 eleitos apenas por um júri nacional - criou uma nova categoria que destaca o néctar mais votado de toda a prova.
A Grande Medalha de Ouro foi atribuída ao Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019, escolhido como o melhor verde de 2020. O vinho que reuniu mais pontos na votação resultante da prova cega do júri, este ano apenas nacional, destaca-se e é, para Miguel Pinheiro, presidente Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes “um bom ponto de partida para descobrir a variedade de néctares” produzidos naquela que é a mais extensa região vinícola nacional, que abrange desde o grande Porto à fronteira minhota com Espanha.
A região, emblemática pelo seu Alvarinho e pródiga em castas como o Loureiro, tem vindo a evoluir e a prova disso são as novidades da eleição deste ano: o melhor vinho é da casta Avesso - que aliás se destacou nesta edição do concurso - e há cada vez mais vinhos de colheita igual ou inferior a 2017 a concurso, refletindo uma mudança de paradigma e evolução na produção dos verdes e sublinhando a crescente aposta no potencial de guarda dos vinhos da Região. Além do Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019, as várias escolhas do júri que analisou 243 amostras, em prova cega, resultou na eleição de 13 vinhos na categoria Ouro, 14 na categoria Prata e 149 na categoria Honra, num total de 177 vinhos premiados.
As categorias Grande Medalha de Ouro, Ouro e Prata totalizam 28 vinhos escolhidos em prova cega pelo painel de provadores nacionais: Além da Grande Medalha de Ouro, “entregue” ao Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019, o concurso Os Melhores Verdes 2020 destinguiu na Categoria Ouro também o Abcdarium Superior 2019 e o Casal da Torre de Vilar Escolha 2019, nas categorias de Vinho Verde Branco; o Abcdarium Escolha 2019 como Vinho Verde Rosado; o Dom Diogo Colheita Seleccionada Vinhão 2019, como Vinho Verde Tinto.
No que respeita às colheitas mais antigas, de 2017 ou anteriores, destacou-se o Pluma Reserva Alvarinho 2017; Já nos monocasta, Quinta de Alderiz Alvarinho 2019; Abcdarium Arinto 2019; Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019 e Opção Loureiro 2019 foram os selecionados nas respetivas castas autóctones, conquistanto o ouro na categoria de Vinho Verde de Casta o Quinta da Levada Azal 2019.
Já na categoria de Aguardente de Vinho Verde, venceu a Adega de Ponte da Barca Aguardente Vínica Velha XO; enquanto no espumante, Valados de Melgaço Reserva Extra Bruto Alvarinho 2017 foi eleito o melhor do ano. Na categoria de Vinho Regional Minho, destacou-se o Abcdarium Alvarinho 2019.
Nesta edição dos “Melhores Verdes”, que acontece há já duas décadas, e devido aos condicionalismos impostos pela pandemia de Covid-19, o júri foi constituído apenas por elementos nacionais que, mal terminou o confinamento decretado pelo estado de emergência, tiveram a seu cargo a tarefa de provar e eleger os melhores néctares. Foram eles Óscar Pereira (Direcção Regional da Agricultura e das Pescas do Norte), Luís Correia (Instituto Politécnico do Porto), dois representantes da Junta de Recurso (Carlos Teixeira e António Sousa), quatro elementos da Câmara de Provadores da CVRVV (Maria José Pereira, Sandra Pereira, Celeste Pereira, Bárbara Roseira) e José Augusto Moreira (Jornal Público).
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Qual é o melhor vinho verde? À pergunta recorrente sobre o vinho verde, nasceu este ano uma resposta clara. Numa edição incomum, o concurso que aponta os “Melhores Vinhos Verdes” - em 2020 eleitos apenas por um júri nacional - criou uma nova categoria que destaca o néctar mais votado de toda a prova.
A Grande Medalha de Ouro foi atribuída ao Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019, escolhido como o melhor verde de 2020. O vinho que reuniu mais pontos na votação resultante da prova cega do júri, este ano apenas nacional, destaca-se e é, para Miguel Pinheiro, presidente Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes “um bom ponto de partida para descobrir a variedade de néctares” produzidos naquela que é a mais extensa região vinícola nacional, que abrange desde o grande Porto à fronteira minhota com Espanha.
A região, emblemática pelo seu Alvarinho e pródiga em castas como o Loureiro, tem vindo a evoluir e a prova disso são as novidades da eleição deste ano: o melhor vinho é da casta Avesso - que aliás se destacou nesta edição do concurso - e há cada vez mais vinhos de colheita igual ou inferior a 2017 a concurso, refletindo uma mudança de paradigma e evolução na produção dos verdes e sublinhando a crescente aposta no potencial de guarda dos vinhos da Região. Além do Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019, as várias escolhas do júri que analisou 243 amostras, em prova cega, resultou na eleição de 13 vinhos na categoria Ouro, 14 na categoria Prata e 149 na categoria Honra, num total de 177 vinhos premiados.
As categorias Grande Medalha de Ouro, Ouro e Prata totalizam 28 vinhos escolhidos em prova cega pelo painel de provadores nacionais: Além da Grande Medalha de Ouro, “entregue” ao Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019, o concurso Os Melhores Verdes 2020 destinguiu na Categoria Ouro também o Abcdarium Superior 2019 e o Casal da Torre de Vilar Escolha 2019, nas categorias de Vinho Verde Branco; o Abcdarium Escolha 2019 como Vinho Verde Rosado; o Dom Diogo Colheita Seleccionada Vinhão 2019, como Vinho Verde Tinto.
No que respeita às colheitas mais antigas, de 2017 ou anteriores, destacou-se o Pluma Reserva Alvarinho 2017; Já nos monocasta, Quinta de Alderiz Alvarinho 2019; Abcdarium Arinto 2019; Quinta de Gomariz Colheita Seleccionada Avesso 2019 e Opção Loureiro 2019 foram os selecionados nas respetivas castas autóctones, conquistanto o ouro na categoria de Vinho Verde de Casta o Quinta da Levada Azal 2019.
Já na categoria de Aguardente de Vinho Verde, venceu a Adega de Ponte da Barca Aguardente Vínica Velha XO; enquanto no espumante, Valados de Melgaço Reserva Extra Bruto Alvarinho 2017 foi eleito o melhor do ano. Na categoria de Vinho Regional Minho, destacou-se o Abcdarium Alvarinho 2019.
Nesta edição dos “Melhores Verdes”, que acontece há já duas décadas, e devido aos condicionalismos impostos pela pandemia de Covid-19, o júri foi constituído apenas por elementos nacionais que, mal terminou o confinamento decretado pelo estado de emergência, tiveram a seu cargo a tarefa de provar e eleger os melhores néctares. Foram eles Óscar Pereira (Direcção Regional da Agricultura e das Pescas do Norte), Luís Correia (Instituto Politécnico do Porto), dois representantes da Junta de Recurso (Carlos Teixeira e António Sousa), quatro elementos da Câmara de Provadores da CVRVV (Maria José Pereira, Sandra Pereira, Celeste Pereira, Bárbara Roseira) e José Augusto Moreira (Jornal Público).