Gonçalo Afonso Dias, artes e ofícios: Jornal “O Público” promove violação do Regulamento Deontológico entre arquitectos.

12-01-2020
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Depois do polémico “Concurso” para escolher "O Maior Português" entre uma lista de 100 personalidades de diversas épocas, seguiu-se a eleição das “7 Maravilhas de Portugal”.Simultaneamente o jornal O “Público”, com a mediocridade que já vai sendo a sua “imagem de marca”, lança uma “gracinha” a que chamou “Os 7 Horrores de Portugal”.Enquanto as “7 Maravilhas” pertencem todas ao passado e são mais ou menos consensuais (dentro do estilo) os “7 Horrores” levantam, quanto a mim, outro tipo de questões;Desde logo a selecção foi feita a partir da opinião (não fundamentada) de um grupo de sete “especialistas” maioritariamente arquitectos (6) alguns com responsabilidades e/ou cargos na Direcção da Ordem dos Arquitectos Portugueses (O-A).A relação de proximidade e/ou cumplicidade entre a generalidade dos “sábios” escolhidos é confrangedora. A pressa com que esse jornal tentou tirar partido da iniciativa original também.É de um indiscritível mau gosto e falta de bom-senso arquitectos em actividade, apontarem publicamente obras de colegas no âmbito de uma aparvalhada e interesseira escolha de “horrores arquitectónicos”.O que é estranho é que, alguns deles até já foram amigos ou “próximos” dos seus (agora) alvos.Mais estranho ainda é que até partilham interesses quando convém(basta analisar a lista dos nomes da Comissão de Honra da Candidatura “Unir Lisboa”).Mais grave do que a tentação para o disparate é a clara violação do Regulamento Deontológico (artº 4) a que estão obrigados todos os arquitectos portugueses inscritos na O-A e em actividade.Por fim, de entre os arquitectos “engraçados” com obra feita (parte deles “é mais é bolos”) nem todos podem cuspir para o ar já que assinaram obras que não destoariam dessa Lista Negra caso o “Júri” fosse menos homogéneo.Não vou apontar casos particulares (vontade não me falta) para não dar crédito àqueles iluminados escribas que querem à força fazer da Blogosfera um “ninho de víboras”.Agora que estão na moda os “processos em cima” não me admirava nada que, por exº, o arquitecto Tomaz Taveira , um dos “premiados” puxasse dos galões e entalasse os seus admiradores do “Público”. Bem vistas as coisas…


Depois do polémico “Concurso” para escolher "O Maior Português" entre uma lista de 100 personalidades de diversas épocas, seguiu-se a eleição das “7 Maravilhas de Portugal”.Simultaneamente o jornal O “Público”, com a mediocridade que já vai sendo a sua “imagem de marca”, lança uma “gracinha” a que chamou “Os 7 Horrores de Portugal”.Enquanto as “7 Maravilhas” pertencem todas ao passado e são mais ou menos consensuais (dentro do estilo) os “7 Horrores” levantam, quanto a mim, outro tipo de questões;Desde logo a selecção foi feita a partir da opinião (não fundamentada) de um grupo de sete “especialistas” maioritariamente arquitectos (6) alguns com responsabilidades e/ou cargos na Direcção da Ordem dos Arquitectos Portugueses (O-A).A relação de proximidade e/ou cumplicidade entre a generalidade dos “sábios” escolhidos é confrangedora. A pressa com que esse jornal tentou tirar partido da iniciativa original também.É de um indiscritível mau gosto e falta de bom-senso arquitectos em actividade, apontarem publicamente obras de colegas no âmbito de uma aparvalhada e interesseira escolha de “horrores arquitectónicos”.O que é estranho é que, alguns deles até já foram amigos ou “próximos” dos seus (agora) alvos.Mais estranho ainda é que até partilham interesses quando convém(basta analisar a lista dos nomes da Comissão de Honra da Candidatura “Unir Lisboa”).Mais grave do que a tentação para o disparate é a clara violação do Regulamento Deontológico (artº 4) a que estão obrigados todos os arquitectos portugueses inscritos na O-A e em actividade.Por fim, de entre os arquitectos “engraçados” com obra feita (parte deles “é mais é bolos”) nem todos podem cuspir para o ar já que assinaram obras que não destoariam dessa Lista Negra caso o “Júri” fosse menos homogéneo.Não vou apontar casos particulares (vontade não me falta) para não dar crédito àqueles iluminados escribas que querem à força fazer da Blogosfera um “ninho de víboras”.Agora que estão na moda os “processos em cima” não me admirava nada que, por exº, o arquitecto Tomaz Taveira , um dos “premiados” puxasse dos galões e entalasse os seus admiradores do “Público”. Bem vistas as coisas…

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