...pro-diario da Aldeia Rica: onde nós não estivermos outros estarão por nós...

14-11-2019
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«O cálice»

«António José Seguro
tocou a corneta: eleições, sim, estamos preparados. Bravo! Mas como espera
Seguro conseguir eleições antecipadas? E, já agora, como tenciona ele promover
a renegociação (necessária) do programa de ajustamento? A resposta para estas
questões é básica: nada, rigorosamente nada, está nas suas mãos. Para começar,
a queda do governo pressupõe a falência da coligação para o ano. Um cenário possível,
admito, mas que depende exclusivamente da vontade de Portas. Ou de Passos. Ou
de ambos. Não do PS e da minoritária oposição parlamentar. Finalmente, é
imperioso renegociar juros e prazos? Afirmativo. Mas que teria Seguro para
propor se, alçado ao poder, os nossos parceiros internacionais não estivessem
para aí virados? Rasgar unilateralmente o acordo? Sair do euro? Processar a
sra. Merkel pelos danos causados? Seguro fala e fala e fala porque, no fundo,
ele sabe que ainda existe um abismo confortável entre o PS e o cálice
envenenado.» por João
Pereira Coutinho, no CM lido no Portugal dos Pequeninos

 

As coisas são o que são

António José Seguro anda
em "excursão" político-partidária pelo país. Foi a empresas, escolas,
universidades. Aparece na rua, dentro de casa, à porta de entrada ou de saída.
Vê-se em púlpitos verdejantes. Os media dão-lhe corda. Não tenho a certeza que
o "povo" lhe dê a mesma corda. Todavia, as coisas são sempre como, há
muitos anos e num contexto político naquele momento muito difícil (Soares
"passar" à segunda volta das presidenciais em 1986), me dizia o
saudoso José Ribeiro da Fonte: onde nós não estivermos outros estarão por nós. por
João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos

«O cálice»

«António José Seguro
tocou a corneta: eleições, sim, estamos preparados. Bravo! Mas como espera
Seguro conseguir eleições antecipadas? E, já agora, como tenciona ele promover
a renegociação (necessária) do programa de ajustamento? A resposta para estas
questões é básica: nada, rigorosamente nada, está nas suas mãos. Para começar,
a queda do governo pressupõe a falência da coligação para o ano. Um cenário possível,
admito, mas que depende exclusivamente da vontade de Portas. Ou de Passos. Ou
de ambos. Não do PS e da minoritária oposição parlamentar. Finalmente, é
imperioso renegociar juros e prazos? Afirmativo. Mas que teria Seguro para
propor se, alçado ao poder, os nossos parceiros internacionais não estivessem
para aí virados? Rasgar unilateralmente o acordo? Sair do euro? Processar a
sra. Merkel pelos danos causados? Seguro fala e fala e fala porque, no fundo,
ele sabe que ainda existe um abismo confortável entre o PS e o cálice
envenenado.» por João
Pereira Coutinho, no CM lido no Portugal dos Pequeninos

 

As coisas são o que são

António José Seguro anda
em "excursão" político-partidária pelo país. Foi a empresas, escolas,
universidades. Aparece na rua, dentro de casa, à porta de entrada ou de saída.
Vê-se em púlpitos verdejantes. Os media dão-lhe corda. Não tenho a certeza que
o "povo" lhe dê a mesma corda. Todavia, as coisas são sempre como, há
muitos anos e num contexto político naquele momento muito difícil (Soares
"passar" à segunda volta das presidenciais em 1986), me dizia o
saudoso José Ribeiro da Fonte: onde nós não estivermos outros estarão por nós. por
João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos

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