l o n g i t u d e s: Resenha do SUMI-Ê por Vivian de Moraes

14-12-2019
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As vagas na poesia oriental de Nydia Bonetti

05/03/2014

"Sumi-ê", livro de inspiração japonesa de Nydia Bonetti, é um desses livros de poesia que encantam. Com recortes delicados, abordando ora uma flor, ora um regato, com muita simplicidade e beleza, o livro é como o mar: quando se apaga lentamente a flor, surge devagar uma nova imagem da natureza, como uma árvore velha, que logo também se apagará para dar lugar, novamente, à flor primeva. É o movimento das vagas no mar, embora, no livro, a água seja doce.É uma obra completa, bem pensada, cativante, que, ao seu fim, dá a sensação, ao leitor, de ter recebido uma mensagem inteira: a mensagem de que, em cada detalhe do mundo natural, há uma infinidade de significações humanas que se lhes pode atribuir: força, graça, alegria, paz; enfim, infinitas verdades.Nydia Bonetti se inscreve na literatura nacional como uma grande autora, e sua graça e beleza, a cada verso, tem a força de um mundo feminino, delicado, mas forte e sempiterno. Vale a pena fluir cada verso, cada palavra de "Sumi-ê".
Vivian de Moraes


As vagas na poesia oriental de Nydia Bonetti

05/03/2014

"Sumi-ê", livro de inspiração japonesa de Nydia Bonetti, é um desses livros de poesia que encantam. Com recortes delicados, abordando ora uma flor, ora um regato, com muita simplicidade e beleza, o livro é como o mar: quando se apaga lentamente a flor, surge devagar uma nova imagem da natureza, como uma árvore velha, que logo também se apagará para dar lugar, novamente, à flor primeva. É o movimento das vagas no mar, embora, no livro, a água seja doce.É uma obra completa, bem pensada, cativante, que, ao seu fim, dá a sensação, ao leitor, de ter recebido uma mensagem inteira: a mensagem de que, em cada detalhe do mundo natural, há uma infinidade de significações humanas que se lhes pode atribuir: força, graça, alegria, paz; enfim, infinitas verdades.Nydia Bonetti se inscreve na literatura nacional como uma grande autora, e sua graça e beleza, a cada verso, tem a força de um mundo feminino, delicado, mas forte e sempiterno. Vale a pena fluir cada verso, cada palavra de "Sumi-ê".
Vivian de Moraes

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